sábado, 28 de novembro de 2009

10 segredos para uma vida melhor!

1. ATITUDE:
A felicidade é uma escolha que eu posso fazer a qualquer hora, em qualquer lugar. Meus pensamentos são o que me faz feliz ou infeliz, não minhas circunstâncias. Ser capaz de mudar a si mesmo eo mundo vai mudar.

Nossas vidas não são determinadas por aquilo que nos acontece, mas por nossa reação ao que acontece, não a nós por que a vida traz, mas por aquilo que trazemos para a vida.

2. CORPO:
Meus sentimentos são influenciados pela minha posição. "Nada como um sorriso ..." postura adequada cria uma disposição feliz. Também é importante que você exercício, liberta-nos do stress e leva à secreção de endorfinas, que nos fazem sentir bem.

Sempre olhe para cima e você só pode rir, porque eu sei que ninguém foi capaz de chorar nessa posição.

3. QUANDO:
A felicidade não está em anos, meses, semanas, mesmo dias. Só ele pode ser encontrado a qualquer momento. "Hoje é o amanhã de ontem ..."

Além do direito à vida está sempre nos surpreender, então aprender a viver o presente sem nenhum dos traumas do passado ou expectativas futuras. Lembre-se que a felicidade não é uma meta, mas uma viagem. Aproveite cada momento como se ela vai combinar o seu passado, presente e futuro.

4. Nossa própria imagem
Eu preciso aprender a me amar como eu sou. Acreditar em si mesmo paga dividendos. Só amando podemos abrir nosso coração para ser amada. Quanto mais você sabe, quanto mais você vai dar aos outros.

Se você respeitar a si mesmo, outros irão respeitá-lo. Se você ama a si mesmo, outros irão te amo.

5. GOLOS:
Você sabe a diferença entre um sonho e um objetivo? Uma meta é um sonho com uma data específica para se tornar realidade. Um sonho é apenas um sonho, algo fora da realidade ... Então, se atreve a sonhar, mas também se atrevem a se esforçar para alcançar esses sonhos.

Os obstáculos são aquelas coisas que nos assustar quando remover a vista de nossos objetivos.

6. HUMOR:
O sorriso é muito importante para melhorar a auto-estima. Quando sorrimos, mas não sinto nada, o nosso cérebro vê-lo como um sinal de que tudo está bem e envia uma mensagem para o sistema nervoso central, a liberação de endorfinas, que dá a mente uma resposta positiva.

Dizem que um sorriso custa menos que a eletricidade, mas dá mais luz ... E a cada sorriso que você dá a alguém ou a si mesmo, plantar uma semente de esperança.

7. RELACIONAMENTOS:
A sinergia é o de unir forças e caminhar juntos para conseguir as coisas. Sempre que duas pessoas se juntaram em um espírito de colaboração e de respeito, sinergia, baseado na comunicação e empatia se manifestam naturalmente.

Tente compreender as pessoas em torno de você quiser para seus amigos como eles são, sem tentar mudar, porque quando você se sentir mal, não importa como eles são, o verdadeiro amigo vai estar lá para apoiá-lo e dar-lhe todo o seu amor.

Portanto, cultivar suas amizades, porque elas não estão livres! A amizade, como a maioria dos sentimentos, deve fluir naturalmente, deve ser alimentado através de detalhes.

8. PERDÃO:
Enquanto você manter o ódio eo ressentimento em seu coração, é impossível ser feliz.

A maravilha do perdão não está liberando qualquer outro de sua culpa, mas liberta-o do sofrimento para a alma. A vida é demasiado bonita para manter os sentimentos negativos em nosso caminho ...

"Porque o argueiro que está no olho do teu irmão, e não fez a trave que está no teu olho?" Lucas 6:41

9. DAR:
Uma das verdadeiro segredo da felicidade é aprender a dar sem esperar nada em troca. As leis da energia e da justiça de volta mais do que aquilo que você dá. Se você der ódio, ódio começará mais cedo ou mais tarde, mas se você dá amor, recebe esse amor multiplicado.

Quem ama verdadeiramente, dando tudo de si para fazer feliz o amado. Somente aqueles que aprendem a dar desinteressadamente, está no bom caminho para encontrar a verdadeira felicidade.

10. FÉ:
A fé constrói a confiança, nos dá paz de espírito e liberta a alma de suas perguntas,
preocupações, ansiedade e medos. Tenha fé, esperança e otimismo em si mesmo e em todos os projetos que querem empreender.

