quinta-feira, 11 de novembro de 2010

BARÁ

Mensageiro divino, guardião dos templos, casas e cidades. É o dono de todas as portas, de todas as chaves e de todos os caminhos. É reverenciado em primeiro lugar em todos os terreiros de nação africana. Recebe suas oferendas nas encruzilhadas.

Se estiver atrapalhado, sem emprego, sem rumo, ou deseja realizar qualquer tipo de negócio se apegue com este Orixá, o Bará pode te dar a solução. 

Não existe nenhum terreiro de tradição africana que não tenha o assentamento do Bará. Ele é o princípio e o fim de tudo, até após a morte de um iniciado na religião, o primeiro a receber ritual é o Bará. 

Bará em Yorubá quer dizer força; se for bem tratado reage favoravelmente em prol de quem lhe oferendou. Olorum concedeu ao Bará o privilégio de receber as oferendas em primeiro lugar. Sem ele nossas orações não seriam ouvidas por nenhum outro Orixá, nem mesmo no orum. 

O dia da semana consagrado ao Bará é a segunda-feira, sua cor principal é o vermelho.

Os Barás cultuados no Batuque do Rio Grande do Sul são:

BARÁ LODÊ: Exu Lodê tem seu assentamento feito do lado de fora do templo. Divide sua morada com Ogum Avagãn. É o Orixá que mantém a estrutura do templo; a sustentação dos terreiros depende do Bará Lodê.

BARÁ ADAGUE: Recebe suas oferendas nas encruzilhadas; seu assentamento é feito dentro do templo; é um dos mais requisitados, pois faz a frente de Ogum, Oyá, Xangô, Odé, Otim, Obá, Ossãe e Xapanã.

BARÁ LANÃ: Trabalha nos cruzeiros (encruzilhadas). Tem as mesmas atribuições do Bará Adague. Responde também nos cruzeiros de mato.

BARÁ AJELÚ: Este é o exu que faz a frente dos Orixás de água, Oxum, Yemanjá e Oxalá.

Além do epô (azeite de dendê) usa-se mel nas suas oferendas.

Orixás da Nação Ijexá






Origens
No período da escravidão, os escravistas eram 
interessados exclusivamente na força de trabalho do africano,
 mas nos porões dos navios negreiros, além de músculos,
 vinham ideias, sentimentos, tradições, mentalidades,
 hábitos alimentares, rituais, canções, crenças religiosas,
 formas de ver a vida, e o que é mais incrível,
 o africano levava tudo dentro de sua alma, 
pois não lhe era permitido carregar seus pertences.

Da Nigéria e do Benin vieram as principais raízes dos cultos afro-brasileiros, 

o Candomblé da Bahia, o Xangô de Pernambuco,
 o Tambor de Mina do Maranhão e o Batuque do Rio Grande do Sul, 
os quais possuem fortes vínculos de origem com as crenças
 religiosas dos povos de língua iorubá e fon.

Em Ouida, onde ficava um dos grandes portos de embarque de escravos,

 os negros percorriam um caminho de cinco quilômetros da cidade até o porto. 
Neste percurso todo escravo que era embarcado, 
eram obrigados a dar voltas em torno de uma árvore. A árvore do esquecimento.

Os escravos homens deviam dar nove voltas em torno dela.

 As mulheres sete voltas. Depois disso supunha-se que os escravos
 perdiam a memória e esqueciam seu passado, 
suas origens e sua identidade cultural, para se tornarem seres
 sem nenhuma vontade de reagir ou se rebelar.

Mas, o escravo não esquecia nada,

 porque quando chegou aqui recriou suas divindades. 
Conseguiu refazer tudo aquilo que ficou para traz.
 Hoje, nos diversos estados brasileiros se tem verdadeiras ilhas de África,
 pois se mantém muito vivas as tradições religiosas iorubá e jêje. 
Devido à multiplicidade nas origens,
 a estruturação e a prática dos rituais tomaram formas diferentes em cada região do país.

