When I find out all the reasons Maybe I'll find another way Find another day With all the changing seasons of my life Maybe I'll get it right next time
Você está na beira do abismo, a muito tempo
Você já desistiu, cansou de verdade.
Você sente o vento em seu rosto, que levam suas lagrimas
mas uma vez você pensa em pular, você perdeu suas esperanças.
E ninguem virá para te ajudar, você olha para trás,
tentando ainda encontrar alguem,
que lhe estenda a mão e diga: Não pule! eu ainda estou aqui.
Mas você sabe que ninguem se importa.
Pessoas importantes se importariam?
eles estão la embaixo, esperando que você pule,
e eles não se importam com você.
Mas se apenas alguem, se importasse, será que você pularia?
But how can I protect you
or try not to neglect you ?
when you won´t take the love I have to give
Fallen Angel,why do you cry?
Your tears wetting the world,
and you sulk into sadness
I wish I to help you
I want to hold you
and tell you it is alright....
Fallen Angel, do you feel alone?
You need not be, if you choose.
Raise yourself, as you once did.
For you are still divine
Just without your knowledge for now.
Fallen Angel, how I love you..
Your tears, are still falling
like a soft stream flowing..
Crying onto the earth
and the stars do wince at your pain
Fallen Angel, how I wish it were all well.
I wish for your happiness
to put a smile upon your face
Awake, Angel, from your depression
Fallen Angel, embrace the light..
While you may see yourself trapped now
in a void and eclipsed world of sadness
You will break free, you will escape
Fallen Angel, for how long?
Your wings will spread high and fly
and you shall be free
The chains of sadness shall be shattered.
And by your power will we all hope.
and from a fallen Angel...
such as your self we learn...
Por que ter vergonha de admitir um amor, não podemos ter vergonha de nada e de ninguém temos que ser quem somos e mostrar para pessoa que somos a melhor opção para ela, e é isso que eu estou fazendo sendo que a pessoa é dificil de entender.
Detesto pessoas lezadas hehehe.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
OLHOS FECHADOS
Conversa fiada, papo velho, de que só enxergamos
o que queremos, e não importa, o que,
o mundo nos diga, o que todos nos mostrem,
e nem o que se revele a nossa frente.
Muito menos as pistas que nos são reveladas,
nem os caminhos que aparecem em nossa frente,
pois suas curvas, para nós parecem sempre retas.
Mesmo que encontramos motivos, e explicações,
para tudo que venha de encontro ao que queremos,
ao que temos certeza, mesmo se no fundo lutamos
contra isso, pois nosso coração sente a verdade,
mas não queremos entender, não conseguiriamos.
E se tudo está contra
o nosso parecer, e nós mesmo assim,
só vesmo o que queremos ver.
Escrito por Tristan às 19h15
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EL RELOJ
E mesmo olhando para ele,
e apenas assistindo seus ponteiros,
em movimento, e vendo o porque?
de alguns atos, ou assitndo mitos
serem totalmente derrubados.
Lendas cairem por terra abaixo.
E se passam as horas e os dias
e a distancia de tantas coisas
que jamais estiveram perto.
Degrau por degrau, você sobe,
e o relogio, está contra você.
Será que você consegue chegar a tempo?
Há males que vem para bem, será?
A cada dia menos coisas, e ai pensamos não da mesmo para se ter tudo,
mesmo que o tudo seja tão pouco.
Porque? gostaria muito de saber.
Mas creio que não será possivel, então o negócio e continuar vivendo.
Não se pode ganhar todas não é?
Só algumas vezes eu gostaria de ganhar porque eu não?
Não sou o tipo de pessoa que escapa facilmente das coisas ou que elas deem certo.
Não se pode servir a Deus e ao diabo
frase interessante, pena que foi pra min.
Nesse caso creio que o diabo sou eu mesmo que por vaidade, soberba,
e até para provar que sou meu proprio senhor, faço mal a mim mesmo.
Pois em geral desejamos tudo aquilo que não podemos ter principalmente a liberdade.
naturaleza muerta
naturaleza muerta
No ha salido el sol y Ana e Miguel ya prendem llama.
Ella sobre él. hombre e mujer deshacen la cama.
Y el mar que está loco por Ana prefiere no mirar.
Los celos no perdonam al agua, ni as algas ni la sal.
Al amanecer ya está Miguel sobre su barca.
Dame um beso amor, y espera queita junto a la playa.
Y el mar murmura en su lenguaje: -madito pescador!
Despídete de ella no quiero compartir su corazón.
Y llorar, y llorar y llorar por él. y esperar, y esperar y esperar de pie.
en la orillha a que vuelva Miguel.
Dicen en la aldeia que esa roca blanca es Ana.
Cubierta de sal y de coral espera en la playa.
No espereres mas, ninã de piedra. Miguel no vai volver.
El mar le tiene preso, por no querer cederle a una mujer.
Y llorar, y llorar y llorar por él. y esperar, y esperar y esperar de pie.
en la orillha a que vuelva Miguel.
Incluso hay gente que asegura, que quando hay tempestad.
Las olas las provocas, Miguel luchando a muerte con el mar.
Y llorar, y llorar y llorar por él. y esperar, y esperar y esperar de pie.
en la orillha a que vuelva Miguel.
Y llorar, y llorar y llorar por él. y esperar, y esperar y esperar de pie.
en la orillha a que vuelva Miguel.
É hora de pôr em prática os mandamentos do Garfield.
1-Viva para descansar;
2-Ame a sua cama, ela é o seu templo;
3-Se vir alguém descansando, ajude-o;
4-Descanse de dia para poder dormir à noite;
5-O trabalho é sagrado, não toque nele!
6-Nunca deixe para fazer amanhã, o que você pode fazer depois de amanhã;
7-Trabalhe o menos possível; o que tiver para ser feito, deixe que outra pessoa faça;
8-Calma! Nunca ninguém morreu por descansar;
9-Quando sentir desejo de trabalhar, sente-se e espere que ele passe;
10-Não se esqueça: trabalho é saúde, deixe o seu para os doentes.
Escrito por Tristan às 17h01
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27/02/2006
DEZ COISAS QUE EU ODEIO EM VOCÊ!!!
"Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio como dirigi o meu carro
E odeio seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando me faz rir muito
Mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar"
Não existe uma declaração mais linda !!!
Mudando do vinho pra a agua e suja!
Será que eu odeio esse dia ainda, ha não sei, sei apenas que inimigos são sempre inimigos, mesmo que se passe uma eternidade.
Desejo do fundo de minha alma, poder te encontrar para poder descarregar em cima de você, seu ser maldito, todo meu ódio, te levar junto comigo pra o inferno e la podermos acertar nossas contas.
E te fazer sofrer aos poucos, como vingança por todos esses anos. Nos ainda iremos nos encontrar.
Escrito por Tristan às 10h26
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26/02/2006
APENAS UM JOGO
SOMOS APENAS PEÇAS DE UM TABULERIO DE XADREZ, NOS MOVIMENTAMOS SEMPRE DA MESMA FORMA, AS VEZES SOMOS PREVISÍVEIS, HORAS, NÃO.
MAS QUEM NOS CONHECE SEMPRE SABE ONDE IREMOS PARAR.
O bispo nesse tabuleiro, um bispo amargo, errado, que se mantem em seu local.
E errado, já não joga mais pelo seu lado. imponente mas coração fraco.
Enquanto o peão adversário, sabe das fraquezas do bispo e sabe que ele jamais o atacaria.
Ele faz o que quiser com o bispo, fazendo com que ele desobedeça as ordens do rei e o deixe desprotegido.
O bispo alia-se a adversários apenas por causa desse peão.
Adversários que são tão bons, que se saem melhores que seus proprios aliados.
Então o bispo passa a ter sentimentos bons par com eles.
O bispo tem inveja das torres e de seu movimento direto, ou da versatilidade da rainha que chega onde quiser e derruba seus adversários.
Com seus movimentos em diagonal o bispo da voltas pra chegar onde quer.
O peão com passos curtos, mais ageís, esconde seu jogo. Tem várias peças perigosas a sua defesa.
O bispo tem aliados importantes, mas as vezes eles atrapalham.
Ele não escuta seus amigos dizerem: derrube logo, isso não é bom.
E outros que o derrubam psicológicamente, dizendo: Esse peão quer te fazer de otario e derrubar você.
Mas o bispo não deseja escutar isso, mas acaba acreditando e quando finalmente resolve desistir.
O peão sempre faz algo, para que o bispo não deixe de se interessar.
O bispo sofre e tenta odia-lo, mas não pode.
E o bispo passa o jogo inteiro tentando chegar nesse peão tão protegido por varias peças ao seu redor.
Esse peão nunca precisa fazer absolutamente nada.
O bispo eclesiastico, mas sem fé, castigado e por muitos odiado. e esse peão tem tudo que o bispo jamais poderia ter, a inveja corroi o bispo, e outros sentimentos que o bispo não sabe definir quais são. seus aliados dizem: obssesão.
Seus aliados dizem: o dia que você ganhar esse jogo, não terá mais graça, porque você apenas se interessa pelo que não pode ter.
O peão leva o bispo que é tão imponente pra o chão, e de que serve poderes se esses caem com tanta facilidade.
Fora de controle, e ele precisa se curar. tem medo, paixão, milhares de coisas passam na cabeça desse nobre. de coração podre. Se sente sujo por trair seus ideiais, e querer o inimaginável.
Esse ser imponente soberbo que se curva perante seus sentimentos. castigo! castigo!
O peão não é culpado a culpa é apenas do bispo, que se excedeu.
Mas o peão é como Narciso. e gosta de admiração.
Porque perder os olhos de ser tão odioso, mesmo sendo apenas por vingança.
Ah peão malvado, apenas um olhar e você mataria esse ser tão poderoso.
Que já perdeu o jogo pra você.
Don't make no sense to me
Don't make no sense to me
Sabe um dos motivos de alguem se tornar um escritor?
Quando ele começa escrever, para alguem.
E quer muito que essa pessoa leia seus pensamentos.
Talvez para que ela o conheça profundamente!
E veja aquilo que normalmente as pessoas não poderiam ver.
Bad obssession
A partir de que ponto podemos dizer que a paixão, passa a se tornar obssesão?
Pequenas caprichos que somente a paixão nos permite ter ou fazer,
a olhos alheios podem se tornar obssesão.
O ser humano tem sempre a esperança,
de poder mudar o pensamento dos outros.
Ele tenta chamar a atenção de todas as maneiras possiveis
Tenta fazer com que aquela pessoa, passe a ve-la,
Quem sabe.... com os olhos que ela sempre sonhou.
E até passam a delirar que o que, elas acham importantes
para a outra pessoa seria também.
Comete atos, com a esperança de terem sido notados.
Muitas das vezes mera ilusão.
São apenas enganos da paixão.
Escrito por Tristan às 00h01
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02/03/2006
Subindo nas ruinas dos meus sonhos retorcidos
CARTA PARA MEU AMIGO
Amigo tento entender o que você está sentindo, apesar de sentimentos, para cada pessoa serem diferentes.
As vezes escolhemos ou somos escolhidos nem sempre a contento de todos.
O bom seria se sempre que escolhecemos fossemos também escolhidos,
mas nem sempre isso acontece.
As vezes sonhamos muito alto. mas pera ai, quais sonhos são muito altos para nós?
Se não, não chamariamos de sonhos. Será que são sonhos? apenas, porque...
amamos o bonito? ou ao que nossos olhos parece bonito.
Amigo olhe em volta e veja que as vezes somos tudo para alguem.
E as vezes, nada pra alguem que queremos.
mas meu amigo, não existe ninguem que mereça seu sofrimento.
Palavras faceis de dizer quando não se ama. sei sei....
A pior coisa e amar alguem que so ti vê como um amigo.
Se essa pessoa pelo memos te ama-se como eu amo, meu amigo...
Sei que você já ficaria feliz.
Sei que é ruim ter que ver a pessoa que se ama, e não poder toca-la.
Sabe quando começa a ficar terrivel, não é quando passamos a odia-la.
E sim quando passamos a desejar seu bem. acima do nosso, ai não tem mais jeito.
Meu amigo....
Quando passamos a dizer: Te desejo toda felicidade do mundo.. e outras coisas assim.