"É, portanto, a fé, a certeza de coisas que se esperam, ea prova das coisas que não se vêem."

Se pudéssemos prática, apenas um desses segredos um dia, talvez não muito tempo em se aproximar da felicidade.

"Estou convencido de que a vida é de 10% o que acontece comigo e 90% como eu reajo a isso. E assim você - nós somos responsáveis por nossas atitudes. "

"As circunstâncias não fazem o homem, não defini-lo."

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

NQUISIÇÃO - PROFESSORA É PERSEGUIDA
> POR ENSINAR HISTÓRIA DA ÁFRICA COM LIVRO DO FOLCLORE BRASILEIRO
> > A professora Maria Cristina Marques, lotada na Secretaria Municipal de Educação de Macaé vem sendo perseguida pela direção da escola Pedro Adami, por lecionar História da África, conforme determina a Lei 10639/03. Maria Cristina utiliza-se do livro "Exu - contos do folclore brasileiro", de Adilson Martins (editora Pallas), que tem parecer do MEC e está disponível na própria biblioteca do colégio.
>
> Por pressão da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, uma sindicância da Secretaria de Educação de Macaé foi instaurada em setembro. Para nossa surpresa, a Procuradoria do município - que deveria fiscalizar os atos da direção da escola - tem como alvo a própria professora, perseguida por cumprir a Lei.
>
> A professora está hoje, às 15h, na sede do CEAP - Rua da Lapa, 200 - sala 803 / Centro - dispnibilizando documentos que comprovam que alunos e professores estão sendo coagidos a "deporem" contra ela pela direção da escola. Os contatos das testemunhas (mães, alunos) e outras vítimas serão liberados para a imprensa.
>
> HISTÓRICO DE PERSEGUIÇÕES - A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) acompanha o caso desde junho deste ano, quando a direção da escola ameaçou colocá-la à disposição se ela não parasse de utilizar o livro. Não é de hoje que a CCIR recebe denúncias neste sentido, inclusive escolas que proíbem autores como Jorge Amado e Machado de Assis, porém até agora, nenhum mestre quis formalizar as queixas com medo da perseguição e da perda do emprego.
>
>
> O Colégio Municipal Pedro Adami fica na serra de Macaé, distrito de Córrego do Ouro. É um lugarejo onde todas as pessoas se conhecem e a direção de uma escola tem poder de dominar a vida de dezenas de famílias. Segundo informações dos funcionários, os cargos comissionados da escola (funcionários de secretaria, serventes e etc) são administrados diretamente pela diretora e pelo sub-diretor. A professora Maria Crsit


acusa a direção de manipular a investigação da procuradoria do município. 
inquisição

>
> A denuncia foi feira ao MP há duas semanas. Maria Crsitina possui dois abaixo-assinados (um de professores e outro de alunos do turno da noite), várias fotos e ainda o testemunho de dois funcionários que não podem ser identificadas - para não perderem seus empregos.
>
> Infelizmente, a Inquisição ainda é uma realidade em locais não tão distantes deste país. Macaé recebe verbas do Governo Federal para capacitar professores para que a Lei 10639/09 seja cumprida. Maria Cristina é um dos 30 docentes que estão fazendo pós-graduação em História da África e Cultura Afro-brasileira, num curso ministrado pela Fundação de Educação do município.
>
> Em Minas Gerais, uma professora foi perseguida pela Secretaria Estadual de Educação por ministrar aulas de "turbante branco" na cabeça. Este caso também é monitorado pela CCIR.
>

estou divulgando a notícia, para que todos nós dirigentes de templo ou não possamos ir ao ministério público denunciar, pressionar e pedir punição exemplar para esta criminosa travestida de diretora de colégio.

aqui no rio de janeiro, foi veiculado em um jornal que as mães evangélicas do colégio, acusaram a professora de praticar magia negra e de tráfico de órgãos(?) cade a lei??

cadê o ministério público?
em outro grupo postei que tá na hora de mostrarmos a nossa força, ou em alguns anos, seremos queimados como bruxos...
temos que ter a nossa própria rádio em, todos os estados e pelo menos um programa em tv aberta......

historias de um esu'