No Batuque do Rio Grande do Sul, também,

 os religiosos pertencem a nações diversas, portanto, 
possuem tradições diferentes. Todavia,
 a influência da nação Ijexá é grande no conjunto dos rituais africanos
 executados nos terreiros de origem Jêje, Oyó e Cabinda.




Orixás
Orixás, regentes do mundo terrestre com várias definições a seu respeito,
 mas em princípio os Orixás são divindades
 intermediárias entre o Deus Supremo, Olorum, e o mundo terrestre.
 Foram encarregados de administrar a criação e a continuidade da vida na terra.

Os Orixás se comunicam com os seres humanos 

através de vistosos e complexos rituais. 
As estórias de cada um são conhecidas através das rezas (cânticos),
 suas comidas, no ritmo de seus toques, 
nas suas cores e seu domínio em determinadas forças da natureza.

Os Orixás estão subordinados a um 

Deus Supremo chamado Olorum ou Olodumare,
 mas não há nenhum culto ou altar dirigido diretamente à ele, 
o contato é feito através dos Orixás, seus intermediários.

Nossa tradição guarda o axé (força) de cada Orixá em um Okutá (pedra) 

que é colocada em uma vasilha junto a outras “ferramentas”,
 que ficam sob a guarda do babalorixá ou Yalorixá;
 mas a força maior está solta na natureza, apenas parte dela,
 simbolicamente fica no Okutá.

Nas cerimônias para convocar os Orixás, tradicionalmente,

 é através de cantos acompanhados com o toque dos tambores, 
com ritmos identificados para cada divindade.

As cerimônias são diversas, são ofertados presentes, 

comidas diferentes para cada um e sacrifícios que envolvem 
animais de quatro pés e aves; 
tirando a parte dos Orixás toda carne é consumida pelos participantes
 e membros da comunidade. 
Aos orixás rogam-se proteção, saúde, paz, em fim,
 pedidos específicos às necessidades de cada um em particular.

Os Orixás intercedem de acordo com o domínio que cada um

 exerce sua influência no aspecto da vida, como por exemplo, 
Bará para abrir os caminhos,
 Xangô para justiça,
 Oxum para fertilidade e assim por diante.

É magnífico poder escrever sobre a religião africana, 

mas há rituais muito particulares, nos quais alguns praticantes, 
não estão se preocupando em guardar o segredo, 
alguns estão colocando em público, 
rituais que os antigos levariam anos, 
até passarem para aqueles que mostravam sigilo absoluto, 
e que guardariam para confidenciar apenas aos seguidores de merecimento. 
Todas as religiões importantes do mundo doutrinam e ensinam,
 mas os maiores segredos um mestre só passa para outro mestre.

Existem aspectos cerimoniais que regulam o

 relacionamento dos serem humanos com as divindades.


 As regras são muitas, numa espécie de quebra cabeças, 
com começo, meio e fim, montado com interpretações simbólicas
 dos mitos que envolvem os orixás, 
e constituem uma grande rede interligada de deveres e direitos,
 obrigações e possibilidades, 
extremamente complexa e cheia de nuanças,
 inclusive possibilitando diversas variações
 que só quem é do meio pode saber e executar.
 A forma organizada na África deve ser perpetuada.
 Não temos o direito de mudar algo estabelecido a séculos,
 mesmo que queiram rotular nossos rituais de primitivos e ultrapassados,
 temos que procurar manter a força espiritual que envolve nossa religião, 
esta poderosa raiz deixada por nossos ancestrais.

Um caminho que nos faz ter contato com os orixás 

é através da incorporação; 
este é o processo pelo qual a entidade se manifesta
 em seu filho(a) que passou pelos mais diversos rituais de iniciação. 
Contudo há casos de incorporação de não iniciados.
 É possível uma pessoa estar assistindo um ritual pela primeira vez e
 se identificar com as forças espirituais energéticas referentes 
ao seu orixá, 
e ter esta manifestação espontânea.