Quando nos conformamos de amar sozinhos,
e que o objeto de nosso desejo, nunca será nosso.
E passamos a dizer a frase:
Se você não me amar, eu te amarei por nós dois.
Desejo do fundo do meu coração, que seja uma paixão,
que passa como uma tempestade arrasadora. mas se vai com o tempo.
Que faz você sofrer intensamente, dando até vontade de morrer.
Que faz você se tornar obssesivo, mas que um dia você acorda e pensa porque?
e pensar ainda bem que acabou...
Que não seja amor que não se vai assim facilmente,
que mesmo que passe os anos você sempre olhara para aquela pessoa e sofrerá
que você deixará de ser amado e de amar outras pessoas,
mesmo sabendo que não tem chance.
que faz com que você não veja outras pessoas ao seu redor.
que não de valor a nada, e só ao seu ser amado.
Que faria você dizer:
Eu amarei por toda a minha vida...
Ao fim....
Amigo, desejo toda felicidade do mundo para você,
Sei que você vai estranhar....
Será que esse trecho é um cliche para quem ama sem ser amado.
Independente de gostar ou não do guns ou das musicas deles, apenas gosto da letra dessa musica pois ela
vai até o fundo de meu sub-consciente, e há dias que não veja mais nada a minha frente e me identifico com essa letra.
Guns N' Roses - Estranged
Quando você está conversando consigo mesmo
E ninguém está em casa
Veja alem de você
Você veio para este mundo sozinha...
Então ninguém nunca te falou, baby, como é pra ser
Então o que vai acontecer com você, baby, acho que você vai ter
que esperar e ver
Velho no coração, mas eu só tenho 28
Eu sou jovem demais para deixar o amor quebrar meu coração
Jovem no coração, mas está ficando muito tarde
Para nos encontrarmos tão separados
Eu não sei como você deveria me encontrar mais tarde
E o que mais você poderia me perguntar
Como você pode dizer que eu nunca precisei de você?
Quando você levou tudo
Eu disse, você levou tudo de mim
Jovem no coração e esta ficando tão difícil esperar
Quando ninguém que eu conheça parece poder me ajudar agora
Velho no coração, mas eu não deveria hesitar
Se eu estou para achar meu próprio caminho
Continuo falando comigo mesmo
E ninguém está em casa
(sozinho)
Então ninguém nunca nos contou, baby
Como deveria ser
O que vai acontecer conosco, baby
Acho que nós teremos que esperar e ver
Quando eu achar todas as razões
Talvez eu ache outro caminho
Ache outro dia
Com todas essa mudanças de estação na minha vida
Talvez eu esteja certo da próxima vez
E agora que você tinha estado pra baixo
Tinha sua cabeça nas nuvens
Você está de volta no chão
Não fale tão alto
E não ande tão orgulhosa
Mais nenhuma vez, e pelo que?
Bem, eu pulei no rio,
Muitas vezes para voltar para casa
Estou aqui fora na minha, e me sentindo sozinho
Se isso não mostrar, dê tempo
Para ler entre as linhas
Pois eu vejo que a tempestade está se aproximando
E as ondas, elas ficam tão fortes
Parece que tudo que nós sempre soubemos está aqui
Porque eu deveria afundar e morrer?
Eu nunca encontrarei alguém para te substituir
Acho que terei que fazer disto verdade, agora
Agora, oh agora
Sem você
Eu soube que a tempestade estava se aproximando
E todos os meus amigos disseram que eu estava alto
Mas tudo que nós sempre soubemos, querida
Eu nunca quis morrer
Esta musica é em homenagem a um livro, apenas um livro,
sem muita importância, que pena!
Eu a escutei, andando com ele nas mãos.
Cazuza - Codinome Beija-Flor
by Cazuza
PRA QUE MENTIR
FINGIR QUE PERDOOU
TENTAR FICAR AMIGOS
SEM RANCOR
A EMOÇÃO ACABOU
QUE COINCIDÊNCIA É O AMOR
A NOSSA MÚSICA NUNCA
MAIS TOCOU
PRA QUE USAR
DE TANTA EDUCAÇÃO
PRA DESTILAR
TERCEIRAS INTENÇÕES
DESPERDIÇANDO O MEU MEL
DEVAGARZINHO FLOR EM FLOR
ENTRE OS MEUS INIMIGOS,
BEIJA-FLOR
EU PROTEGI TEU NOME
POR AMOR
EM UM CODINOME BEIJA-FLOR
NÃO RESPONDA NUNCA
MEU AMOR
PRA QUALQUER UM NA RUA
BEIJA-FLOR
QUE SÓ EU QUE PODIA
DENTRO DA TUA ORELHA FRIA
DIZER SEGREDOS
DE LIQÜIDIFICADOR
VOCÊ SONHAVA ACORDADA
UM JEITO DE NÃO SENTIR DOR
PRENDIA O CHORO
E AGUAVA O BOM DO AMOR
PRENDIA O CHORO
E AGUAVA O BOM DO AMOR
I SAID TO YOU:
WE ARE GODS.
MY FRIEND I´LL TALK
TO YOU, MORE ONLY TIME
PLASE UNDERSTAND!
Meu amigo, meu amore: Tu viestes de onde vim,
Não lamente por esses pobres mortais,
Você sabe que jamais poderá ser igual a eles
e não os inveje, pois eles que nos invejam.
Nos temen por não nos conhecer, por
não nos enxergar, e mesmo se pudessem
nos ver claramente, não conseguiriam
compreender.
Temen a nós por seremos seres misteriosos,
por sermos frios, apesar de haver falhas,
mas os mortais não podem jamais perceber.
Somos superiores a esses reles mortais.
Os assistimos de cima, e eles nos vem ao
longe apenas de baixo, e temen chegar
perto de nós. Perto de nossa figura imponente.
Deuses não derraman lagrims por mortais.
Não descem a terra por eles.
Jamais saem de seu trono.
Mesmo que o ser mortal possa ter
encanto os deuses com sua beleza e graça.
Não podemos deixar jamais que nos alcamcem.
E se eles nos temem e não conseguem nos amar
apenas temer.
Assim é a sina de seres superiores como nós.
Temos tudo que os mortais gostariam de ter.
Mas o tudo também tem seu preço.
A solidão.
Assista de seu trono imponente,
o dom que nos foi dado e não o jogue fora!
COMO NOSSOS PAIS
É inegavel que herdemos velhos habitos,
que mesmo sendo completamente diferentes deles,
até não se dando muito bem.
Acabamos no fundo sendo como eles.
Quando nos pegamos fazendo ou gostando
de algumas coisas que eles faziam.
Velhos habitos como gostar de assistir determinados
filmes antigos e depois você lembra com quem você via.
A maneira de arrumar o jornal sempre certinho,
quem será fazia isso.
Ou de arrumar o dinheiro com todas as notas,
viradas para o mesmo lado.
Ou comer maça e pera com faca,
alguns erros de linguagem como
cinoura. ai ai ai.
São pequenos habitos herdados.
Até sonhar com a profissão do pai,
No fundo somos o reflexo deles!
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
LENDAS DE YEMOEJÁ
LENDAS DE YEMOEJÁ
(1). Yemanjá joga búzios na ausência de Orunmilá
Iemanjá e Orunmilá eram casados. Orunmilá era um grande adivinho, com seus dotes sabia interpretar os segredos dos búzios. Certa vez Orunmilá viajou e demorou para voltar e Iemanjá viu-se sem dinheiro em casa, Então, usando o oráculo do marido ausente, passou a atender uma grande clientela e fez muito dinheiro.
No caminho de volta para casa, Orunmilá ficou sabendo que havia em sua aldeia uma mulher de grande sabedoria e poder de cura, que com a perfeição de um babalaô jogava búzios. ficou desconfiado, quando voltou, não se apresentou a Iemanjá, preferindo vigiar, escondido, o movimento em sua casa.
Não demorou a constatar que era mesmo a sua mulher a autora daqueles feitos, Orunmilá repreendeu duramente Iemanjá, ela disse que fez aquilo para não morrer de fome, mas o marido contrariado a levou perante Olofim-Olodumare.
Olofim reiterou que Orunmilá era e continuaria sendo o único dono do jogo oracular que permite a leitura do destino, Ele era o legítimo conhecedor pleno das histórias que forma a ciência dos dezesseis odus. Só o sábio Orunmilá pode ler a complexidade e as minúcias do destino, mas reconheceu que Iemanjá tinha um pendor para aquela arte, pois em pouco tempo angariara grande freguesia.
Deu a ela então autoridade para interpretar as situações mais simples, que não envolvessem o saber completo dos dezesseis odus, assim as mulheres ganharam uma atribuição antes totalmente masculina.
Notas bibliográficas
(2). Iemanjá ganha o poder de cuidar de todas as cabeças
Olodumaré fez o mundo e repartiu entre os orisás vários poderes, dando a cada um reino para cuidar.
A Exú deu o poder da comunicação e a posse das encruzilhadas. A Ogum o poder de forjar os utensílios para agricultura e o domínio de todos os caminhos. A Oxóssi o poder sobre a caça e a fartura. A Obaluaiyê o poder de controlar as doenças de pele. Oxumaré seria o arco-íris, embelezaria a terra e comandaria a chuva, trazendo sorte aos agricultores. Xangô recebeu o poder da justiça e sobre os trovões. Oyá reinaria sobre os mortos e teria poder sobre os raios. Ewá controlaria a subida dos mortos para o orum, bem como reinaria sobre os cemitérios. Oxum seria a divindade da beleza, da fertilidade das mulheres e de todas as riquezas materiais da terra, bem como teria o poder de reinar sobre os sentimentos de amor e ódio. Nanã recebeu a dádiva, por sua idade avançada, de ser a pura sabedoria dos mais velhos, além de ser o final de todos os mortais; nas profundezas de sua terra, os corpos dos mortos seriam recebidos. Além disso do seu reino sairia a lama da qual Oxalá modelaria os mortais, pois Odudua já havia criado o mundo. Todo o processo de criação terminou com o poder de Osoguian que inventou a cultura material.
Para Yemanjá, Olodumare destinou os cuidados da casa de Osalá, assim como a criação dos filhos e de todos os afazeres domésticos.
Yemanjá trabalhava e reclamava de sua condição de menos favorecida, afinal, todos os outros deuses recebiam oferendas e homenagens e ela, vivia como escrava.
Durante muito tempo Yemanjá reclamou dessa condição e tanto falou, nos ouvidos de Osalá, que este enlouqueceu. O ori (cabeça) de Oxalá não suportou os reclamos de Yemanjá.
Oxalá ficou enfermo, Yemanjá deu-se conta do mal que fizera ao marido e, em poucos dias curou Oxalá.
Oxalá agradecido foi a Olodumare pedir para que deixasse a Iemanjá o poder de cuidar de todas as cabeças. Desde então Iemanjá recebe oferendas e é homenageada quando se faz o bori (ritual propiciatório à cabeça) e demais ritos à cabeça.
(3). Iemanjá chorou e formou um rio que corre para o mar
Iemanjá teve muitos problemas com os filhos. Ossain, o mago, saiu de casa muito jovem e foi viver na mata virgem estudando as plantas. Contra os conselhos da mãe, Oxóssi bebeu uma poção dada por Ossain e, enfeitiçado, foi viver com ele no mato. Passado o efeito da poção, ele voltou para casa mas Iemanjá, irritada, expulsou-o. Então Ogum a censurou por tratar mal o irmão. Desesperada por estar em conflito com os três filhos, Iemanjá chorou tanto que se derreteu e formou um rio que correu para o mar.