Lenda conta, que estabeleceu a kimbanda, REI Exú e sua esposa foram andando em todo o mundo para verificar se o trabalho que eles realizados seus temas (entiendase seus Zeus) e assim, verifique se eles eram fiéis em conformidade com as regras ou não. Para isso, eles usados para disfarçar, ocultando seus trajes ricos, assim, poderia passar despercebidas.
Em uma ocasião, excursão de Pomba Rainha foi andando ao longo de uma artéria e preenchidas uma enorme sujos e putrefacto, mire que tornou impossível para ele continuar sua volta. (Deixe não nos esqueçamos que o Oxus nunca voltar, eles não andar sobre seus passos).
Enquanto decidiu como fazer passar por ele, apareceu antes um homem de altura média, algo e com o perfil de todo de uma desaliñado muito eremita e de efectuar anti-social. No entanto sua imagem sinistra, foi coberta por um enorme género escuro que não apareceu coexistir com esse site.
Ela é muito assunto no início, mas para avisar o gesto educado daquele caracter que, sem hesitação é remover a camada e a energia sobre a lagoa, de modo que ela pot, uma desolação infinita pôde perceber seus olhos.
Camino Rainha do que vestir e seguir seu caminho sem olhar. A estada por outro lado, prendado do que mulher estranha que nunca tinha visto, mas ele foi-se de que nunca esquecê-lo, morto no amor pela primeira vez que você teve com beleza. O não sabia que ela era. Ela imaginou seu desassossego: não foi fácil de ser a guardiã nesse lugar. Nenhuma mulher, gostaria de acompanhá-los em seus labors. Como premiaría sua educação e a seu respeito? De que forma poderia melhorar suas vidas?
No final do seu itinerário, venho para o Palácio e falo seu marido o que ele tinha descoberto. "Há um ser nobre - disse - que cuida de um pantanal filthy." Quando alguém é o charco de pestilente, nada que ele aparece e ajuda você a superar um enorme obstáculo. Eu já VI na sua tristeza de mira para a existência de que os cuidados de site, mas atende, no entanto, seu trabalho com cuidado e sem sollozo. Isso já um pouco baixíssimo e foul. Sua figura é huraña, mas seu gesto é humilde e cortês.
interessado em vizinho, Exú REI, chamada para uma celebração como seria sua residência no final do mês. A sua intenção era premiar-lhe pelo seu empenho dedicado à tarefa que foi confiada a ele e o respeito que tinha professos sua esposa. E, na sua procura de comando geral de seu exército, Sr. Tranca RUAs.
Reunidos na mansão real, uma vez você que Exú não grave Lama surpresa para avisar que a esposa de seu soberano era a mulher que amava profundamente! E a dor ao mesmo tempo, já que em menos de uma fração de segundo deve removê-la da mente. Não podia mesmo nunca imaginar feltro desenhado para ele.
Nessa noite, condecora Exú REI-lo e concedida a honra de sit em sua mão direita. e, desde as fileiras, mantendo a base do trono de seu monarca.
Tour de pomba Rainha em seguida, dá-lhe um lenço de mão saquinhos com seu aroma e lhe pede para salvar suas lágrimas na e depois de retornar ao seu site, irá lançar, no pântano. Ele apreciou a seu respeito e sua consistência e promessas para ajudar a sair da solidão que é.
Que à noite, enquanto ele voltou ao seu território, cabizbajo, pensou: você como poderia eu fiz feliz em que Lama nocivas que habit! Nenhuma mulher gostaria de ter visto nunca acompanhar-me no meu trabalho. Tencionam chegando, energia o lenço de mão de lama e me apresentar como a lua abrangidos, com sua luz de prata. Todas as suas lágrimas saiu da tela de desenho e foram à mercê de cenagal, dispersos como um colar que contas de desanuda. Na manhã seguinte, o que vejo que, no lugar onde tivesse demonstrado o véu tinha começado a crescer a uma planta, e que suas lágrimas dispersas foram gomos de flores que começaram a ser anunciando uma nova hora. Era Inverno e Primavera produzidos milagres até mesmo no meio da lama.
Foi a primeira vez que a oposição, as flores. Considero-os um dom do seu Sra.Rainha e abordagem para o perfume de exuded. Foi o mesmo perfume de seu soberano desde cuidaría, em seguida, cada Primavera.
Após algum tempo, a história foi repetida com outra protagonista. Uma mulher foi novamente circulam esse caminho e foi subitamente a lagoa. Solicito como sempre, Exú fazer Kühl lamas de seu esconderijo e ofereceu sua camada. Procure, descobriu a simpatia que procurou e sem pensar duas vezes, cortar algumas das suas flores para obsequiár-los aos seus olhos. Ela aceitar e em retornar, lançou uma Risada de escala. Foi Maria Mulambo, que desde transformo em seu companheiro e estou a viver próximo a ele.
Laroie Exú Lama!