Na maior parte, a manifestação dos orixás acontece em dias de festas.

 No batuque, nestas ocasiões, podemos falar; pedir auxílio,
 consultar, abraçar e ser abraçado por eles;
 em fim pode-se ter um contato direto com os orixás. 
Uma característica específica que diferencia o batuque
 das demais religiões afro-brasileiras
 é o fato do iniciado não saber, em hipótese alguma,
 que é incorporado pelo orixá.
 Esta peculiaridade provém de longínquas aldeias do interior da África,
 e faz parte dos rituais desde o início da estruturação da religião
 no Estado do Rio Grande do Sul a mais de duzentos anos.

Outro caminho que nos leva aos Orixás são os Búzios. 

A cerimônia do jogo dos Búzios é o instrumento usado
 no dia a dia para consulta aos Orixás.
 Através dele podemos receber orientações, conselhos e advertências.

Os Orixás cultuados no Batuque do Rio Grande do Sul são:

 Bará, Ogum, Oyá ou Iansã, Xangô, Ibêji, Odé, 
Otim, Obá, Ossãe, Xapanã, Oxum, Yemanjá e Oxalá.
Congá “Altar Sagrado”, lugar que representa para os médiuns Umbandistas, local de mais alto respeito dentro do terreiro de Umbanda.
O Sincretismo entre as imagens católicas e os elementos místicos da Umbanda valorizando e exteriorizando as forças da Natureza de modo simples e transparente.
Rico ensinamentos, o texto demonstra e explica detalhadamente muances , características de Orixás, Guias e mentores; energias e o sagrado de forma bem abrangente proporcionando um “Crer” nas forças do Supremo em todas as suas formas e elementos.
Abaixo, um “Credo Umbandista “descrito pelo “Professor Napoleão Souza”com uma profundidade e sensibilidade verdadeira.
Credo Umbandista – Creio em Olorum, Onipotente e supremo; creio nos Orixás e nos Espíritos Divinos que nos trouxeram para vida pela vontade deste majestoso Pai. Creio na falanges Espirituais,orientando os homens na vida Terrena, Creio na Lei da reencarnação e na Justiça Divina, segunda a Lei do Carma,Creio na Invocação, na Prece e na Oferenda, como atos de Fé,Creio na Umbanda como religião Redentora,capaz de nos levar pelo caminho da Evolução até nosso Pai OLORUM…
Crer em acender velas, firmar e riscar pontos, crer nas oferendas, reverenciar Orixás, cumprimentar guias e mentores , curvar-se ao sagrado com respeito e muita Fé! evoluir…….
Axé a todos,

Qual o fundamento do Altar?