LENDAS DE IROKO
LENDAS DE IROKO
(1). As mulheres da aldeia não engravidavam e tiveram a ideia de recorrer aos poderes de Iroco. Juntaram-se em círculo ao redor da árvore sagrada, tendo o cuidado de manter as costas voltadas para o tronco. Não ousavam olhar a grande planta, pois, os que olhavam Iroco de frente enlouqueciam e morriam. Suplicaram-lhe filhos e ele quis saber o que teria em troca. Cada uma prometia o que o marido tinha para dar: milho, inhame, frutas, cabritos e carneiros. Uma delas, chamada Olurombi, era a mulher do entalhador e seu marido não tinha nada daquilo para oferecer. Desesperada, prometeu dar a Iroco o primeiro filho que tivesse. Nove meses depois a aldeia alegrou-se com o choro de muitos recém-nascidos e as mães foram levar a Iroco suas oferendas. Olurombi contou a história ao marido, mas não pôde cumprir sua promessa. Ela e o marido apegaram-se demais ao menino prometido. No dia da oferenda, Olurombi ficou de longe, segurando nos braços trémulos, temerosa, o filhinho tão querido. O tempo passou e ela mantinha a criança longe da árvore. Mas um belo dia, passava Olurombi pelas imediações do Iroco, quando, no meio da estrada, bem na sua frente, saltou o temível espírito da árvore. Disse Iroco: “Tu me prometeste o menino e não cumpriste a palavra dada. Transformo-te então num pássaro, para que vivas sempre aprisionada em minha copa.” Transformou Olurombi num pássaro que voou para a copa de Iroco para ali viver para sempre. O entalhador a procurou, em vão, por toda parte. Todos os que passavam perto da árvore ouviam um pássaro que cantava, dizendo o nome de cada oferenda feita a Iroco. Até que um dia, quando o artesão passava perto dali, ele próprio escutou o tal pássaro, que cantava assim: “Uma prometeu milho e deu o milho; Outra prometeu inhame e trouxe inhames; Uma prometeu frutas e entregou as frutas; Outra deu o cabrito e outra, o carneiro, sempre conforme a promessa que foi feita. Só quem prometeu a criança não cumpriu o prometido.” Ouvindo o relato de uma história que julgava esquecida, o marido de Olurombi entendeu. Sim, só podia ser Olurombi, enfeitiçada por Iroco. Ele tinha que salvar sua mulher! Mas como, se amava tanto seu pequeno filho? Foi à floresta, escolheu o mais belo lenho de Iroco, levou-o para casa e começou a entalhar. Da madeira entalhada fez uma cópia do rebento, o mais perfeito boneco que jamais havia esculpido, com os doces traços do filho, sempre alegre, sempre sorridente. Poliu e pintou o boneco com esmero, preparando-o com a água perfumada das ervas sagradas. Vestiu a figura de pau com as melhores roupas do menino e a enfeitou com ricas jóias de família e raros adornos. Quando pronto, ele levou o menino de pau a Iroco e o depositou aos pés da árvore sagrada. Iroco gostou muito do presente, o menino que tanto esperava! Sorria sempre, jamais se assustava quando seus olhos se cruzavam. Não fugia como os demais mortais, não gritava de pavor e nem lhe dava as costas, com medo de o olhar de frente. Embalando a criança, seu pequeno menino de pau, batia ritmadamente com os pés no solo e cantava animadamente. Devolveu a Olurombi a forma de mulher que, aliviada e feliz, voltou para casa e para o marido artesão e o filho, já crescido e livre da promessa. Dias depois, os três levaram para Iroco muitas oferendas. Levaram ebós de milho, inhame, frutas, cabritos e carneiros, laços de tecido de estampas coloridas para adornar o tronco da árvore. Eram presentes oferecidos por todos os membros da aldeia, felizes e contentes com o retorno de Olurombi. Até hoje todos levam oferendas a Iroco. Porque Iroco dá o que as pessoas pedem. E todos dão para Iroco o prometido.
(2). Iroco era um homem bonito e forte e tinha duas irmãs. Ajé, a feiticeira e Ogboí, uma mulher normal. Iroco e suas irmãs vieram juntos do Orun para habitar no Ayê. Iroco foi morar numa frondosa árvore e suas irmãs em casas comuns. Ogboí teve dez filhos e Ajé um só, um passarinho. Um dia, quando Ogboí teve que se ausentar, deixou os dez filhos sob a guarda de Ajé. Ela cuidou bem das crianças até a volta da irmã. Mais tarde, quando Ajé teve também que viajar, deixou o filho pássaro com Ogboí. Foi então que os filhos de Ogbói pediram à mãe que queriam comer um passarinho. Ela lhes ofereceu uma galinha, mas eles, de olhos no primo, recusaram. Gritavam de fome, queriam comer, mas tinha que ser um pássaro. A mãe foi então foi a floresta caçar passarinhos, que seus filhos insistiam em comer. Na ausência da mãe, os filhos de Ogboí mataram, cozinharam e comeram o filho de Ajé. Quando Ajé voltou e se deu por conta da tragédia, partiu desesperada a procura de Iroco. Iroco a recebeu em sua árvore, onde mora até hoje. E de lá, Iroco vingou Ajé, lançando golpes sobre os filhos de Ogboí. Desesperada com a perda de metade de seus filhos e para evitar a morte dos demais, Ogoí ofereceu sacrifícios para o irmão Iroco. Deu-lhe um cabrito e outras coisas e mais um cabrito para Exu. Iroco aceitou o sacrifício e poupou os demais filhos. Ogboí é a mãe de todas as mulheres comuns, mulheres que não são feiticeiras, mulheres que perdem filhos para aplacar a cólera de Ajé e de suas filhas feiticeiras. Iroco mora na gameleira branca e oferece sua justiça na disputa entre as feiticeiras e as mulheres comuns.
(3). Era uma vez uma mulher sem filhos, que ansiava desesperadamente por um herdeiro. O babalaô lhe disse para ir à árvore de Iroco oferecer um sacrifício. Com panos vistosos ela fez laços e com os laços ela enfeitou o pé de Iroco. Aos seus pés depositou o seu ebó, tudo como mandara o adivinho. Mas de importante preceito ela se esqueceu. O babalaô mandara que nos três dias antes do ebó ela deixasse de ter relações sexuais. Só então, assim, com o corpo limpo, deveria entregar o ebó aos pés da árvore sagrada. A mulher disso se esqueceu e não negou deitar-se com o marido nos três que precediam o ebó. Iroco irritou-se com a ofensa, abriu uma grande boca em seu grosso tronco e engoliu quase totalmente a mulher, deixando de fora só os ombros e a cabeça. A mulher gritava feito louca por ajuda e toda a aldeia correu para o velho Iroco. Todos assistiam o desespero da mulher. O babalawo foi também até a árvore e o jogo que fez revelou sua ofensa, sua oferta com o corpo sujo. Mas a mulher estava arrependida e a grande árvore deixou que ela fosse libertada. Toda a aldeia ali reunida regozijou-se pela mulher. Todos cantaram e dançaram de alegria. Todos deram vivas a Iroco. Tempos depois a mulher percebeu que estava grávida e preparou novos laços de vistosos panos e enfeitou agradecida a planta imensa. Tudo ofereceu-lhe do melhor, antes resguardando-se para ter o corpo limpo. Quando nasceu o filho tão esperado, ela foi ao babalaô e ele leu o futuro da criança: deveria ser iniciada para Iroco. Assim foi feito e Iroco teve muitos devotos. E seu tronco está sempre enfeitado e aos seus pés não lhe faltam oferendas.
Notas bibliográficas
Mitologia dos Orixás – Reginaldo Prandi – 2001
e Bibliografia da Fundação Pierre (Fatumbi) Verger
LENDAS DE ESHU
LENDAS DE ESHU
Exu vinga-se e exige o privilégio das primeiras homenagens
Exu era o irmão mais novo de Ogum, Odé e outros orixás.Era tão turbulento criava tanta confusão que um dia o rei já não suportando sua malfazeja índole, resolveu castigá-lo com severidade. Para impedir que fosse aprisionado, os irmãos o aconselharam a deixar o país. Mas enquanto Exu estava no exílio, seus irmãos continuavam a receber festa e louvações. Exu não era mais lembrado, ninguém tinha notícias de seu paradeiro. Então, usando mil disfarces, Exu visitava seu país, rondando, nos dias de festa, as portas dos velhos santuários.
Mas ninguém o reconhecia assim disfarçado e nenhum alimento lhe era ofertado. Vingou-se ele, semeando sobre o reino toda a sorte de desassossego, desgraça e confusão.Assim o rei decidiu proibir todas as atividades religiosas, até que descobrissem as causas desses males. Então os babalorixás reuniram-se em comitiva e foram consultar um babalaô que residia nas portas da cidade. O babalaô jogou os búzios e Exu foi quem falou no jogo. Disse nos odus que tinha sido esquecido por todos. Que exigia receber sacrifícios antes do demais e que fossem para ele os primeiros cânticos cerimoniais. O babalaô jogou os búzios e disse que oferecessem um bode e sete galos a Exu.
Os babalorixás caçoaram do babalaô, não deram a menor importância às suas recomendações e ficaram por ali sentados, cantando e rindo dele. Quando quiseram levantar-se para ir embora, estavam grudados nas cadeiras. Sim era mais uma das ofensas de Exu!
O babalaô então pôs a mão no ombro de cada um e todos puderam levantar-se livremente. Disse a eles que fizessem como fazia ele próprio: que o primeiro sacrifício fosse para acalmar Exu. Assim convencidos, foi o que fizeram os pais e mães-de-santo, naquele dia e sempre desde então.
Exu atrapalha-se com as palavras
No começo dos tempos estava tudo em formação, lentamente os modos de vida na Terra forma sendo organizados, mas havia muito a ser feito.
Toda vez que Orunmilá vinha do Orum para ver as coisas do Aiê, era interrogado pelos orixás, humanos e animais, ainda não fora determinado qual o lugar para cada criatura e Orunmilá ocupou-se dessa tarefa.
Exu propôs que todos os problemas fossem resolvidos ordenadamente, ele sugeriu a Orunmilá que a todo orixá, humano e criatura da floresta fosse apresentada uma questão simples para a qual eles deveriam dar resposta direta, anatureza da resposta individual de cada um determinaria seu destino e seu modo de viver, Orunmilá aceitou a sugestão de Exu.
E assim, de acordo com as respostas que as criaturas davam, elas recebiam um modo de vida de Orunmilá, uma missão, enquanto isso acontecia, Exu, travesso que era, pensava em como poderia confundir Orunmilá.
Orunmilá perguntou a um homem: “Escolhes viver dentro ou fora?”. “Dentro”, o homem respondeu, e Orunmilá decretou que doravante todos os humanos viveriam em casas.
De repente, Orunmilá se dirigiu a Exu: “E tu, Exu? Dentro ou fora?”. Exu levou um susto ao ser chamado repentinamente, ocupado que estava em pensar sobre como passar a perna em Orunmilá, e rápido respondeu: “Ora! Fora, é claro”, mas logo se corrigiu: “Não, pelo contrário, dentro”, Orunmilá entendeu que Exu estava querendo criar confusão, falou pois que agiria conforme a primeira resposta de Exu, disse: “Doravante vais viver fora e não dentro de casa”.
E assim tem sido desde então, Exu vive a céu aberto, na passagem, ou na trilha, ou nos campos, diferentemente das imagens dos outros orixás, que são mantidas dentro das casas e dos templos, toda vez que os humanos fazem uma imagem de Exu ela é mantida fora.
Exu leva aos homens o oráculo de Ifá
Em épocas remotas os deuses passaram fome. Às vezes, por longos períodos, eles não recebiam bastante comida de seus filhos que viviam na Terra.Os deuses cada vez mais se indispunham uns com os outros e lutavam entre si guerras assombrosas. Os descendentes dos deuses não pensavam mais neles e os deuses se perguntavam o que poderiam fazer. Como ser novamente alimentados pelos homens ? Os homens não faziam mais oferendas e os deuses tinham fome. Sem a proteção dos deuses, a desgraça tinha se abatido sobre a Terra e os homens viviam doentes, pobres, infelizes.
Um dia Exu pegou a estrada e foi em busca de solução. Exu foi até Iemanjá em busca de algo que pudesse recuperar a boa vontade dos homens. Iemanjá lhe disse: “Nada conseguirás. Xapanã já tentou afligir os homens com doenças, mas eles não vieram lhe oferecer sacrifícios”.Iemanjá disse: “Exu matará todos os homens, mas eles não lhe darão o que comer. Xangô já lançou muitos raios e já matou muitos homens, mas eles nem se preocupam com ele. Então é melhor que procures solução em outra direção. Os homens não tem medo de morrer. Em vez de ameaçá-los com a morte, mostra a eles alguma coisa que seja tão boa que eles sintam vontade de tê-la. E que, para tanto, desejem continuar vivos”.