terça-feira, 17 de novembro de 2009


O batuque é uma religião onde se cultuam vários Orixás, oriundos de várias partes da África, e suas forças estão em parte dentro dos terreiros, onde permanecem seus assentamentos e na maior parte na natureza: rios, lagos, matas, mar, pedreiras, cachoeiras etc., onde também invocamos as vibrações de nossos Orixás.
Todo ser humano nasce sob a influencia de um Orixá, e em sua vida terá as vibrações e a proteção deste Orixá que está naturalmente vinculado e rege seu destino, com características individuais, em que o Orixá exige sua dedicação, onde este poderá ser um simples colaborador nos cultos, ou até mesmo se tornar um Babalorixá ou Iyalorixá.
Há uma questão de ordem etmológica no Termo Pará, onde afirma-se ser este o outro nome pelo qual é conhecido o Batuque, ora sabe-se que todo frequentador de Terreiros chama na verdade o Peji ou quarto-de-santo de Pará e não o ritual sagrado dos Orixás, este sim o Batuque. Esta questão já está dimensionada desde os anos 50, nas pesquisas etnográficas de Roger Bastide sobre a Religião Africana no Rio Grande do Sul. São consideradas Religiões afro-brasileiras, todas as religiões que tiveram origem nas Religiões tradicionais africanas, que foram trazidas para o Brasil pelos escravos.
As Religiões afro-brasileiras são relacionadas com a Religião Yorubá e outras Religiões africanas, e diferentes das Religiões Afro-Caribenhas como a Santeria e o Vodu.
O culto, no Batuque, é feito exclusivamente aos Orixás, sendo o Bará o primeiro a ser homenageado antes de qualquer outro, e encontra-se seu assentamento em todos os terreiros, no Candomblé o chamam de Exú.
Entre os Orixás não há hierarquia, um não é mais importante do que o outro, eles simplesmente se completam cada um com determinadas funções dentro do culto. Os principais Orixás cultuados são: Bará, Ogum, Oiá-Iansã, Xangô, Ibeji (que tem seu ritual ligado ao culto de Xangô e Oxum), Odé, Otim, Oba, Osanha, Xapanã, Oxum, Iemanjá, Oxalá e Orunmilá (ligado ao culto de Oxalá).
E há também divindades que nem todas nações cultuam como: Legba, Gama (ligada ao culto de Xapanã), Zína, Zambirá e Xanguín (qualidade rara de Bará) que só os mais antigos tem conhecimentos suficientes para fazer seus rituais.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Exú



Exú

Orixá Princípio de Movimento e Interligação !!!

O Mensageiro dos Orixás!!!

Exú pode ser o mais benevolente dos Orixás se é tratado com consideração e generosidade.


O ARQUÉTIPO DE EXÚ

Os filhos de Exú possuem um caráter ambivalente, ora são pessoas inteligentes e compreensivas com os problemas dos outros, ora são bravas, intrigantes e ficam muito contrariadas. As pessoas de Exú não têm paradeiro, gostam de viagens, de andar na rua, de passear, de jogos e bebidas.

Quase sempre estão envolvidas em intrigas e confusões. Guardam rancor com facilidade e não aceitam ser vencidas. Por isso para ter-se um amigo ou filho de Exú é preciso que se tenha muito jeito e compreensão ao tratar-se com ele.


A Lenda

Conta a lenda que houve uma demanda entre Exú e Oxalá para que pudesse saberquem era o mais forte e respeitado, e foi aí que Oxalá provou a sua superioridade pois, durante o combate, Oxalá apoderou-se da cabaça de Exú a qual continha o seu poder mágico transformando-o assim em seu servo.

Oxalá então permitiria que Exú a partir de então recebesse todas as oferendas e sacrifícios em primeiro lugar. A Importância de Exú é
fundamental, uma vez que ele possui o privilégio de receber todas as oferendas e obrigações em primeiro lugar, nenhuma obrigação deve ser feita sem primeiro saudar a Exú.

É o dono de todas as encruzilhadas e caminhos, é o homem da rua, quem guarda a porta e o portão de nossas casas, quem tranca, destranca e movimenta os mercados, os negócios, etc. Exú também nos confirma tudo no jogo de IFÁ (Búzios).