altar
Acredito que muitos já devem ter se perguntado isso: Qual o fundamento deste altar? De onde vem essa energia? Qual a sua função perante a assistência? Sei como é difícil aceitar e até utilizar de forma correta o que não se entende, portanto, hoje falaremos sobre um ponto importantíssimo dentro dos terreiros: o Altar.
O Altar é um ponto de força e deve ser firmado e assentado corretamente, pois é o meio pelo qual as Irradiações Divinas alcançarão todos os fiéis diante dele. A principal função de um altar é criar um magnetismo, uma ligação entre “ o céu e a terra”, e é através dele que as irradiações verticais das Divindades – DO ALTO – descerão até o altar e se espalharão na horizontal ocupando todo o espaço destinado às praticas religiosas. Os fundamentos específicos de um altar só podem ser explicados por quem o fez, mas o Fundamento Divino de sua existência em um templo é que quando nos colocamos respeitosamente diante dele, estaremos bem próximos de Deus e de Suas Sagradas Divindades.
As imagens que encontramos nos altares dos centros de Umbanda têm a função de impor um respeito único aos frequentadores induzindo uma postura respeitosa, silenciosa e reverente. As imagens apenas representam os Orixás, uma vez que é muito utilizado também o sincretismo religioso, uma unificação através da semelhança entre as características de um Orixá e as de um santo católico. É claro que Ogum não é São Jorge apenas se assemelha a ele em sua qualidade guerreira e Oxalá não é Jesus Cristo apenas traz o mesmo sentido de paz, compreensão, amor incondicional, e assim segue para todos. Orixá não é santo, pois santo foi um espírito humano que viveu no plano material e por boas atitudes foi canonizado pela igreja católica e também não é anjo, pois anjo é um mensageiro de Deus. Orixá é Divindade de Deus, ou seja, é um ser Divino e um mistério de Deus, é uma exteriorização e representante exclusivo de Deus. Por isso entendam: Orixá nunca encarnou, portanto não é santo, nem dá consultas, Orixá não é mensageiro de Deus mas sim representante de suas qualidades, atributos e sentidos. Orixá vem da cultura africana Nagô – Yorubá. São Divindades criadas a partir de Olorun, que é o Deus Supremo onipresente, onipotente e onisciente. Umbanda cultua Orixá através de suas qualidades, elementos e mistérios.
Umbanda é e está na Natureza e em seus elementos naturais. Por isso melhor que ter imagens nos altares, é ter elementos naturais que representem os Sagrados Orixás, ou seja, trazer a força da natureza, “da Umbanda”, para dentro de nossa casa. Esses elementos podem ser as águas minerais ou cristalinas, as ervas, flores ou plantas, as pedras ou os minérios, como também instrumentos simbolizando a força e o mistério do Orixá. Vejam alguns exemplos de elementos que você pode colocar em seu altar de forma simples, bonita e muito poderosa:
  • Oxalá – cristal transparente, taça de inox ou copo com vinho branco ou água mineral, girassóis, trigos.
  • Oxum – pedras como quartzo-rosa, ametista, pirita, água doce de rio ou de cachoeira, rosas amarelas, flor chuva de ouro.
  • Oxóssi – pedra como esmeralda ou quartzo verde, ervas como guiné, alecrim, espada de Oxóssi, copo de vinho, cipó.
  • Xangô – pedras de otá ou jaspe, espada de Xangô, machados, cerveja preta.
  • Ogum – pedras como granada ou rubi, cerveja clara, espadas, lanças ou escudo de ferro, espada de São Jorge.
  • Obaluayê – pedras como ônix ou turmalina preta, taça de vinho tinto ou água mineral, crisântemo, palha da costa com búzios.
  • Iemanjá – pedras como água-marinha ou madre-pérola, água do mar, estrela do mar, conchas, rosas brancas, alfazema.
Não podemos esquecer das velas em nosso altar, pois vela é mistério usado por todas as religiões do mundo. Quando é ativada religiosamente, se torna um poderoso elemento mágico, energético e vibratório que atua no etérico de quem recebe sua irradiação ígnea, elas têm o poder de consumir as energias negativas que são descarregadas pelos frequentadores do Templo.
LEMBRAMOS que não há mal algum em ter um altar em casa, só é preciso ter Respeito e Amor, pois não se pode montar um altar por impulso ou tratar as Divindades como elemento de “moda”. Umbanda tem fundamento e é preciso respeitar!
Será que agora dá pra olhar de modo diferente para os nossos altares?
Muito Axé a todos!

PRECE

ARUANDA UMBANDA DOS ORIXAS!!!
UMBANDISTA DE CORAÇÃO!
"Creio em Olorum, 
Onipotente e Supremo;
 creio nos Orixás e nos Espíritos Divinos
 que nos trouxeram para a 
Vida por vontade deste majestoso Pai. 
Creio nas Falanges Espirituais, 
orientando os Homens na vida terrena; 
creio na Lei da Reencarnação e na Justiça Divina,
 Segunda a Lei do Carma; 
creio na comunicação do Guias Espirituais, 
encaminhando-nos para a Caridade e a prática do bem; 
creio na Invocação, 
na Prece e na Oferenda,
 com atos de fé,
 e creio na Umbanda, 
como religião redentora,
 capaz de nos levar pelo caminho da Evolução ate nosso Pai Olorum. 