Exu retornou o seu caminho e foi procurar Orungã.Orungã lhe disse: “Eu sei por que vieste. Os dezesseis deuses tem fome. É preciso dar aos homens alguma coisa de que eles gostem, alguma coisa que os satisfaça.. Eu conheço algo que pode fazer isso. É uma grande coisa que é feita com dezesseis caroços de dendê. Arranja os cocos da palmeira e entenda seu significado. Assim poderás conquistar os homens”.
Exu foi ao local onde havia palmeiras e conseguiu ganhar dos macacos dezesseis cocos. Exu pensou e pensou, mas não atinava no que fazer com eles. Os macacos então lhe disseram: “Exu, não sabes o que fazer com os dezesseis cocos de palmeira? Vai andando pelo mundo e em cada lugar pergunta o que significam esses cocos de palmeira. Deves ir a dezesseis lugares para saber o que significam esses cocos de palmeira. Em cada um desses lugares recolheras dezesseis odus. Recolherás dezesseis histórias, dezesseis oráculos. Cada história tem a sua sabedorias, conselhos que podem ajudar os homens. Vai juntando os odus e ao final de um ano terás aprendido o suficiente. Aprenderás dezesseis vezes dezesseis odus. Então volta para onde moram os deuses. Ensina aos homens o que terás aprendido e os homens irão cuidar de Exu de novo”.
Exu fez o que lhe foi dito e retornou ao Orun, o Céu dos Orixás. Exu mostrou aos deuses os odus que havia aprendido e os deuses disseram: “Isso é muito bom”.Os deuses, então, ensinaram o novo saber aos seus descendentes, os homens. Os homens então puderam saber todos os dias os desígnios dos deuses e os acontecimentos do porvir. Quando jogavam os dezesseis cocos de dendê e interpretavam o odu que eles indicavam, sabiam da grande quantidade de mal que havia no futuro. Eles aprenderam a fazer sacrifícios aos Orixás para afastar os males que os ameaçavam. Eles recomeçavam a sacrificar animais e a cozinhar suas carnes para os deuses. Os Orixás estavam satisfeitos e felizes. Foi assim que Exu trouxe aos homens o If’á.
LENDAS DO OGUM
LENDAS DO OGUM
(1). Ogum mata seus súbditos e é transformado em Orixá.
Ogum, filho de Odudua, sempre guerreava, trazendo o fruto da vitória para o reino de seu pai. Amante da liberdade das aventuras amorosas, foi com uma mulher chamada Ojá que Ogum teve seu filho Oxossi. Depois amou Oiá, Oxum e Obá, as três mulheres de seu rival, Xangô. Ogum seguiu lutando e tomou para si a coroa de Irê, que na época era composto de sete aldeias. Era conhecido como o Onirê, o rei de Irê, deixando depois o trono para seu próprio filho.
Ogum era rei de Irê, Oni Ire, Ogum Onirê. Ogum usava a coroa sem franjas chamada acorô. Por isso também era chamado de Ogum Alacorô. Conta-se que, tendo partido para a guerra, Ogum retornou a Ire depois de muito tempo. Chegou num dia em que se realizava um ritual sagrado. A cerimônia exigia a guarda do silêncio total. Ninguém podia falar com ninguém. Ninguém podia dirigir o olhar para ninguém.
Ogum sentia sede e fome, mas ninguém o atendia. Ninguém o ouvia, ninguém falava com ele. Ogum pensou que não havia sido reconhecido. Ogum sentiu-se desprezado. Depois de ter vencido a guerra, sua cidade não o recebia. Ele, o rei de Ire! Não reconhecido por sua própria gente! Humilhado e enfurecido, Ogum, com sua espada em punho, pôs a destruir tudo e a todos. Cortou a cabeça de seus súditos. Ogum lavou-se com sangue. Ogum estava vingado. Então a cerimônia religiosa terminou e com ela a imposição de silêncio foi suspensa.
Imediatamente o filho de Ogum, acompanhado por um grupo de súditos, ilustres homens salvos da matança, veio à procura do pai. Eles renderam as homenagens devidas ao rei e ao grande guerreiro Ogum. Saciaram sua fome e sua sede. Vestiram Ogum com roupas novas, cantaram e dançaram para ele. Mas Ogum estava inconsolável. Havia matado os habitantes de sua cidade. Não se dera conta das regras de uma cerimônia tão importante para todo o reino. Ogum sentia que já não podia ser o rei. E Ogum estava arrependido de sua intolerância, envergonhado por tamanha precipitação. Ogum fustigou-se dia e noite em autopunição.
Não tinha medida o seu tormento, nem havia possibilidade de autocompaixão. Ogum então enfiou sua espada no chão e num átimo de segundo a terra se abriu e ele foi tragado solo abaixo. Ogum estava no Orum, o céu dos deuses. Não era mais humano. Tornara-se um orixá.
(2). Ogum dá aos homens o segredo do ferro.
Na Terra criada por Obatalá, em Ifé, os orixás e os seres humanos trabalhavam e viviam em igualdade. Todos caçavam e plantavam usando frágeis instrumentos feitos de madeira, pedra ou metal mole, por isso o trabalho exigia grande esforço.
Com o aumento da população de Ifé, a comida andava escassa, era necessário plantar uma área maior. Os orixás então se reuniram para decidir como fariam para remover as árvores do terreno e aumentar a área da lavoura.
Ossaim, o orixá da medicina, dispôs-se a ir primeiro e limpar o terreno, mas seu facão era de metal mole e ele não foi bem sucedido. Do mesmo modo que Ossaim, todos os outros orixás tentaram um por um e fracassaram na tarefa de limpar o terreno para o plantio.
Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então, quando todos os outros orixás tinham fracassado, Ogum pegou seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno. Os orixá, admirados, perguntaram a Ogum de que material era feito tão resistente facão, Ogum respondeu que era de ferro, um segredo recebido de Orunmilá.
Os orixás invejavam Ogum pelos benefícios que o ferro trazia, não só à agricultura, mas como à caça e até mesmo à guerra. Por muito tempo os orixás importunaram Ogum para saber do segredo do ferro, mas ele mantinha o segredo só para si.
Os orixás decidiram então oferecer-lhe o reinado em troca de que ele lhes ensinasse tudo sobre aquele metal tão resistente, Ogum aceitou a proposta. Os humanos também vieram a Ogum pedir-lhe o conhecimento do ferro, e Ogum lhes deu o conhecimento da forja, até o dia em que todo caçador e todo guerreiro tiveram suas lanças de ferro.
Mas, apesar de Ogum ter aceitado o comando dos orixás, antes de mais nada ele era um caçador, certa ocasião, saiu para caçar e passou muitos dias fora numa difícil temporada, quando voltou da mata, estava sujo e maltrapilho. Os orixás não gostaram de ver seu líder naquele estado, eles o desprezaram e decidiram destituí-lo do reinado.
Ogum se decepcionou com os orixás, pois, quando precisaram dele para o segredo da forja, eles o fizeram rei e agora dizem que não era digno de governá-los, então Ogum banhou-se, vestiu-se com folhas de palmeira desfiadas, pegou suas armas e partiu, num lugar distante chamado Irê, construiu uma casa embaixo da árvore de acocô e lá permaneceu.
Os humanos que receberam de Ogum o segredo do ferro não o esqueceram. Todo mês de dezembro, celebram a festa de Iudê-Ogum. Caçadores, guerreiros, ferreiros e muitos outros fazem sacrifícios em memória de Ogum.
(3). Ogum é o senhor do ferro para sempre.
Orixá Ocô cria a agricultura com ajuda de Ogum.
No princípio, havia um homem que se chamava Ocô, mas Ocô não fazia nada o dia todo, não havia o que fazer, simplesmente. Quando os alimentos na Terra escassearam, Olorum encarregou Ocô de fazer plantações, que plantassem inhame, pimenta, feijão e tudo mais que os homens comem.
Ocô gostou de sua missão, ficou todo orgulhosos, mas não tinha a menor idéia de como executá-la, até que viu, debaixo de uma palmeira, um rapaz que brincava na terra, com um graveto ele revolvia a terra e cavava mais fundo, Ocô quis saber o que fazia o rapaz. “Preparando a terra para plantar, para plantar as sementes que darão as plantas”, explicou o rapaz de pele reluzente. “Que sementes, se nem plantas ainda há?”, perguntou, incrédulo, Ocô. “Nada é impossível para Olodumare”, foi a resposta.
Começaram então a cavar juntos a terra, o graveto que usavam como ferramenta quebrou-se e passaram então a usar lascas de pedra, o trabalho, entretanto, não rendia e Ocô saiu a procura de alguma maneira mais prática.
Outro dia, quando Ocô voltou sem solução, o rapaz tinha feito fogo, protegendo-o com lascas de pedra, viram então que a pedra se derretia no fogo. A pedra líquida escorria em filetes que se solidificavam. “Que ótimo instrumento para cavar!”, descobriu efusivamente o inventivo rapaz. Ele pôde então usar o fogo e fazer lâminas daquela pedra, e modelar objetos cortantes e ferramentas pontiagudas.
Ele fez a enxada, a foice e fez a faca e a espada e tudo o mais que desde então o homem faz de ferro para transformar a natureza e sobreviver. O rapaz era Ogum, o orixá do ferro. Juntos resolveram a terra e plantaram e os alimentos foram abundantes.
E a humanidade aprendeu a plantar com eles, cada família fez a sua plantação, sua fazenda, e na Terra não mais se padeceu de fome, e Ocô foi festejando como Orixá Ocô, o Orixá da Fazenda, da plantação, pois fazenda é o significado do nome Ocô.
E Ogum e Orixá Ocô foram homenageados e receberam sacrifícios como os patronos da agricultura, pois eles ensinaram o homem a plantar e assim superar a escassez de alimentos e derrotar a fome.
O DIREITO A RELIGIÃO NO BRASIL
A Constituição Federal consagra como direito fundamental a liberdade de religião, prescrevendo que o Brasil é um país laico. Com essa afirmação queremos dizer que, consoante a vigente Constituição Federal, o Estado deve se preocupar em proporcionar a seus cidadãos um clima de perfeita compreensão religiosa, proscrevendo a intolerância e o fanatismo.
Deve existir uma divisão muito acentuada entre o Estado e a Igreja (religiões em geral), não podendo existir nenhuma religião oficial, devendo, porém, o Estado prestar proteção e garantia ao livre exercício de todas as religiões.
O fato de ser um país secular, com separação quase que total entre Estado e Religião, não impede que tenhamos em nossa Constituição algumas referências ao modo como deve ser conduzido o Brasil no campo religioso. Tal fato se dá uma vez que o Constituinte reconheceu o caráter inegavelmente benéfico da existência de todas as religiões para a sociedade, seja em virtude da pregação para o fortalecimento da família, estipulação de princípios morais e éticos que acabam por aperfeiçoar os indivíduos, o estímulo à caridade, ou simplesmente pelas obras sociais benevolentes praticadas pelas próprias instituições.
A liberdade religiosa foi expressamente assegurada uma vez que esta liberdade faz parte do rol dos direitos fundamentais, sendo considerada por alguns juristas como uma liberdade primária. A liberdade de religião não está restrita à proteção aos cultos e tradições e crenças das religiões tradicionais (Católica, Judaica e Muçulmana), não havendo sequer diferença ontológica (para efeitos constitucionais) entre religiões e seitas religiosas. Creio que o critério a ser utilizado para se saber se o Estado deve dar proteção aos ritos, costumes e tradições de determinada organização religiosa não pode estar vinculado ao nome da religião, mas sim aos seus objetivos.
Se a organização tiver por objetivo o engrandecimento do indivíduo, a busca de seu aperfeiçoamento em prol de toda a sociedade e a prática da filantropia, deve gozar da proteção do Estado.Por outro lado, existem organizações que possuem os objetivos mencionados e mesmo assim não podem ser enquadradas no conceito de organização religiosa (a maçonaria é um exemplo desse tipo de sociedade).