Lenda

Conta-se que Aluman estava desesperado com uma grande seca. Seus campos estavam secos e a chuva não caia. As rãs choravam de tanta sede e os rios estavam cobertos de folhas mortas, caídas das árvores. Nenhum Orixá invocado escutou suas queixas e gemidos.

Aluman decidiu, então, oferecer a Exú grandes pedaços de carne de bode. Exú comeu com apetite desta excelente oferenda. Só que Aluman havia temperado a carne com um molho muito apimentado. Exú teve sede. Uma sede tão grande que toda a água de todas as jarras que ele tinha, e que tinham, em suas casas, os vizinhos, não foi suficiente para matar sua sede!

Exú foi á torneira da chuva e abriu-a sem pena. A chuva caiu. Ela caiu de dia, ela caiu de noite. Ela caiu no dia seguinte e no dia depois, sem parar. Os campos de Aluman tornaram-se verdes. Todos os vizinhos de Aluman cantaram sua glória:

  • Dono dos dendezeiros, cujos cachos são abundantes;


  • Dono dos campos de milho, cujas espigas são pesadas!


  • Dono dos campos de feijão, inhame e mandioca!



  • E as rãzinhas gargarejavam e coaxavam, e o rio corria velozmente para não transbordar! Aluman, reconhecido, ofereceu a Exú carne de bode com o tempero no ponto certo da pimenta. Havia chovido bastante. Mais, seria desastroso! Pois, em todas as coisas, o demais é inimigo do bom.

    IEMANJÁ











    IEMANJÁ

    Deusa da nação de Egbé, nação esta Ioruba onde existe o rio Yemojá (Iemanjá). No Brasil, rainha das águas e mares. Orixá muito respeitada e cultuada é tida como mãe de quase todos os Orixás. Por isso a ela também pertence a fecundidade.

    Em todos os lugares, no dia 2 de fevereiro ou no ano novo fazem-se homenagens a grande mãe Iemanjá. É protetora dos pecadores e jangadeiros.







    O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE IEMANJÁ

    As pessoas de Iemanjá são sérias e impetuosas, domina a todos e fazem-se respeitar. Dificilmente perdoam os erros dos semelhantes. Gostam de testar as pessoas.

    Seu temperamento é muito difícil, são bravas, nervosas, mas possuem um coração grandioso, são dedicados aos parentes e amigos, preocupam-se com os outros e consigo. Gostam de coisas luxuosas. São honestas, gostam da casa e da família, são ótimas esposas, mães ou pais.


    LENDA

    Iemanjá era filha de Olokum, deus (em Benim) ou deusa (em Ifé) do mar. Iemanjá foi casada com Orumila, deus da adivinhação mais tarde casou dom Olofin, Rei de Ifé, com que teve dez filhos, que correspondem a Orixás.

    Iemanjá foge em direção a oeste, pois se cansara de Ifé. Olokum lhe dera uma garrafa contendo um preparado para usar se precisasse, ela deveria quebrar somente em caso de extremo perigo.

    Iemanjá foi viver no entardecer da terra, o oeste Olofin Odùduà, Rei de Ifé, põe todo o seu exército a procura de sua mulher. Iemanjá cercada resolve quebrar a garrafa conforme lhe foi dito. No mesmo instante criou-se um rio levando Iemanjá para Okun, o oceano, lugar onde vive Olokun.

    Por isso Iemanjá é representada na imagem com grandes seios, simbolizando a maternidade e a fecundidade.







    sábado, 14 de novembro de 2009

    Os rituais do Batuque seguem fundamentos, principalmente das raízes da nação Ijexá, proveniente da Nigéria, e dá lastro as outras nações como o Jêje do Daomé, hoje Benim, Cabinda (enclave Angolano) e Oyó, também, da região da Nigéria. O Batuque surgiu como diversas religiões afro-brasileiras praticadas no Brasil, tem as suas raízes na África, tendo sido criado e adaptado pelos negros no tempo da escravidão. Um dos principais fundadores do Batuque foi o Príncipe Custódio de Xapanã. O nome batuque era dado pelos brancos, sendo que os negros o chamavam de Pará. É da Junção de todas estas nações que se originou esta cultura conhecida como Batuque.
    O batuque é uma religião onde se cultuam vários Orixás, oriundos de várias partes da África, e suas forças estão em parte dentro dos terreiros, onde permanecem seus assentamentos e na maior parte na natureza: rios, lagos, matas, mar, pedreiras, cachoeiras etc., onde também invocamos as vibrações de nossos Orixás.