Gloria a Olorum"

Titãs – Marvin

Meu pai nao tinha educacao
Ainda me lembro
era um grande coracao
Ganhava  a vida 
Com muito suor
E assim 
Nao podia ser pior 
Pouco dinheiro
Pra poder pagar
Todas contas as despesas do lar...
Mas Deus quis
Vê-lo no chão
Com as mãos
Levantadas pr'o céu
Implorando perdão
chorei!
Meu pai disse:
 “Boa sorte” 
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
E disse :"Marvin,agora é só voce
E nao vai adiantar 
Chorar vai me fazer sofrer"...
E três dias depois de morrer
Meu pai, eu queria saber
Mas não botava
Nem os pés na escola
Mamãe lembrava
Disso a toda hora...
E todo dia
Antes do sol sair
Eu trabalhava
Sem me distrair
Às vezes acho que
Não vai dar pé
Eu queria fugir
Mas onde eu estiver
Eu sei muito bem
O que ele quis dizer
Meu pai, eu me lembro
Não me deixa esquecer
Ele disse:
 “Marvin, a vida é prá valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino
Eu sei de cor"...
-"E então um dia
Uma forte chuva veio
E acabou com o trabalho
De um ano inteiro
E aos treze anos
De idade eu sentia
Todo o peso do mundo
Em minhas costas
Eu queria jogar
Mas perdi a aposta"...
Trabalhava feito
Um burro nos campos
Só via carne
Se roubasse um frango
Meu pai cuidava
De toda a família
Sem perceber
Segui a mesma trilha
E toda noite minha mãe orava
Deus!
Era em nome da fome
Que eu roubava
Dez anos passaram
Cresceram meus irmãos
E os anjos levaram
Minha mãe pelas mãos
Chorei!
Meu pai disse:
 “Boa sorte” 
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
E disse:
"Marvin, agora é só você
E não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer” 
 “Marvin, a vida é prá valer
Eu fiz o meu melhor
E o seu destino eu sei de cor”...

Carta de um bebê

Carta de um bebê





Oi mamãe, tudo bom?


Eu estou bem, graças a Deus faz apenas alguns dias
 que você me concebeu em sua barriguinha.
Na verdade, não posso explicar como estou feliz em saber 
que você será minha mamãe, 
outra coisa que me enche de orgulho é ver o amor com que fui concebido.


Tudo parece indicar que eu serei a criança
mais feliz do mundo !!!!!!
Mamãe, já passou um mês desde que fui concebido,
e já começo a ver como o
meu corpinho começa a se formar, quer dizer,
não estou tão lindo como você,
mas me dê uma oportunidade !!!!!!
Estou muito feliz!!!!!!


Mas tem algo que me deixa preocupado...
Ultimamente me dei conta de que há algo na sua
cabeça que não me deixa dormir, mas tudo bem,
isso vai passar, não se desespere.
Mamãe, já passaram dois meses e meio, 
estou muito feliz com
minhas novas mãos 
e tenho vontade de usá-las para brincar...


Mamãezinha me diga o que foi?
Por que você chora tanto todas as noites??
Porque quando você e o papai se encontram,
gritam tanto um com o outro?
Vocês não me querem mais ou o que?
Vou fazer o possível para que me queiram...


Já passaram 3 meses, mamãe,
te noto muito deprimida, não entendo
o que está acontecendo, estou muito confuso.
Hoje de manhã fomos ao médico e ele marcou
uma visita amanhã.


Não entendo, eu me sinto muito bem....
por acaso você se sente mal mamãe?


Mamãe, já é dia, onde vamos?
O que está acontecendo mamãe??
Porque choras??
Não chore, não vai acontecer nada...
Mamãe, não se deite, ainda são 2 horas da tarde,
não tenho sono, quero continuar brincando
com minhas mãozinhas.