Penso que em tais casos o Estado é obrigado a prestar o mesmo tipo de proteção dispensada às organizações religiosas, uma que vez existe uma coincidência de valores a serem protegidos, ou seja, as religiões são protegidas pelo Estado simplesmente porque as suas existências acabam por beneficiar toda a sociedade (esse benefício deve ser verificado objetivamente, não bastante para tanto o simples beneficiamento para a alma dos indivíduos em um Mundo Superior — os atos, ou melhor, a conseqüência dos atos, deve ser sentida nesse nosso mundo).
Existindo uma coincidência de valores protegidos, deve existir uma coincidência de proteção. Devemos ampliar ainda mais o conceito de liberdade de religião para abranger também o direito de proteção aos não-crentes, ou seja, às pessoas que possuem uma posição ética, não propriamente religiosa (já que não dá lugar à adoção de um determinado credo religioso), saindo, em certa medida do âmbito da fé, uma vez que a liberdade preconizada também é uma liberdade de fé e de crença, devendo ser enquadrada na liberdade religiosa e não simplesmente na liberdade de pensamento. (uol)
De facto, o princípio laico, enquanto princípio da separação entre o Estado e as confissões religiosas, tem a ver essencialmente com o Estado e não com a sociedade ou com os cidadãos. O Estado bem como a escola pública devem ser laicos, mas a sociedade e os cidadãos não têm de o ser.
O Estado deve ser religiosamente neutro, não podendo favorecer nenhuma religião, mas não tem de impor a neutralidade religiosa aos cidadãos nos espaços públicos (aliás, porquê só nas escolas e não também noutros estabelecimentos públicos, como serviços de saúde, etc.?). Nem o Estado nem as escolas públicas devem adoptar símbolos religiosos (nomeadamente a cruz, como era tradicional nas escolas dos países católicos), mas só por si o princípio laico não constitui razão para proibir o seu uso pelos cidadãos.
O mais até onde se pode e deve ir é a proibição de uso de símbolos religiosos pelos docentes e demais responsáveis das escolas, enquanto tais e no exercício de funções públicas, visto que nessa qualidade eles representam o Estado (assim sucede na Alemanha, onde o Tribunal Constitucional deu luz verde à proibição do véu islâ Independentemente da sua suposta fundamentação, haveria que compatibilizar a referida proibição com a liberdade religiosa, um dos direitos fundamentais das pessoas em qualquer catálogo de direitos humanos.
Ora, por menos amplo que seja o âmbito de protecção da liberdade religiosa (liberdade de crença, liberdade de culto, não se ser prejudicado por motivo de religião, objecção de consciência por razões religiosas, etc.), haverá de convir-se que dentro desse âmbito cabe em princípio a liberdade de cada um de, querendo, mostrar publicamente a sua profissão religiosa (salvo, porventura, em casos especiais em que isso envolva uma ‘’provocação’’ da liberdade religiosa de outros).
Nada pior para o princípio laico do que ser invocado em vão para justificar restrições indevidas à liberdade religiosa. Entendido na sua racionalidade própria, o princípio laico tem a ver com a proibição da identificação religiosa do Estado (bem com a intromissão das igrejas no Estado).
Nesse entendimento ele não só não conflitua com a liberdade religiosa, como, ao invés, é uma garantia dela.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
A Lenda da Lua feiticeira e a sua filha – Moçambique
A lua tinha uma filha branca e em idade de casar. Um dia apareceu-lhe em casa um monhé* pedindo a filha em casamento. A lua perguntou-lhe:- Como pode ser isso, se tu és monhé? Os monhés não comem ratos nem carne de porco e também não apreciam cerveja… Além disso, ela não sabe pilar.”
O monhé respondeu: “Não vejo impedimento porque, embora eu seja monhé, a menina pode continuar a comer ratos e carne de porco e a beber cerveja… Quanto a não saber pilar, isso também não tem importância pois as minhas irmãs podem fazê-lo. A lua, então, respondeu: “Se é como dizes, podes levar a minha filha que, quanto ao mais, é boa rapariga.”
O monhé levou consigo a menina. Ao chegar a casa foi ter com a sua mãe e fez-lhe saber que a menina com quem tinha casado comia ratos, carne de porco e bebia cerveja, mas que era necessário deixá-la à-vontade naqueles ábitos. Acrescentou também que ela não sabia pilar mas que as suas irmãs teriam a paciência de suprir essa falta.
Dias depois, o monhé saiu para o mato à caça. Na sua ausência, as irmãs chamaram a rapariga (sua cunhada) para ir pilar com elas para as pedras do rio e esta desatou a chorar.
As irmãs censuraram-na: “Então tu pões-te a chorar por te convidarmos a pilar?… Isso não está bem! Tens de aprender porque é trabalho próprio das mulheres.”. E, sem mais conversas, pegaram-lhe na mão e conduziram-na ao lugar onde costumavam pilar.
Quando chegaram ao rio puseram-lhe o pilão na frente, entregaram-lhe um maço e ordenaram que pilasse. A rapariga começou a pilar mas com uma mágoa tão grande que as lágrimas não paravam de lhe escorrer pela cara. Enquanto pilava ia-se lamentando: “Quando estava em casa da minha mãe não costumava pilar…”
Ao dizer estas palavras, a rapariga, sempre a pilar e juntamente com o pilão, começou a sumir-se pelo chão abaixo, por entre as pedras que, misteriosamente, se afastavam. E foi mergulhando, mergulhando… até desaparecer.
Ao verem aquele estranho fenómeno, as irmãs do monhé abandonaram os pilões e foram a correr contar à mãe o que acontecera. Esta ficou assustada com a estranha novidade e tinha o coração apertado de receio quando chegou o monhé, seu filho. Este, ao ouvir o relato do que acontecera à sua mulher, ralhou com as irmãs, censurando-as por não terem cumprido as suas ordens. Apressou-se a ir ter com a lua, sua sogra, para lhe dar conta do desaparecimento da filha.
A lua, muito irritada, disse: “A minha filha desapareceu porque não cumpriste o que prometeste. Faz como quiseres, mas a minha filha tem de aparecer!”
“Mas como posso ir ao encontro dela se desapareceu pelo chão abaixo?”
A lua mudou, então, de aspecto e, mostrando-se conciliadora, disse: “Bom, vou mandar chamar alguns animais para se fazer um remédio que obrigue a minha filha a voltar… Vai para o lugar onde desapareceu a minha filha e espera lá por mim.”
O monhé foi-se embora e a lua chamou um criado ordenando: “Chama o javali, a zebra, a gazela, o búfalo e o cágado e diz-lhes que compareçam, sem demora, nas pedras do rio onde desapareceu a minha filha”. O criado correu a cumprir as ordens e os animais convidados apressaram-se para chegar ao lugar indicado. A lua também para lá se dirigiu com um cesto de alpista.
Quando chegou ao rio, derramou um punhado de alpista numa pedra e ordenou ao porco que moesse. O porco, enquanto moía, cantou: “Eu sou o javali e estou a moer alpista para que tu, rapariga, apareças ao som da minha voz!”.
Nesse momento ouviu-se a voz cava da menina que, debaixo do chão, respondia: “Não te conheço!”. O javali, despeitado, largou a pedra das mãos e afastou-se cabisbaixo..
Aproximou-se em seguida a zebra e, enquanto moía, cantou: “Eu sou a zebra e estou a moer alpista para que tu, rapariga, apareças ao som da minha voz!”. Ouviu-se novamente a voz da menina que dizia: “Não te conheço!”
A gazela e o búfalo ajoelharam também junto do moinho, fazendo a sua invocação, mas a menina deu a ambos a mesma resposta: “Não te conheço!”
Por último, tomou a pedra o cágado e, enquanto moía, cantou: “Eu sou o cágado e estou a moer alpista para que tu, rapariga, apareças ao som da minha voz!”. A menina cantou, então, em voz terna e melodiosa: “Sim, cágado, à tua voz eu vou aparecer!”
E, pouco a pouco, a menina começou a surgir por entre as pedras do rio, juntamente com o pilão, mas sem pilar. Quando emergiu completamente parou e ficou silenciosa. Os animais juntaram-se todos, curiosos, à volta da menina.
Então, a lua disse: “Agora a minha filha já não pode continuar a ser mulher do monhé pois ele não soube cumprir o que me prometeu. Ela será, daqui para o futuro, mulher do cágado, pois só à sua voz é que ela tornou a aparecer”.
Então o cágado levantou a voz dizendo: “Estou muito feliz com a menina que acaba de me ser dada em casamento e, como prova da minha satisfação, vou oferecer-lhe um vestido luxuoso que ela vestirá uma só vez, pois durará até ao fim da sua vida”. E, dizendo isto, entregou à menina uma carapaça lindamente trabalhada, igual à sua.
Da ligação do cágado com a filha da lua é que descendem todos os cágados do mundo…
Era uma vez um país governado por um rei sábio que vivia feliz com a esposa e a sua formosa filha.
Também os súbditos do rei viviam felizes e tinham animais e terras para cultivar.
Os dias corriam felizes no pequeno país e num dia de má memória apareceu um Dragão com asas de morcego que tinha a pele mais dura que pedra. O Dragão enfiou o pescoço nas muralhas e quando os súbditos do Rei o viram abandonaram as ruas tropeçando uns nos outros e foram logo para as suas casas.
Alguns soldados foram avisar o Rei que perguntou ao Dragão o que queria.
- Eu podia comer os teus súbditos todos ao pequeno almoço e deixar outros para o jantar ou deitar fogo à tua cidade. – disse o Dragão.
O Rei disse ao Dragão:
– Se tu poupares as nossas vidas não te faltará de comer.
Depois o Dragão propôs que tinham de lhe entregar todos os dias quatro vacas, seis ovelhas e duas galinhas.
E dito isto, deu meia volta e foi para a montanha fazendo tremer a terra com cada passo que dava.
A partir daí, toda a gente passava o dia fechada em casa, ninguém se atrevia a sair para trabalhar nos campos, mas todos os dias os pastores levavam à montanha onde vivia o Dragão o que ele tinha pedido.
Entretanto, os galinheiros os estábulos e os currais ficaram vazios, o Rei mandou os seus soldados a todas as povoações para arranjar mais animais. O Rei pensou que podia alimentar o Dragão com as sementes e legumes.
A reacção do Dragão ao ver os legumes foi ainda pior do que o Rei temia e o monarca disse ao Dragão que tinha comido todo o gado.
Então o Dragão exigiu que quando chegasse a Princesa queria uma rapariga.
O Rei não quis comunicar com os seus súbditos o que o Dragão lhe pediu e chamou os mais velhos da cidade para reunirem e tentarem arranjar uma solução mas um homem de barba branca disse que, até chegar a Primavera, tinham tempo de arranjar a solução. Passou o tempo rapidamente e chegou o dia de entregar a rapariga ao Dragão.
Nenhuma família estava disposta a entregar uma das suas filhas ao Dragão quando ele se apresentou à porta da cidade.
Então a princesa apareceu na porta do castelo vestida de branco e sem dar tempo a ninguém reagir correu para se entregar ao Dragão. O Rei e a Rainha estavam a chorar e, de repente, ouviu-se um galope de um cavalo vindo nas nuvens. A cidade inteira olhou para o céu e viram um cavaleiro de armadura e dirigia-se em direcção à cidade num belo cavalo branco.
– É São Jorge!- gritaram todos.
O Dragão ficou surpreendido e contrariado. Não gostou de ver o cavaleiro e abrindo a sua grande boca lançou um jacto de fogo aos pés de São Jorge mas ele fugiu fazendo o cavalo recuar. Com a sua lança em risco foi contra o terrível Dragão e matou-o.
A feira deixou de existir e, naquele país, já nada tinham a recear. O São Jorge voltou para o céu e toda a gente voltou a ser feliz.
A Lenda de Oia/Iansã – Afro-Brasileira
Senhora dos ventos e das tempestades, dona do raio, esposa principal de Xangô, dona das almas dos mortos (eguns). Seu dia é quarta-feira, usa roupa marrom escuro e vermelha e às vezes branca. O colar de seus filhos é de contas marrom escuro. Seu brado: Eparrei!