    Todo ser humano nasce sob a influencia de um Orixá, e em sua vida terá as vibrações e a proteção deste Orixá que está naturalmente vinculado e rege seu destino, com características individuais, em que o Orixá exige sua dedicação, onde este poderá ser um simples colaborador nos cultos, ou até mesmo se tornar um Babalorixá ou Iyalorixá.

    Há uma questão de ordem etmológica no Termo Pará, onde afirma-se ser este o outro nome pelo qual é conhecido o Batuque, ora sabe-se que todo frequentador de Terreiros chama na verdade o Peji ou quarto-de-santo de Pará e não o ritual sagrado dos Orixás, este sim o Batuque. Esta questão já está dimensionada desde os anos 50, nas pesquisas etnográficas de Roger Bastide sobre a Religião Africana no Rio Grande do Sul. São consideradas Religiões afro-brasileiras, todas as religiões que tiveram origem nas Religiões tradicionais africanas, que foram trazidas para o Brasil pelos escravos.

    As Religiões afro-brasileiras são relacionadas com a Religião Yorubá e outras Religiões africanas, e diferentes das Religiões Afro-Caribenhas como a Santeria e o Vodu.


    Orixás
    O culto, no Batuque, é feito exclusivamente aos Orixás, sendo o Bará o primeiro a ser homenageado antes de qualquer outro, e encontra-se seu assentamento em todos os terreiros, no Candomblé o chamam de Exú.

    Entre os Orixás não há hierarquia, um não é mais importante do que o outro, eles simplesmente se completam cada um com determinadas funções dentro do culto. Os principais Orixás cultuados são: Bará, Ogum, Oiá-Iansã, Xangô, Ibeji (que tem seu ritual ligado ao culto de Xangô e Oxum), Odé, Otim, Oba, Ossaim, Xapanã, Oxum, Iemanjá, Oxalá e Orunmilá (ligado ao culto de Oxalá).

    E há também divindades que nem todas nações cultuam como: Exú Elegbara, Gama (ligada ao culto de Xapanã), Zína, Zambirá e Xanguín (qualidade rara de Bará) que só os mais antigos tem conhecimentos suficientes para fazer seus rituais.


    Templos
    No Rio Grande do Sul a área de conservação das religiões africanas vai de Viamão à fronteira do Uruguai, com os dois grandes centros de Pelotas e de Porto Alegre.

    No batuque, os templos terreiros são quase que em sua totalidade vinculados as casas de moradia. É destinado um cômodo, geralmente na parte da frente da construção onde são colocados os assentamentos dos Orixás. Neste local são feitos todos os fundamentos de matanças e trabalhos determinados, oferendas para os Orixás, e o local é considerado sagrado, pessoas vestidas de preto, mulheres em dias de menstruação não entram. Junto a esta parte da casa, chamada de quarto de Santo ou Peji, há o salão onde são realizadas as festas para os Orixás.

    O estado do Rio Grande do Sul foi o maior responsável pela exportação dos rituais africanos para outros países da América do Sul, entre eles Uruguai e Argentina, que também procuram seguir a maneira de cultuar os Orixás, e a construção dos templos seguem exemplos dos seus sacerdotes.

    Todos os Orixás são montados com ferramentas, Okutás (pedras) etc. e permanecem dentro da mesma casa, com exceção do Bará Lodê e do Ogum Avagãn, que tem seus assentamentos numa casa separada, ficando à frente do templo onde recebem suas oferendas e sacrifícios. A casa dos Eguns também tem lugar definido, é uma construção separada da casa principal, na parte dos fundos do terreiro, onde são feitos diversos rituais.

    Em caso de falecimento do Babalorixá ou Iyalorixá, dono do terreiro, fica a critério da família o destino do templo, geralmente não tendo um familiar que possa suceder o morto o templo é fechado. Na maioria dos casos na morte de um sacerdote, todas as obrigações são despachadas num ritual especifico chamado de Erissum (Axexê), por este motivo é muito difícil encontrar ilês (casas) com mais de 60 anos, são muito poucos os sacerdotes que destinam seus axés a um sucessor, para dar prosseguimento à raiz.

    Os rituais de Jêje tem suas rezas próprias (fon), e ainda se vê este belo ritual em dois grandes terreiros na cidade de Porto Alegre, as danças são executadas de par, um de frente para o outro. Há também muitas casas que seguem os fundamentos da nação Oyó que se aproxima muito do ijexá, já que, estas duas provem de regiões próximas na Nigéria.

