sábado, 29 de janeiro de 2011

O MILAGRE DA VIDA








Antes mesmo de ter um nome e abrir os meus olhinhos, ou alguém ver o meu rostinho eu estava num lugar especial, que Deus fez para mim.



Cercado de amor, de calor, minhas mãos eram tão pequeninas, meus pezinhos, inseguros ainda mas no peito meu coraçãozinho já mostrava o milagre do nascer, do viver, do existir, outra vez aconteceu...



Eu sou o milagre da vida, milagre da criação com Deus sim eu quero crescer, pois Ele quem me fez nascer.

Crianças queridas,

.Crianças queridas,

Desde o começo dos tempos, desde o surgimento do universo e da Terra, eu tenho dado aos humanos o melhor de mim e, apesar de conversar com eles todos os dias por meio do sorriso de vocês, do desabrochar das flores, do pôr-do-sol e do brilho das estrelas, acho que eles não me entendem...

Eu dei o melhor de mim para criar o lugar mais maravilhoso para se morar, mas, infelizmente, o que mais me salta aos olhos ultimamente são fatos tão tristes e descabidos que até me fazem chorar, como a fome, a miséria, a poluição, as guerras e até mesmo uma impensável mudança climática...

Por essa razão, crianças, gostaria de pedir a ajuda de vocês para lembrar os adultos de que os mares, os rios, os lagos, as árvores, as florestas, os campos, as flores e todos os animais, todos sem exceção, são parte da minha criação e são fundamentais para a vida...

A vida, retratada por uma incrível teia que une tudo e todos como seus tecelões, inclusive meus filhos mais especiais, os seres humanos.Seres que fazem parte de uma única família, a família a qual vocês pertencem, a grande família humana. Bem sei que nessa família há muitas diferenças...

Diferenças de cor, de raça, de condição de vida e, principalmente, diferenças na maneira como eu sou visto e compreendido. Pois é, eu gostaria que vocês me ajudassem a fazer com que todos percebessem que essas diferenças existem, sim, mas que devem ser usadas para possibilitar a troca de experiências, para engrandecer os valores e para torná-los melhores. Não há como aceitar, por exemplo, conflitos e guerras, por motivo algum...

Muito menos se a causa for a minha existência.

Vocês, sim, crianças, entendem isso melhor do que ninguém e brincam, umas com as outras, como verdadeiros irmãos. Vocês convivem com as diferenças e vivem desfrutando a vida com a imutável certeza de que eu estou em todos os lugares e que sou retratado, antes de tudo, pelo amor.

Queridos, vistam o seu melhor sorriso e, com o coração transbordando de bons sentimentos, ajudem- me a espalhar, por cada canto do mundo, que só haverá realmente felicidade quando houver a certeza de um futuro digno, de paz e alegria, e quando o ser humano aprender a dividir, a compartilhar e, principalmente, a amar. É este o meu pedido...

Um desejo que eu não consigo atingir sem a sua ajuda. E, por favor, não esqueçam nunca: vocês têm, à sua disposição, um mundo maravilhoso, um lugar ideal para crescer, viver, ser feliz!

Uma casa especial, perfeita. Um lar tão grande quanto o meu coração...

Um coração onde todos moram, sempre aberto, disposto a ouvir, feito para compreender...

Um coração que só faz amar.

Pai.

carta de uma futura mamae


Mamãe já está doida... esperando por você!


Onde você está agora?

Sei que pode me ouvir, aí do céu... Meu coração está com um vazio tão grande...

Falta você aqui comigo! As crianças geralmente são sapecas... mas você anjinho já se superou!

Antes de nascer já apronta das suas... meu coração é só aflição.

Cadê você? Por que não estás aqui comigo? Deixe a sapecura de lado, e venha...

Neste jogo de esconde-esconde eu só sei perder... Pare de se esconder e venha para os braços da sua mãe. Anjinho você já é amado, esperado, almejado... Acho que nem eu mesmo sabia que amaria tanto assim...

E você ainda nem parou de brincar de esconder e apareceu para mim... Mas as mães sabem... Eu sei que o meu anjinho ainda vai chegar.

Eu te proponho brincar de outra coisa, aceita? Que tal brincarmos de esconde e acha...

Você se esconde (pela última vez...), e eu acho você! Que tal? Pense bem... continuaremos a brincar sempre!

Quero anjinho é poder brincar junto com você... não suporto mais esta distância entre nós. Venha logo para os meus braços...