Ei !!!!!! O que esse tubinho
está fazendo na minha casinha??
É um brinquedo novo??
Olha !!!!!! Ei, porque estão sugando minha casa??
Mamãe !!!!


Espere, essa é a minha mãozinha!!!!
Moço, porque a arrancou??
Não vê que me machuca??
Mamãe, me defenda !!!!!!
Mamãe, me ajude !!!!!!!!
Não vê que ainda sou muito pequeno
para me defender sozinho??


Mãe, a minha perninha, estão arrancando.
Diga para eles pararem,
 juro a você que vou me comportar bem
 e que não vou mais te chutar.


Como é possível que um ser humano possa fazer isso comigo?
 Ele vai ver só quando eu for grande e forte.....
ai.....
mamãe, já não consigo mais...
ai...
mamãe, mamãe, me ajude...


Mamãe, já se passaram 17 anos desde aquele dia,
e eu daqui de cima observo como ainda te machuca
ter tomado aquela decisão.


Por favor, não chore, lembre-se
que te amo muito e que estarei aqui te esperando
com muitos abraços e beijos.
Te amo muito


Seu bebê.


QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DE NOSSAS ALMAS!
Tenhamos consciência.
Digam NÃO ao aborto!

ABORTO








Esse tipo de morte é a mais fria.
 Consiste em esquartejar o feto ainda dentro do ventre da mãe. 
Como qualquer ser humano, ele sente dor e medo.
 Um feto de apenas um mês ao ser perseguido
 por algum objeto introduzido dentro do útero tenta desesperadamente fugir, 
mas não tem escapatória. 
Seus movimentos e a aceleração de seu pulso são sinais não só de que está vivo como também de seu instinto de sobrevivência.
Esta é uma das mais lentas e dolorosas maneiras de morrer: o abortista retira o líquido amniótico de dentro do útero e coloca uma substância contendo sal. Em algum tempo, a criança morrerá, será retirada de sua mãe e, finalmente, jogada no lixo.
A foto mostra partes de um feto. Nesse tipo de aborto, o "médico" suga o bebê e tudo que o envolve, despedaçando-o. Uma outra maneira de deixá-lo nesse estado é dando à mãe um remédio, muitas vezes vendido em farmácias, que fará o útero expelir tudo o que estiver em seu interior. 

O caso da foto ao lado ocorreu em 1983 nos EUA.
 Este bebê, pesando 3 quilos, ia ser incinerado junto com cães e gatos. 
Segundo a legislação americana atual, um feto pode ser morto em qualquer momento, até o nono mês de gestação, por quaisquer motivos. 
Matar a criança após o nascimento é considerado infanticídio. 
Mas, se esta classificação se aplica na verdade a todo óvulo fecundado, 
o que dizer do assassinato de uma criança de 9, 8 ou até mesmo 7 meses, 
que pode sobreviver fora do útero materno?
A face desta criança mostra uma morte muito dolorosa. 
E o mais impressionante:
 ela está com a pulseira do hospital e o corte em seu tórax lembra uma autópsia, talvez sem sentido pois deve ter sido realizada pela mesma pessoa que provocou sua morte. 
Reparem que, olhando de certo modo, vemos a figura de um anjinho barroco.

Altar democrático

Qual a ligação entre os santos católicos e os orixás?