    A principal característica do ritual do Batuque é o fato do iniciado não poder saber em hipótese alguma que foi possuído pelo seu Orixa, sob pena de ficar louco.

    Cada Babalorixá ou Iyalorixá tem autonomia na prática de seus rituais, não existem nomenclaturas de cargos como tem no Candomblé, exercem plenos poderes em seus ilês. Os filhos de santo se revezam nos cumprimentos das obrigações.

    No mínimo uma vez por ano são feitos homenagens com toques para os Orixás, mas as festas grandes são de quatro em quatro anos. Chamamos de festa grande a obrigação que tem ebó, ou seja quando há sacrifícios de animais de quatro patas aos Orixás, cabritos, cabras, carneiros, porcos, ovelhas, acompanhados de aves como galos, galinhas e pombos.

    Esta obrigação serve para homenagear o Orixá "dono da casa" e dos filhos que ainda não possuem seu próprio templo. A data é geralmente a mesma que aquele sacerdote teve assentado seu Orixá, a data de sua feitura. As festas têm um ciclo ritual longo, que antigamente duravam 32 dias de obrigações, hoje diante das dificuldades duram no máximo 16. O começo de tudo são as limpezas de corpo e da casa, para descarregar totalmente o ambiente e as pessoas, de toda e qualquer negatividade; em seguida são preparados as oferendas e sacrifícios ao Bará. A partir deste momento, os iniciados já ficam confinados ao templo, esquecendo então o cotidiano e passam a viver para os Orixás por inteiro até o final dos rituais. No dia do serão (dia da obrigação de matança), todos Orixás recebem sacrifícios de aves

    Os cabritos e aves são preparados com diversos temperos e servidos a todos que participarem dos rituais, tudo é aproveitado, inclusive o couro dos animais, que sevem para fazer os tambores usados nos dias de toques.

    No dia da festa o salão é enfeitado com as cores dos Orixás homenageados. A abertura se dá com a chamada (invocação aos Orixás), feita pelo sacerdote em frente ao peji (quarto de santo), usando a sineta (adjá), saudando todos Orixás. Ao som dos tambores, as pessoas formam uma roda de dança em louvor aos Orixás, a cada um com coreografias especiais de acordo com suas características.

    No final das cerimônias são distribuídos os mercados, (bandejas contendo todo tipo de culinária dos Orixás como: acarajé, axoxó (milho cozido e fatias de coco), farofa de aves, carnes de cabritos (cozidas ou assadas), frutas, fatias de bolos etc.), alguns consomem ali mesmo, outros levam para comer em casa.

    Durante a semana são feitos outros rituais de fundamentos para os Orixás, inclusive a matança de peixe, que para os batuqueiros significa fartura e prosperidade, os peixes oferecidos são da qualidade Jundiá e Pintado; estes são trazidos vivos do cais do porto ou do mercado público, onde o comércio de artigos religiosos é intenso.

    No sábado seguinte é feito o encerramento das obrigações, com mesa de Ibejes e toque, novamente em homenagem aos Orixás, neste dia são distribuídos mercados com iguarias e o peixe frito, significando a divisão da fartura e prosperidade com os participantes das homenagens aos Orixás. Após o encerramento, o sacerdote leva os filhos que estavam de obrigações ao rio, à igreja, ao mercado público e à casa de alguns sacerdotes, que fazem parte da família religiosa, para baterem cabeça em sinal de respeito e agradecimento; este passeio faz parte do cumprimento dos rituais. Após o passeio todos estão liberados para seguirem normalmente o cotidiano de suas vidas.

    Otimo para iniciantes mesmo!

    Tipo: tudo q tá escrito aqui a maioria já sabe, já viu, já vivenciou ou ainda vai vivenciar!

    Não penso que batuque se aprende lendo, mas sim vivendo, cada dia uma coisa diferente e tenho certeza que no final da vida não teremos chegado nem a metade do que podiamos aprender.