Mamãe precisa de você! Prometo que continuaremos brincando, mas será ainda melhor... brincaremos juntos. Pare de fazer dengo já estou esperando tempo de mais. Tudo bem, aí no céu é maravilhoso... mas aqui comigo também será ótimo anjinho!

Minha vida parou nesta espera por você... esperarei sempre... o meu amor por você é incondicional, atemporal, único, verdadeiro e puro.

Meu amado Deus, tente convencer o meu anjinho... diga que o céu não será a mesma coisa sem ele mas que ele pode vir ficar um pouquinho comigo!

Confio em ti, Meu Deus, sabes que meu amor, meu bem-querer é sincero... Eu e o meu anjinho merecemos este momento juntos... Anjinho pense bem...

pare de se esconder de mim, é inevitável, sou Sua Mãe... um dia terá que vir para meu colo, então para que esperar mais? ...



Sua Mamãe!!!!

Estudo liga uso de chupeta a infecções no ouvido

Risco de reincidência aumenta 90%, de acordo com trabalho com quase 500 crianças.

Bebês com tendência a infecções no ouvido devem evitar chupeta, sugere pesquisa realizada na Holanda.

Em um estudo de cinco anos com 476 crianças holandesas com menos de quatro anos de idade - 216 usuárias de chupeta -, os cientistas constataram que o risco da reincidência de infecções no ouvido aumentou em 90% entre os que tinham o hábito de chupar a chupeta.

Os médicos deveriam mencionar o risco aos pais, disseram os autores do estudo em artigo na revista Family Practice.

De maneira geral antibióticos não funcionam e a infecção tende a passar sozinha em poucos dias.

Os pesquisadores do University Medical Center, de Utrecht, disseram que os resultados obtidos sugerem que a primeira infecção pode aumentar a susceptibilidade da criança a futuras infecções no ouvido.

O uso de chupeta pode permitir que bactérias migrem com maior facilidade de secreções no nariz para o ouvido médio, eles acreditam.

"Os pediatras e clínicos gerais podem usar esta informação em seu trabalho diário - eles podem dissuadir pais a usarem um pacificador (chupeta) depois que seu filho recebeu o primeiro diagnóstico de otite aguda para evitar reincidência", disse Maroeska Rovers, que liderou o estudo.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Direitos Humanos e Evolução Espiritual

Direitos Humanos e Evolução Espiritual



Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada há 60 anos, em São Francisco, Califórnia, EUA, como o “primeiro tratado mundial destinado a promover e defender os princípios básicos dos direitos humanos, prerrogativa dos indivíduos de todas as nações”, conforme Marcelo Henrique Pereira. Continua o autor, afirmando que a Declaração foi o “primeiro mecanismo” a oferecer princípios que orientassem as negociações e relações entre Estados evitando conflitos de abrangências mundiais como a primeira e segunda guerras. Mas, a Declaração atinge as relações dos cidadãos, internamente nos Estados, orientando, também, a convivência pacífica no seio das sociedades.

O autor citado atribui a composição da Declaração à própria “evolução do pensamento individual e coletivo”, frutos do trabalho contestador e reivindicatório de indivíduos e movimentos sociais que não se conformaram com as situações estabelecidas, lutando por mais justiça e equidade entre os homens, enquanto seres sociais e construtores da própria sociedade. Nesse sentido, Marcelo entende os objetivos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento de “amplitude planetária”: instrumento capaz de contribuir para a redução das “diferenças sociais e dotar povos e nações de adequados instrumentos de promoção e defesa dos chamados direitos fundamentais da pessoa humana”. Em seguida, constata que mesmo com a existência do documento, continuariam os “modelos governamentais despóticos, reducionistas e ditatoriais, em dados momentos e lugares”.
Isto porque, conforme recente diagnose da Anistia Internacional, 60 anos depois de a Declaração Universal dos Direitos Humanos ter sido adotada pelas Nações Unidas, muitas pessoas ainda são torturadas ou maltratadas em, pelo menos, 81 dos países do Globo; submetidas a julgamentos injustos em 54 países; e, não têm direito de livre manifestação em 77. As marcas do nosso tempo e do nosso mundo, hoje, assim, são: injustiça, desigualdade e impunidade, infelizmente.