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Cada um dos 16 orixás - as entidades cultuadas no candomblé e na umbanda - corresponde a um ou mais santos católicos. Dá para explicar essa ligação contando um pouco da história do período colonial no Brasil. Naquela época, chegaram ao país os primeiros africanos de origem iorubá, um povo que ocupava a região onde hoje ficam Nigéria, Benin e Togo. A religião dos iorubás era o candomblé, mas eles aportaram no Brasil como escravos e não podiam cultuar suas divindades livremente - você sabe, a religião oficial do país era (e é) o catolicismo. Por causa dessa proibição, os escravos começaram a associar suas divindades com os santos católicos para exercerem sua fé disfarçadamente. Como os santos católicos são bem numerosos, existem divindades que são identificadas com mais de um santo. Por exemplo: Oxóssi, o rei da caça, é associado a São Jorge e a São Sebastião. "Essa relação com um ou outro santo depende da região do país, variando de acordo com a popularidade do santo no local", diz o sociólogo Reginaldo Prandi, autor do livro Mitologia dos Orixás. Claro que a associação não é exata: ao contrário dos santos católicos, os orixás são entidades com virtudes e defeitos, e seus seguidores acreditam que eles conhecem o destino de cada um dos mortais. Bom, só faltou falar um pouquinho da relação dos orixás com a umbanda, uma religião genuinamente brasileira, surgida na década de 30 no Rio de Janeiro a partir da combinação de elementos do candomblé, do catolicismo e do espiritismo. Assim como o candomblé, a umbanda também cultua os orixás. Mas os umbandistas representam essas divindades com imagens diferentes, além de cultuarem outros três espíritos, o preto-velho, o caboclo e a pomba-gira. Nenhum deles aparece no candomblé.

Altar democrático

Veja como as cinco principais entidades do candomblé e da umbanda se relacionam com as católicas
ORIXÁ: Iemanjá
SANTA CATÓLICA: Nossa Senhora da Conceição
Iemanjá é a deusa dos grandes rios, mares e oceanos. Na umbanda, ela é cultuada como mãe de muitos orixás e identificada com Nossa Senhora da Conceição - uma das manifestações católicas da Virgem Maria, mãe de Jesus. No candomblé, ela é representada como uma negra e usa roupas africanas
ORIXÁ: Iansã
SANTA CATÓLICA: Santa Bárbara
Esposa de Xangô, a Iansã do candomblé e da umbanda é a deusa dos raios, dos ventos e das tempestades. Na doutrina católica, ela corresponde a Santa Bárbara - também uma protetora contra raios, tempestades e trovões
ORIXÁ: Xangô
SANTO CATÓLICO: São Jerônimo e São João
Tanto para o candomblé quanto para a umbanda, Xangô é o deus do trovão e da justiça. Ele é associado a dois santos católicos: São Jerônimo, que no final do século 4 traduziu alguns livros da Bíblia do hebraico e do grego para o latim, ou São João, que pregava a conversão religiosa e batizou Jesus
ORIXÁ: Ogum
SANTO CATÓLICO: Santo Antônio e São Jorge
Para a umbanda e o candomblé, Ogum é o orixá da guerra, capaz de abrir caminhos na vida. Por isso, costuma ser identificado com Santo Antônio, o "santo casamenteiro", ou com São Jorge, santo guerreiro que é representado matando um dragão
ORIXÁ: Oxalá
SANTO CATÓLICO: Jesus
Na umbanda e no candomblé, Oxalá é a divindade que criou a humanidade - por isso, ele se equivale a Jesus, uma das manifestações do Deus triuno do catolicismo (pai, filho e espírito santo). Além de ter modelado os primeiros seres humanos, Oxalá também inventou o pilão para preparar inhame e é considerado o criador da cultura material

RELAÇÃO DE SANTOS CATÓLICOS E ORIXÁS

 












Os principais santos e orixás com equivalência são:

Euá - Nossa Senhora das Neves.
Iansã - Santa Bárbara.
Ibejis - Cosme e Damião.
Iemanjá - Virgem Maria, principalmente Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes.
Logum - São Miguel Arcanjo e Santo Expedito.
Nanã - Santa Ana, mãe de Maria.
Obá - Santa Catarina, Santa Joana D´Arc e Santa Marta.
Obaluaiê - São Lázaro e São Roque.
Ogum - Santo Antonio e São Jorge.
Oxalá - Jesus.
Oxóssi - São Jorge e São Sebastião.
Oxum - Nossa Senhora das Candeias e Nossa Senhora Aparecida.
Oxumaré - São Bartolomeu.
Xangô - São Francisco de Assis, São Jerônimo, São João Batista e São Pedro.