    Com relação ao texto: Me interesso em tudo q leio sobre nossa religião, vcs não tem noção de horas q passo lendo os tópicos aki nessa comunidade!
    Isso me da a chance de acrescentar um pouco mais ao (ainda) pouco conhecimento que tenho.
    Me da a chance de comparar as diferenças;
    Me da a chance de chegar em meio a uma discução sobre determinado assunto e dizer, na minha casa é assim, mas já li que fazem de outro jeito tb!

    sobre nosso batuque

    A estruturação do Batuque no estado do Rio Grande do Sul deu-se no início do século XIX, entre os anos de 1833 e 1859 (Correa, 1988 a:69). Tudo indica que os primeiros terreiros foram fundados na região de Rio Grande e Pelotas. Tem-se notícias, em jornais desta região, matérias sobre cultos de origem africana datadas de abril de 1878, (jornal do comércio, Pelotas). Já em Porto Alegre, as noticias relativas ao Batuque, datam da segunda metade do século XIX, quando ocorreu a migração de escravos e ex-escravos da região de pelotas e Rio Grande para Capital.

    quinta-feira, 12 de novembro de 2009

    É claro que não preciso....


    É claro que não preciso....

    Lhe convencer de nada e até seria pura perda de tempo nossa tentar,tanto eu quanto vc,pois até hoje ninguem conseguiu e acho que ninguem conseguirá definir fé,pois não existe definição na cabeça de nenhum mestre ou em nenhum livro que será capaz de definir.

    Mas lhe lanço um desafio saudavel.... se a fé não for o que eu penso,então como explicar porque todos tem fé em alguma coisa,ou seja existem milhares de deuses e entidades,com os mais variados nomes,e definições,mas para todas estas pessoas sua fé é o certo e funciona.

    Não seria nossa fé energia pura que supre e supera qualquer nome,imagem,concepção ou ideia que venhamos a ter dela???

    Não seria nossa fé um deus unico que pode se distribuir e suprir as nescessidades de um mundo inteiro,não importando de como o concebamos???

    Não vale sair pela tangente com aquela velha desculpa de.... não sei sobre as outras religiões,sou batuqueiro.

    A fé de que falo explicaria todas as religiões e credos do mundo nos dando o livre arbitrio(que temos) de a direcionarmos conforme nossas concepções.

    continuando


    Quando.....

    Gostamos de nosso orixá,amamos,veneramos,agradamos,estamos utilizando o sentimento para qualquer ação advinda disto.

    Mas quando estamos no aperto e nescessitamos da ação de um orixá,utilizamos a nossa fé para alcançarmos nossas nescessidades,transformando esta energia em ferramenta.

    O mesmo fazem os outros de outras religiões.

    Não somos os unicos a ter fé.

    Visão de batuqueiros,estudiosos e teólogos....


    Visão de batuqueiros,estudiosos e teólogos....

    Onde esta a explicação do todo????

    Então vc só estuda batuque???

    Então vc so define batuque???

    Então a unica visão teologica que tens é a batuqueira???

    Onde está olodumaré para o espirita.para o umbandista.para o quimbandista,para o mago,para o catolico,para o evangelico,para o cristão,para o budista,para o muçulmano,etc...???? Em lugar nenhum não é,nem mesmo existe para eles.

    Então onde está a visão teológica sobre a fé que so premia os batuqueiros e descredencia todas as outras crenças sem explicar o porque???

    Na minha visão de fé,premia todas as religiões e credos,e a sua está limitada aos batuqueiros e os outros que se danem??? Estão ai no mundo por um erro da natureza????

    Então somente os batuqueiros tem fé porque estão baseados na suposta razão???

    Mas se estamos certos ao pensar assim,porque esta mesma razão não funciona para os outros(outras religiões)também????




    terça-feira, 3 de novembro de 2009

    orixas novo conceito

    Há momentos em nossa vida
    Que o desânimo parece imperar...
    A luta se torna mais árdua...
    Os empecilhos maiores...
    E a esperança... chega mesmo a findar!
    Há momentos em que a angústia
    Se faz muito mais presente...
    Os sonhos desaparecem...
    As ilusões diminuem...
    E vemos nossa mundo desabar!
    Há momentos em que a dor
    Supera a própria alegria
    Transformando o dia a dia
    Num eterno lamentar!
    Será que isto é normal?
    Nada podemos fazer?
    Como vencer este mal
    Sem se deixar abater?
    O primeiro passo é a devocao
    Que devemos cultivar
    Do fundo do coração
    E ao Nosso Mestre elevar!
    Peçamos coragem e luz
    Não vamos desanimar!
    Confiemos nos orixas
    Que estáo sempre a nos guardar!
    É válido cada momento
    Para nossa evolução
    E até mesmo o sofrimento
    Tem em si, sua razão!
    Prossiga em seu caminhar
    Pois vale a pena viver!
    Não se deixe derrotar
    Por algo que fim vai ter...

    domingo, 30 de agosto de 2009