Lenda: Ogum pronto, numa caçada, para abater um imponente búfalo, percebe que de repente a pele do animal se abre de dentro sai a bela Oyá! Linda, ricamente vestida e cheia de ornamentos que valorizavam sua beleza e sensualidade. Ela dobrou a pele do búfalo e o escondeu num formigueiro, dirigindo-se para a cidade. Ogum a seguiu e completamente dominado pela sua beleza, propôs-lhe casamento, o que não foi aceito. Ogum, então voltou, pegou a pele no esconderijo e a guardou para si, voltando para a cidade. Quando Oyá, descobriu o roubo da pele, voltou a cidade e encontrando Ogum a sua espera, acusou-o, exigiu o que era seu e Ogum nada, fingia-se de tonto, não admitindo nada. Oyá percebeu que teria de render-se e aceitar as propostas de Ogum, se quisesse seus pertences de volta.
Mas impôs-lhe três condições:
- Ninguém nunca poderia dizer-lhe diretamente que era um animal;
- Ninguém nunca poderia usar cascas de dendê para fazer fogo; e
- Ninguém nunca poderia rodar um pilão pelo chão da casa.
Ogum aceitou as condições e se casaram.
Isso porém desagradou as demais mulheres de Ogum que passaram a sentir ciúmes da bela Oyá. Ousadamente, após o nono filho de Oyá, e ainda sendo a preferida de Ogum, as demais mulheres resolveram tomar uma atitude.
Embriagaram Ogum com vinho de palma, e conseguiram que ele lhes contasse o segredo de Iansã.
Elas então acusaram-na de ser um animal e até lhes disseram onde estavam suas pele, chifres e cascos. Oyá fingiu que não era com ela, mas quando sozinha, correu até o lugar indicado e achou seus pertences. Vestiu-os e eles se ajustaram perfeitamente, retomou a força do animal e com raiva atacou as outras mulheres e as matou. Ela pretendia voltar para a floresta, mas seus filhos a chamavam de volta. Ela então pegou seus chifres e os deu a eles, dizendo-lhes que se algum dia dela precisassem, que os tocasse e ela surgiria para defendê-los.
domingo, 8 de abril de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
IFÁ
Ifá é o sistema através do qual se processa a consulta oracular, normalmente conhecida por adivinhação, utilizando-se como instrumentos de consulta o Opelé ou os Búzios.
Em qualquer dos casos, o oráculo baseia-se nos dezasseis principais Odù (caminhos), através dos quais Orunmila relata as histórias e lendas nas quais os personagens normalmente enfrentam situações semelhantes aquelas expostas pelo consulente. Mas a escolha da história a ser narrada compete à Divindade.
Os dezasseis Odù relacionam-se entre si (16 x 16), perfazendo um total de 256 caminhos ou diferentes possibilidades de destino, tratados por Esè.
No momento da consulta, Orunmila indica o Odù que será suficiente para orientar as dúvidas do consulente e esclarece de que forma (positiva ou negativa) tal caminho está influenciando a vida da pessoa.
O Sacerdote interpreta então a fala da Divindade, estabelece os pontos principais que devam ser modificados e tratados para restabelecer a tranquilidade ou o bem estar do consulente. A partir daí, são definidas as oferendas votivas a realizar para possibilitar a consecução do vatícinio, bem como aconselhar a respeito de atitudes ou comportamentos que facilitem obter o resultado pretendido.
Assim, por exemplo, quando um indivíduo se queixa de não conseguir emprego, mas insiste em continuar a laborar numa área onde o mercado de trabalho está completamente saturado, Orunmila pode esclarecer as suas dificuldades, recomendar os rituais necessários e aconselhá-lo a tentar outra profissão para a qual tenha aptidão, ou simplesmente aconselhar o consulente a deslocar-se para outra região onde seja mais simples conseguir ocupação. Por outras palavras, o Céu ajuda sempre, mas a pessoa tem também que fazer a sua parte.
Os Odù de Ifá são completos e absolutos; cada um deles possui um lado positivo e outro negativo, o Ing e o Iang, o masculino e o feminino e assim por diante, tal como tudo o mais no Universo.
Não existe Odú melhor que outro; dependendo das circunstâncias, o melhor deles pode transformar-se no pior, ou vice-versa.
Exu no Candomblé e na Umbanda
Há algumas diferenças na maneira de ver Exu no Candomblé e na Umbanda.
No primeiro, Exu é como os demais Orixás, uma personalização de fenómenos e energias naturais. O Candomblé considera que as divindades, ou seja os Orixás, incorporam nos médiuns (cavalos ou aparelhos). Na Umbanda, quem incorpora nos médiuns, além dos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, são os Falangeiros de Orixás, representantes deles, e não os próprios.
A Umbanda considera os Exus não como deuses, mas como uma entidade em evolução que busca, através da caridade, a evolução. Em síntese, o grande agente mágico do equilíbrio universal. Também é o guardião dos trabalhos de magia, onde opera com forças do astral. E também são considerados como “policiais”, “sentinelas”, “seguranças” que agem pela Lei, no submundo do “crime” organizado e principalmente policiando o Médium no seu dia-a-dia. As “equipes” de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela.
Obedecem à severa hierarquia nos comandos do astral se classificando também como Exus cruzados, espadados e coroados.
Exus de Umbanda, de acordo com a crença religiosa, são espíritos de diversos níveis de luz que incorporam nos médiuns de Umbanda, Omolokô, Catimbó, Batuque, Santo Daime, Xambá e Candomblé de caboclo.
Nos candomblés de Ketu e Jeje não há incorporação de espíritos oficialmente, já nos candomblés de Angola podem-se encontrar casas que adotem a incorporação de Exus, Pomba-giras, Boiadeiros e Marinheiros.
Porém, o Exu (Orixá), cultuado somente no Candomblé, não incorpora para dar consultas, diferentemente do Exu de Umbanda, considerado uma entidade.
Na Umbanda não se manifesta o próprio Orixá, por meio da incorporação, mas sim seus mensageiros ou falangeiros, espíritos que vêm em terra para orientar e ajudar. Quando incorporam, se caracterizam alguns com capas, cartolas, bengalas (masculinos), e saias rodadas, brincos, pulseiras, perfumes, rosas (femininos, também chamados de Pombo-giras). Mas não necessariamente os médiuns se utilizam destas vestimentas para a incorporação. Cada terreiro trabalha de uma forma diferente, alguns centros uniformizam a roupa dos médiuns, onde todos vestem branco.
Natureza e incorporação de Exus
Encontramos aqueles que crêem que os Exus são entidades (espíritos) que só fazem o bem, e outros que crêem que os Exus podem também ser neutros ou maus. Observa-se que, muitas vezes, os médiuns dos terreiros de Umbanda – e mesmo de Candomblé – não têm uma ideia muito clara da natureza da(s) entidade(s), quase sempre, por falta de estudo da religião. Na verdade, essa Entidade não deve ser confundida com o (obsessores), apesar de transitar na mesma Linha das Almas, sendo o seu dia a segunda-feira, ficando sob o seu controle e comandando os espíritos atrasadíssimos na evolução e que são orientados pelos Exus para que consigam evoluir através de trabalhos espirituais feitos para o bem.
Sua função mítica é a de mensageiro, o que leva os pedidos e oferendas dos homens aos Orixás, já que o único contacto directo entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é coligado ao seu Exu por meio dos chacras. É ele quem traduz as linguagens humanas para os seres superiores. Por isso, é imprescindível a sua presença para a realização de qualquer trabalho, porque é o único que efectivamente assegura em uma dimensão o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados. Possuem a função também de proteger o terreiro e seus médiuns.
O poder de comunicar e ligar, confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. Se possibilita a construção, também permite a destruição. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, cemitérios, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas de entradas e saídas.
Esses espíritos utilizam-se de energias mais “densas” (materiais). Nota-se que essas entidades podem realizar trabalhos benignos, como curas, orientação em todos os setores da vida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral. Os trabalhos malignos (os tão famosos “pactos com o diabo” ), como matar por exemplo, não são acordos feitos com os Exus, mas com os Kiumbas que agem na surdina e não estão sob a orientação de algum Exu, fazendo-se passar por um deles, actuando em terreiros que não praticam os fundamentos básicos da Umbanda que são: existência de um Deus único, crença de entidades espirituais em evolução, crença em Orixás e Santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual, crença em guias mensageiros, na existência da alma, na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium, e o uso de ervas e frutos. Jamais maldades, e caridade acima de tudo.
O verdadeiro Exu não faz mal a ninguém.
O chamado “Exu Pagão” é tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da evolução, trabalhando na magia para o mal, embora possa ser despertado para evoluir de condição.
Já o Exu Baptizado, é uma alma humana já sensibilizada pelo bem, evoluindo e, trabalhando para o bem, dentro do reino da Quimbanda, por ser força que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um policial que penetra nos reinos da marginalidade.
Não se deve, entretanto, confundir um verdadeiro Exu com espíritos zombeteiros, mistificadores, obsessores ou perturbadores, que recebem a denominação de Kiumbas e que, às vezes, tentam mistificar, iludindo os presentes, usando nomes de “Guias”.
Para evitar essa confusão, não é dada aos chamados “Exus Pagãos” a denominação de “Exu”, classificando-os apenas como Kiumbas. E reservamos para os ditos “Exus Baptizados” a denominação de “Exu”.
nana]
Dia: Terça-feira
Cores: Anil, Branco e Roxo
Símbolo: Bastão de hastes de palmeira (Ibiri)
Elemento: Terra, Água, Lodo
Domínios: Vida e Morte, Saúde e Maternidade
Saudação: Salubá!
Nanã, a deusa dos mistérios, é uma divindade de origem simultânea à criação do mundo, pois quando Odudua separou a água parada, que já existia, e liberou do “saco da criação” a terra, no ponto de contacto desses dois elementos formou-se a lama dos pântanos, local onde se encontram os maiores fundamentos de Nana.
Senhora de muitos búzios, Nana sintetiza em si morte, fecundidade e riqueza. O seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e, para os povos Jeje, da região do antigo Daomé, significa “mãe”. Nessa região, onde hoje se encontra a República do Benin, Nana é muitas vezes considerada a divindade suprema e talvez por essa razão seja frequentemente descrita como um orixá masculino.
Sendo a mais antiga das divindades das águas, ela representa a memória ancestral do nosso povo: é a mãe antiga (Iyá Agbà) por excelência. É mãe dos orixás Iroko, Obaluaiê e Oxumaré, mas por ser a deusa mais velha do candomblé é respeitada como mãe por todos os outros orixás.
A vida está cercada de mistérios que ao longo da História atormentam o ser humano. Porém, quando ainda na Pré-História, o homem se viu diante do mistério da morte, em seu âmago irrompeu um sentimento ambíguo. Os mitos aliviavam essa dor e a razão apontava para aquilo que era certo no seu destino.
A morte faz surgir no homem os primeiros sentimentos religiosos, e nesse momento Nana faz-se compreender, pois nos primórdios da História os mortos eram enterrados em posição fetal, remetendo a uma ideia de nascimento ou renascimento. O homem primitivo entendeu que a morte e a vida caminham juntas, entendeu os mistérios de Nana.
Nana é o princípio, o meio e o fim; o nascimento, a vida e a morte.
Ela é a origem e o poder. Entender Nana é entender o destino, a vida e a trajectória do homem sobre a terra, pois Nana é a História. Nana é água parada, água da vida e da morte.
Nana é o começo porque Nanã é o barro e o barro é a vida. Nana é a dona do axé por ser o orixá que dá a vida e a sobrevivência, a senhora dos ibás que permite o nascimento dos deuses e dos homens.
Nana pode ser a lembrança angustiante da morte na vida do ser humano, mas apenas para aqueles que encaram esse final como algo negativo, como um fardo extremamente pesado que todo o ser carrega desde o seu nascimento. Na verdade, apenas as pessoas que têm o coração repleto de maldade e dedicam a vida a prejudicar o próximo se preocupam com isso. Aqueles que praticam boas acções vivem preocupados com o seu próprio bem, com a sua elevação espiritual e desejam ao próximo o mesmo que para si, só esperam da vida dias cada vez melhores e têm a morte como algo natural e inevitável. A sua certeza é a imortalidade da sua essência.