Cabe, aqui, refletir porque a situação continua pendendo para o lado das injustiças e da produção de sofrimento pelo homem sobre o próprio homem. Muito embora a presença de convenções institucionalizadas como a Declaração, incorporadas às leis de inúmeros países, continuam se formando sociedades injustas.
É importante observar que essa condição terrena não é definitiva. Atravessamos uma etapa evolutiva, como tantas outras, com suas próprias características. Os bilhões de espíritos manifestam suas aquisições morais nos mais diversos níveis, configurando práticas arquitetadas no bem ao lado de condutas inspiradas pelos mais baixos valores morais.
O homem tem necessidade “do mal para sentir o bem, da noite para admirar a luz, da doença para apreciar a saúde”.
Assim, temos o mundo de provas e expiações, onde o mal ainda domina, mas a evolução moral irá aproximar os espíritos e o planeta de uma realidade menos material, sendo o mal extinto gradativamente.
A sobreexcitação dos instintos materiais abafa, por assim dizer, o senso moral, como o desenvolvimento do senso moral enfraquece pouco a pouco as faculdades puramente animais”.
Comentando sobre a guerra, Kardec a define como produto da natureza anda mais animalizada do ser humano, predominando os instintos sobre a razão. Virtudes como a indulgência, a fraternidade, a caridade não se consolidaram na mente do homem que guerreia.
O salto evolutivo ocorre quando esse homem encerra o combate a outro homem e inicia a luta contra as próprias imperfeições. Falando sobre a guerra, os Espíritos informam que ela cessará quando “os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa época todos os povos serão irmãos
Cilindro de Ciro hoje noBritish Museum, a primeira declaração dos direitos humanos.Assim, A Declaração Universal dos Direitos Humanos, concretiza o desenvolvimento de novas concepções sobre a justiça divina. O homem se vê numa comunidade planetária, devedor do cumprimento de leis universais.
Marcelo Henrique aponta a necessidade de ação dos Estados para uma construção efetiva da justiça social, promovendo os “direitos sociais, econômicos e sociais, sem exceção”, haja visto que simplesmente reconhecer “os direitos inerentes ao ser humano não é atitude suficiente para garantir o seu pleno exercício”.
Os Espíritos Superiores afirmam que não basta abster-se da prática do mal, mas é necessário implementar o bem como ação social: “é preciso fazer o bem no limite das próprias forças, pois cada um responderá por todo o mal que tiver ocorrido por causa do bem que deixou de fazer”.
Pormenorizando, acrescentam logo adiante:
Não há ninguém que não possa fazer o bem; somente o egoísta não encontra jamais a ocasião de praticá-lo. É suficiente estar em relação com outros homens para se fazer o bem, e cada dia da vida oferece essa possibilidade a quem não estiver cego pelo egoísmo porque fazer o bem não é apenas ser caridoso mas ser útil na medida do possível, sempre que o auxílio se fizer necessário“. (negrito nosso).


O Espiritismo demonstra o mecanismo evolutivo através das vidas sucessivas. A reencarnação renova as oportunidades de vivenciar os ensinamentos morais presentes nas diferentes culturas ou credos religiosos. A humanidade progride reencarnando, recapitulando experiências, retomando roteiros, refazendo intervenções e lutando sempre contra as imperfeições. Assim, enquanto evolui, o Espírito contribui para a evolução do mundo onde vive. O progresso se reflete no cotidiano e nas instituições.
Herkhenhoff considera a noção de direitos humanos como fruto da evolução conjunta de todos os povos e culturas, nas diferentes épocas históricas, refletindo na “evolução do pensamento filosófico, jurídico, e político da Humanidade”.
Além disso, entende os direitos humanos como um conjunto de idéias extremamente dinâmicos, pois “continuam sendo elaborados e construídos no processo dialético da História”. A própria Declaração, conforme o autor, já carece de reformulações e novas inserções, buscando atender às idéias desenvolvidas nas décadas subsequentes à sua criação.
Percebe-se a necessidade do constante repensar sobre os conceitos e ações da humanidade. Aprofundar o respeito aos direitos individuais e coletivos somente ganha significado após longas transformações sociais. O pensamento humano evolui à medida que o homem se vê como criação divina e responsável pela criação do mundo em que vive.
A Declaração embora exista como teoria, ainda não se concretizou plenamente na vivência dos povos. A sua realização ocorrerá quando a humanidade inserir a lei do amor nas relações particulares e no convívio entre os povos. Essa lei representa a transformação dos instintos em sentimentos, quando o homem pratica o verdadeiro amor: “esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas”.