Nana, a mãe maior, é a luz que nos guia, o nosso quotidiano. Conhecer a própria vida e o próprio destino é conhecer Nana, pois os fundamentos dos orixás e do Candomblé estão ligados à vida. A nossa vida é o nosso orixá.
É na morte, condição para o renascimento e para a fecundidade, que se encontram os mistérios de Nana. Respeitada e temida, Nana, deusa das chuvas, da lama, da terra, juíza que castiga os homens faltosos, é a morte na essência da vida.
Características dos filhos de Nana Burukú
Os filhos de Nana são pessoas extremamente calmas, tão lentas no cumprimento das suas tarefas que chegam a irritar. Agem com benevolência, dignidade e gentileza. As pessoas de Nana parecem ter a eternidade à sua frente para acabar os seus afazeres; gostam de crianças e educam-nas com excesso de doçura e mansidão, assim como as avós. São pessoas que no modo de agir e até fisicamente aparentam mais idade.
Podem apresentar precocemente problemas de idade, como tendência a viver no passado, de recordações, apresentar infecções reumáticas e problemas nas articulações em geral.
As pessoas de Nana podem ser teimosas e “ranzinzas”, daquelas que guardam por longo tempo um rancor ou adiam uma decisão. Porém agem com segurança e majestade. As suas reacções bem equilibradas e a pertinência das suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.
Embora se atribua a Nana um carácter implacável, os seus filhos têm grande capacidade de perdoar, principalmente as pessoas que amam. São pessoas bondosas, decididas, simpáticas, mas principalmente respeitáveis, um comportamento digno da Grande Deusa do Daomé.
Os orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda o seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários.
Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, cada orixá foi também associado a um santo católico, devido à imposição do catolicismo aos negros. Para manterem os seus deuses vivos, viram-se obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.
Estes deuses da Natureza são divididos em 4 elementos – água, terra, fogo e ar. Alguns estudiosos ainda vão mais longe e afirmam que são 400 o número de Orixás básicos divididos em 100 do Fogo, 100 da Terra, 100 do Ar e 100 da Água, enquanto que, na Astrologia, são 3 do Fogo, 3 da Terra, 3 do Ar e 3 da Água. Porém os tipos mais conhecidos entre nós formam um grupo de 16 deuses. Eles também estão associados à corrente energética de alguma força da natureza. Assim, Iansã é a dona dos ventos, Oxum é a mãe da água doce, Xangô domina raios e trovões, e outras analogias.
No Candomblé cultuam-se muitos outros orixás, desconhecidos por leigos, por serem menos populares do que Xangô, Iansã, Oxossi e outros, mas com um significado muito forte para os adeptos dos cultos afro-brasileiros. Alguns são necessariamente cultuados, devido à ligação com trabalhos específicos que regem, para a saúde, morte, prosperidade e diversos assuntos que afligem o dia-a-dia das pessoas. Estes deuses africanos são considerados intermediários entre os homens e Deus, e por possuírem emoções tão próximas dos seres humanos, conseguem reconhecer os nossos caprichos, os nossos amores, os nossos desejos. É muito frequente dizer-se que as personalidades dos seus filhos são consequência dos orixás que regem as suas cabeças, desenvolvendo características iguais às destes deuses africanos.
Apresento a seguir as descrições dos 16 Orixás mais cultuados. Recordo no entanto que existem diversas correntes no Candomblé e por essa razão as informações poderão ser diferentes de acordo com a tradição ou região.
sábado, 3 de março de 2012
UMA LENDA CHINESA EXPLICA ALGO MUITO SIGNIFICATIVO...
Existe uma lenda chinesa que conseguiu explicar de uma maneira bonita e muito convincente, que os dedos polegares representam os pais. Os indicadores representam os irmãos e amigos. O dedo médio representa você mesmo. O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge e o dedo mindinho representa seus filhos. Agora junte suas mãos, palma com palma, depois, una os dedos médios de forma que fiquem apontando pra você mesmo, como na imagem...
Agora tente separar de forma paralela seus polegares (representam os pais), você vai notar que eles se separam, porque nossos pais não estão destinados a viver conosco até o dia da nossa morte, una os dedos novamente.
Agora tente separar igualmente os dedos indicadores (representam teus irmãos e amigos), você vai notar que também se separam porque eles se vão, e tem destinos diferentes como se casar e ter filhos.
Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (representam seus filhos) estes também se abrem porque os filhos crescem e quando já não precisam mais de nós, se vão, una os dedos novamente. Finalmente, tente separar seus dedos anelares (o quarto dedo que representa seu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplemente não consegue separá-los. Isso se deve ao fato de que um casal esta destinado a estarem unidos até o último dia de suas vidas e é por isso que o anel se usa neste dedo...
Por isso pense bem antes de casar!
MANOEL MENINO DE BARROS
em Literatura por Victor Silveira em 03 de mar de 2012 às 01:55
O menino poeta, das imagens transmutáveis, da singela e doce liberdade de mato, de pedras, lagartos e pássaros. E uma homenagem musicalizada, exaltando seu olhar.
O encantamento que me proporcionou o conhecimento da obra poética de Manoel de Barros, mantém se imune a despaixão. Uma espécie de apego aveludado, um recanto de intimidade, despretensiosidade, espontaneidade, alívio, suspiro e descanso. É dessa forma que se dá em mim a leitura de seus livros e poesias. Uma necessidade para além de um condicionamento engendrado. Mas sim uma fuga necessária e consciente, desse turbilhão chamado vida adulta. E o estímulo é sempre o mesmo. Aleatoriamente me pego a debulhar sua riqueza do nada, pela formas e cores de seus versos.
O "Fazer-se menino". O retorno ao estado de onipotência narcísica. Que brinca com as palavras que se o fizesse consigo próprio. O feio do que não é espelho, onde ver a si mesmo contrai a imagem de uma imensidão de desconhecimento, que gera a busca por uma não-verdade. São dessas vivências do olhar de um menino, isoladas das cordas de sociabilidades morais e culturais, que sua letra vira pássaro e verso, e voá fora das assas.
Nessa experimentação fascinante de redescoberta das palavras e das coisas, o fazer-e-desfazer, a exaltação dos despropósitos e das insignificâncias. A subversão se instaura em sua obra poética causando uma ruptura literária de densidade crítica e de trans-valoração.
Manoel menino de Barros, que tornou-se o título de uma música composta em homenagem ao poeta maior, por José Eduardo Gallindo Novo, o ZeDu. Em uma inciativa da Tv Morena de Mato Grosso, a música virou um clipe, em um projeto idealizado pelo jornalista Ronaldo Balla, de incentivo e divulgação das manifestações artísticas regionais, sendo difundida em veículos de comunicação em massa, rádio e TV.
O compositor conta que ao fazer uma visita a Manoel de Barros tinha a intenção de pedir uma poesia para musicalizar. "É um pedido ao qual o poeta responde sempre com a seguinte frase: Leia meus livros e disponha”.
E foi por este impulso que o músico decidiu, compor a musica homenageando e exaltando a obra mundialmente conhecida e aplaudida do poeta.
Manoel menino de barros
(José eduardo gallindo novo - zedu)
Néquinho
Me ensinas-te a reler
Re-olhar, reviver as grandezas do chão
Na poesia que nasceu dos desvãos
Pra brincar as palavras
No estame do som
Néquinho, és poeta que brota
Como o musgo em silêncio
De árvores a sublimar canções
Existência sem medida
Flor, lápis e papel
Rãs, ferrugem e pedras,
Manoel Manoel de barros
Nasceu cuiabá
Vive campo grande
Viveu corumbá
Rios de janeiros
Cidades do mundo
Sorveu água fresca
E a luz do pantanal
Manoel de barros
Exagera o azul
O desimportante
Futuro nobel
Manoel de barros
Olhar de menino
Uma garça branca
No azul do céu
Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/embriaguez_artistica/2012/03/manoel-menino-de-barros.html#ixzz1o6Av8AYj
domingo, 12 de fevereiro de 2012
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RELIGIAO AFRO BRASILEIRA, EDUCACAO E FAZEMOS TODOS TIPOS DE TRABALHO ESPIRITUAL JOGO DE BUZIOS SAIBA SOBRE TODA SUA VIDA
RELIGIAO AFRO BRASILEIRA, EDUCACAO E FAZEMOS TODOS TIPOS DE TRABALHO ESPIRITUAL JOGO DE BUZIOS SAIBA SOBRE TODA SUA VIDA Realizamos trabalhos de cura, desamarrações, curas de doenças espirituais muitas vezes não descobertos pelos homens (médicos), trabalhos totalmente garantidos, jogo de cartas, passado, presente e futuro. Paz amor e prosperidade são nossa marca, sociedade espírita disposta a praticar a cura espiritual, se tem um entequerido que precisa de ajuda faça uma visita se for problema espiritual
sábado, 4 de fevereiro de 2012
1-Comidas de frentes dos Orixás
1-Comidas de frentes dos Orixás:
*Bará Elegba - Milho torrado,amendoim torrado,feijão preto torrado,miamiã gordo,07 bifes com epô,pimenta verde e pimenta da costa,07 cachimbos de taquara recheados com pimenta.
*Bará Lodê - Milho torrado,pipoca,07 batatas inglesas assadas,07 opetés de batatas ingleas cozidas sem casca.
*Bará Lanã e Adague - Milhor torrado,pipoca,07 batatas inglesas assadas.
*Bará Agelú - Milho torrado claro com mel,pipoca,07 batatas inglesas assadas,milho cozido(axoxó),07 tiras de côco.
*Ogum Avagã - Churrasco de costela de gado frito no epô,miamiã gordo,3,5 ou7 pedaçoes de laranjka azeda.
*Ogum Onira,Olobedé,Adiolá - Churrasco de costela de gado frito no epô,miamiã gordo.
*Iansã/Oyá Timboá,Dirã - Pipoca,07 rodelas de batatas doce fritas no epô,1 batata doce assada,feijão miúdo cozido e refogado com azeite comum e tempero verde.
*Xangô Aganju Ibeje - Amalá - Pirão com um pouco de farinha de milho grossa junto com carne de peito com osso frita no azeite comum,mostarda cozida só no bafo da panela da carne,depois que a mesma estiver frita,colocar 06 bananas da terra ou catarina,01 maçã vermelha partida em 04 partes e 06 doces de massa.
*Xangô Agandju e Agodô - Amalá sem doces.
*Odé - Costela de porco frita no azeite comum,miamiã doce.
*Otim - Costela de porco frita no azeite comum,miamiã doce,08 ou 13 fatias de batata inglesa fritas no azeite comum.
*Obá - Canjica amarela cozida,feijão miúdo cozido.Refogar a canjica e o feijão miúdo com epô e salsa.
*Ossanha - Um opeté de batata inglesa cozida sem casca,mimiã gordo,03,07 ou 11 folhas de alface que servirá de forro,07 ou 11 rodelas de ovo cozido,07 ou 11 pedços de linguiça de porco,cágado feito de batata inglesa cozida sem casca e amassada.
*Xapanã Jubeteí,Belujá,Sapatá - Milho bem torrado,feijão preto bem torrado,amendoim bem torrado e pipoca.
*Oxum Epandá e Ibeje - Canjica amarela cozida e refogada com mel,08 doces de massa,01 ção verde partida em 04 pedaços,03 ou 06 bananas da terra ou catarina.
*Oxum Epandá - Canjica amarela cozida
*Oxum Ademum - Couve manteiga partida fina,refogada com farinha de milho,gema de ovo cozidoesmagado e misturado com a couve.
*Oxum Olobá - Canjica amarela cozida e refogada com mel.
*Oxum Adocô - Canjica amarela e canjica branca cozida misturada.
*Iemanjá Bocí,Bomí - Canjica branca cozida refogada com salsa
*Iemanjá Nanã Borocum - Canjica branca refogada com tempero verde e um pouquinho de sal.
*Oxalá Obocum,Olocum,Dacum,Jobocum - Canjica branca cozida.
*Oxalá Oromilaia - Canjica branca cozida,04 ovos partidos cada um em dois pedaços ao comprido.
2 - Tipos de Aves oferecidos aos Orixás:
*Bará Legba - Galo vermelho escuro
*Bará Lodê - Galo vermelho
*Bará Lanã,Adague,Agelú - Frango vermelho
*Ogum Avagã - Galo prateado escuro
*Ogum Onira,Olobedé,Adiolá - Frango Prateado
*Iansã/Oyá Timboá,Dirã - Galinha Carijó escura
*Iansã Oyá - Franga carijó
*Xangô Agandjú Ibeje - Frango de raça garnizé(menos preto)
*Xangô Agandjú - Frango branco
*Xangô Agodô - Galo branco
*Odé - Frango pintado colorido
*Otim - Franga pintada colorida
*Obá -Galinha de pescoço pelado(menos preta)
*Ossanha - Galo de raça arrepiado(menos preto)
*Xapanã Jubeteí - Frango carijó
*Xapanã Belujá - Galo carijó
*Xapanã Sapatá - Galo carijó escuro ou vermelho
*Oxum Epandá Ibeje - Franga de raça Garnizé
*Oxum - Galinha amarela
*Iemanjá - Galinha ou Franga branca
*Oxalá - Galinha ou franga branca
*Oxalá Oromiláia - 1Galinha branca e 1 preta
3 - Tipos de animais de Quatro Patas:
*Bará Legbá - Bode preto com aspa,inteiro com testículos
*Bará Lodê - Cabrito ou Bode com aspa,inteiro,de qualquer cor
*Bará Lanã - Cabrito até 6 meses de idade,com aspa,inteiro e qualquer cor(menos preto)
*Bará Adague e Agelú - Cabrito até 4 meses de idade,com aspa,inteiro de qualquer cor(menos preto)
*Ogum Avagã - Bode com aspa,inteiro,de qualquer cor inclusive preto
*Ogum Onira,Olobedé,Adiolá - Bode com aspa,inteiro,de qualquer cor(menos preto)
*Iansã Oyá,Timboá,Dirã - Cabrita com aspa,mãe,de qualquer cor(menos preto)
*Xangô Agandju Ibeje - Cordeiro,inteiro,de cor branca
*Xangô Agandju - Carneiro com aspa pequena(novo),inteiro,de cor branca
*Xangô Agodô - Carneiro com aspa volteada(velho),inteiro,de qualquer cor(menos preto)
*Odé - Porco novo,inteiro,de qualquer cor(menos preto)
*Otim - Porca nova,inteira,mãe,de qualquer cor(menos preto
*Obá - Cabrita mocha(sem aspa),de qualquer cor(menos preta)
*Ossanha - Cabrito com aspa,inteiro,de qualquer cor
*Xapanã - Bode com aspa,inteiro,de qualquer cor
*Oxum Epandá Ibeje - Cabrita até 4 meses,com aspa,de qualquer cor
*Oxum Epandá,Ademum,Olobá,Adocô - Cabrita com aspa,mãe de qualquer cor
*Iemanjá - Ovelha branca
*Oxalá - Cabrita branca
4 - Aves de Meio - Quatro Pé:
*De Bará Legbá até Xapanã Sapatá - Casal de galinha d´angola cinza
*Oxum - Casal de marrecos brancos
*Iemanjá e Oxalá - Casala de patos brancos
5 - Peixes oferecidos aos Orixás após os Quatro pés:
*Bará Elegbá,Lodê e Ogum Avagã - Peixes Jundiá
*Ogum Onira até Oxalá Oromiláia - Peixes Pintado
6 - Inhalas de Orixá:
São partes dos animais sacrificados que após limpas são destinadas somente aos Orixás:
*Inhalas de Pombo e de Aves:
A ponta do pescoço fritas,
A ponta das asas fritas,
Os pés sem o couro e sem as unhas fritas,
O fígado fritos,
O coração fritos,
A moela(aberta e limpa) frita,
Os ovos do pombo ou ovários da pomba fritos,
*Inhalas de Animais de Quatro patas:
A cabeça do animal crua,
As patas com couros e cruas,
Os testículos do animal macho crus,
As tetas do animal fêmea cruas,
O fígado cru,
O coração cru,
A passarinha(baço)cru.
7 - Quantidade de Aves para o Bori:
* De Bará,Ogum,Iansã,Obá e Ossanha,sacrificar:
Na cabeça:07 aves correspondente ao orixá e 1 casal de pombos.
No corpo: 03 aves
Em cada passagem:01 ave correspondente ao orixá.
*Xangô,sacrificar:06 aves correspondente ao orixá e 1 casal de pombos.
No corpo: 03 aves
Em cada passagem:01 ave correspondente ao orixá.
*Odé,Otim,Oxum,Iemanjá,Oxalá,sacrificar:
Na cabeça:08 aves correspondente ao orixá e 1 casal de pombos.
No corpo: 03 aves
Em cada passagem:01 ave correspondente ao orixá.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
(Fonte da imagem: Isape)
O mês de março promete ser tumultuado na internet. O Anonymous está convocando todos os adeptos da ideia a participar de uma série de protestos durante todo o mês, tanto no mundo virtual quanto no mundo real.
A proposta é que durante os 31 dias as pessoas não comprem jornais e revistas, não baixem músicas, legal ou ilegalmente, não comprem livros, não assistam a filmes no cinema e evitem comprar jogos e DVDs.
O intuito da "Operação Março Negro" é causar um impacto na indústria de entretenimento, de forma a protestar contra as propostas do SOPA, do PIPA e do ACTA. A ação deve ter escala mundial e mais detalhes sobre a iniciativa serão revelados ao longo do mês.
Quero
Nem a tristeza, nem a desilusão
Nem a incerteza, nem a solidão
Nada me impedirá de sorrir.
Nem o medo, nem a depressão,
Por mais que sofra meu coração.
Nada me impedirá de sonhar.
Nem o desespero, nem a descrença
Muito menos o ódio ou alguma ofensa.
Nada me impedirá de viver.
Mesmo errando e aprendendo
Tudo me será favorável,
Para que eu possa sempre evoluir,preservar, servir, cantar, agradecer, perdoar, recomeçar...
Quero viver o dia de hoje
Como se fosse o primeiro
Como se fosse o último
Como se fosse o único.
Quero viver o momento de agora
Como se ainda fosse cedo
Como se nunca fosse tarde.
Quero manter o otimismo
Conservar o equilíbrio
Fortalecer a minha esperança
Recompor minhas energias
Para prosperar na minha missão
E viver alegre todos os dias.
Quero caminhar na certeza de chegar.
Quero buscar na certeza de alcançar
Quero saber esperar para poder realizar os ideais do meu ser.
blog de anonimos
VAI UM TECO AE MALUCO??? = Isto é uma História e não Estória
TRAFICANTE - Fala aê merrrmão...
FILHO - Me arruma um pó de cinqüenta...
TRAFICANTE - Segura aê...
FILHO - Valeu...
TRAFICANTE - O pó tá acabando... mas amanhã a gente vai invadir o morro ali do lado... Vamú tomá as boca e ficá cus bagulho...
FILHO - Já é... Demorô... invade mermo... domina geral... Se entrar na frente mete bala de 'AK'...
TRAFICANTE - Valeu, 'preibóy'... É nois...
No outro dia...
MÃE - Bom dia meu filho... que cara é essa...??
FILHO - Nada...
MÃE - Você está bem?
FILHO - Tô bem, pô!! Que saco.... me deixa em paz...merda.
A essa altura, o filho ainda drogado se tranca no quarto. A mãe preocupada bate na porta...
MÃE - Meu filho... estou indo pro trabalho... deixei seu café pronto, um beijo, fique com Deus.
FILHO - Não enche... vai logo...
A mãe pega o carro e se dirige ao trabalho, quando de repente em uma rua qualquer...
TRAFICANTE - Paraê Tia... perdeu... perdeu...
TRAFICANTE - Sai... Sai... Sai...(em desespero a pobre mulher tenta fugir e arranca com o carro - uma rajada de tiros acontece...)
Em casa o telefone toca...
FILHO - Alô!
POLICIAL - Quem fala?
FILHO - Quer fala com quem?
POLICIAL - Aqui é o Tenente Alberto, eu poderia falar com algum parente da Sra Rita?
FILHO - Po...polícia?? (o filho desliga o telefone sem ouvir o policial)
Minutos depois ele sai de casa pra comprar mais pó.
Logo a frente tem uma visão terrível...
FILHO - Mãeeeeeeeeeeee !!! Não!!! Não!!!
FILHO - Como isso pode acontecer???
POLICIAL - Sinto muito, traficantes tentaram roubar o carro de sua mãe pra invadir um morro... eles a mataram...
FILHO - Mãee! Nãão....
ANTES DE 'CURTIR' UMA ONDA NOVA,
ANTES DE DAR UM TEQUINHO INOCENTE,
ANTES DE FUMAR UM BAGULHINHO NATURAL,
ANTES DE DAR DINHEIRO AO TRÁFICO
PARA QUE ELES COMPREM UM ARSENAL E
MATEM ALGUÉM QUE VOCÊ REALMENTE GOSTA,
PARE E FAÇA ALGO QUE VOCÊ NÃO FAZ HÁ MUITO TEMPO... PENSE!!!
ISSO TUDO QUE ESTÁ ACONTECENDO É CULPA DE QUEM USA DROGAS
E ENCHE O BOLSO DESSES TRAFICANTES DE DINHEIRO SUJO E CHEIO DE SANGUE.
VAMOS PASSAR PRA FRENTE ESSE PROTESTO!!!
Quem compra drogas patrocina a violência!
A divulgação é de acordo com a consciência de cada um...
Eu faço a minha parte...sempre.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Deus é como o açúcar, você não sabia?
Um certo dia um homem foi em uma escola falar de DEUS.
Chegando lá perguntou se as crianças conheciam a Deus, e elas
responderam que sim.
Continuou a perguntar e elas disseram que Deus é o nosso pai, que ele fez o mar, a terra e tudo que está nela, que nos fez como filhos Dele, etc.
E o homem se impressionou com a resposta dos alunos e foi mais longe: "Como vocês sabem que Deus existe,
se nunca ninguém O viu?"
A sala ficou toda em silêncio, mas Pedro, um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse: "A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu café com leite que ela faz
todas as manhãs.
Eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do café com leite, mas se não colocá-lo , fica sem sabor.
Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não O vemos; mas se Ele sair de perto, nossa vida fica sem sabor..."
O homem sorriu e disse: "Muito bem Pedro, eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida..." Deu a bênção e foi embora da escola surpreso com a resposta daquela criança.
Deus quer tornar a nossa vida muito abençoada, mas para que isso aconteça é necessário deixarmos que Deus faça milagres e uma grande transformação em nosso coração. Pense nisso, hoje não se esqueça de colocar "AÇÚCAR" em sua vida!
Queridos Amigos!!
Deus é o açúcar de nossa vida, sem Ele o mundo fica sem sabor, sem graça, sem sentido... Tenha sempre Deus em seus corações, tenham fé que as coisas vão ser do jeito que é melhor para todos!
Um forte abraço!!
Chegando lá perguntou se as crianças conheciam a Deus, e elas
responderam que sim.
Continuou a perguntar e elas disseram que Deus é o nosso pai, que ele fez o mar, a terra e tudo que está nela, que nos fez como filhos Dele, etc.
E o homem se impressionou com a resposta dos alunos e foi mais longe: "Como vocês sabem que Deus existe,
se nunca ninguém O viu?"
A sala ficou toda em silêncio, mas Pedro, um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse: "A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu café com leite que ela faz
todas as manhãs.
Eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do café com leite, mas se não colocá-lo , fica sem sabor.
Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não O vemos; mas se Ele sair de perto, nossa vida fica sem sabor..."
O homem sorriu e disse: "Muito bem Pedro, eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida..." Deu a bênção e foi embora da escola surpreso com a resposta daquela criança.
Deus quer tornar a nossa vida muito abençoada, mas para que isso aconteça é necessário deixarmos que Deus faça milagres e uma grande transformação em nosso coração. Pense nisso, hoje não se esqueça de colocar "AÇÚCAR" em sua vida!
Queridos Amigos!!
Deus é o açúcar de nossa vida, sem Ele o mundo fica sem sabor, sem graça, sem sentido... Tenha sempre Deus em seus corações, tenham fé que as coisas vão ser do jeito que é melhor para todos!
Um forte abraço!!
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