terça-feira, 2 de julho de 2013

Defumação na Umbanda - é preciso preparar!

Olá amigos!


No início  das sessões, a defumação é um ritual imprescindível, que contribui com o bom andamento dos trabalhos que serão realizados a seguir.
Seu preparo é feito utilizando uma mistura de ervas que são queimadas nas brasas do carvão. A fumaça produzida pela queima dessas ervas atua no descarrego do ambiente, dos médiuns e da assistência. 
Em nosso cotidiano, muitas vezes nos deparamos com energias negativas, como a inveja, o ódio, raiva, preocupações, rancores. Essas energias causam um desequilíbrio energético, atingindo diretamente a aura. A defumação tem o poder de desagregar essas cargas astrais. Nela é utilizado os elementos fogo, ar e terra, que atuam para a limpeza espiritual e descarrego.
Também trabalha intervindo no campo mental dos médiuns e da assistência. Seu aroma ajuda na concentração do trabalho, além de contribuir no contato com os guias e protetores. O perfume estimula nossos sentidos, nos ajudando a captar com mais qualidade as energias superiores.
A defumação também pode ser feita em casa ou no trabalho, dependendo, é claro, da orientação do guia espiritual.

Como diz um ponto de defumação "a Umbanda tem fundamento, é preciso preparar", ou seja, antes de qualquer trabalho é preciso preparar o ambiente, os médiuns e tudo que envolve um trabalho espiritual. Tanto a defumação quanto os banhos de descarga, por exemplo, são parte fundamental desse "preparo". Todo trabalho feito com responsabilidade não dispensa esses rituais, fundamentais para o bom andamento dos mesmos.
"Corre ronda, Pai Ogum
filhos quer se defumar
a Umbanda tem fundamento
é preciso preparar
cheira a essência e benjoim
alecrim e alfazema
defumai, filhos de fé
com as ervas da Juremá".

Ervas na Umbanda: Alecrim


Olá amigos!

Vamos falar de mais uma erva utilizada pelos umbandistas em seus rituais: o Alecrim.

Esta é uma erva muito conhecida, usada por grande parte das pessoas como tempero. Porém o Alecrim vai além desse fim. Ele é uma planta medicinal, tendo poder diurético, antioxidante e anti-reumático. É encontrado em diversas pomadas utilizadas contra o reumatismo. Também pode ser usado para combater uma tosse ou enxaqueca.

Como o Alecrim tem um poderoso poder antioxidante, pode ser usada para o tratamento de doenças degenerativas, como Alzeimer. Também serve para a concentração, favorecendo a atividade mental, nervos e stress.

Pode ser consumido como chá, porém não é recomendado para pessoas hipertensas porque pode aumentar a pressão arterial.

                                       CURIOSIDADES  

O Alecrim também é um insecticida natural. Plantado na horta protege as outras plantas. 


Ramos de alecrim frescos, colocados entre as roupas defendem-nas de ataque de traças.


                                            UMBANDA  

Nos rituais de Umbanda, o Alecrim está presente nas defumações por ser uma erva poderosa, que combate as larvas astrais, harmonizando o ambiente.

Nos banhos, o Alecrim atua para a reposição de energia, equilibrando o emocional, além de estimular a atividade mental. É muito utilizado em banhos de crianças, para tirar a agitação e cortar quebranto.

Um abraço e até a próxima!

Ervas na Umbanda: Guiné

 
Olá amigos!
 
Hoje vamos falar de uma planta muito conhecida por nós umbandistas: o Guiné. Esta planta trás em seu nome sua origem africana e a sabedoria da utilização das ervas de nossos ancestrais.
 
Guiné é uma planta poderosa que capta as energias negativas do ambiente e atua transmutando para o positivo, afastando os "maus fluídos". Emite energias positivas, atraindo a alegria e felicidade, proporcionando bem-estar ao ambiente.
 
Esta erva também é utilizada em banhos atuando com muita eficácia no descarrego. Sua utilização é muito comum em defumações, limpando o ambiente através da fumaça provocada pela sua queima.
 
Nesta erva também encontramos propriedades medicinais. O Guiné, fervido em água, é utilizado para tratar o reumatismo, tendo poderes analgésicos. Sua utilização sempre é externa, não podendo ser ingerida pois é abortiva e pode intoxicar.

quarta-feira, 6 de março de 2013

ESPIRITUALISMO - ATLANTICO NEGRO - NA ROTA DOS ORIXAS - MACUMBA, UMBANDA E CANDOMBLE

Os piores dentre os mais baixos ignorantes são aqueles que desconhecem a própria ignorância.

Aqueles que se deixam instruir desvencilham-se da intolerância, e principalmente, do preconceito, essas ervas daninhas que tanto prejudicam e retardam a evolução dos homens de boa vontade. Benditos os que instruem, pois ajudam a espalhar a luz onde ainda há trevas.

Há os que vêem o Exu como o Diabo, os Orixás como demônios, a Macumba como "trabalho" para prejudicar desafetos. Santa ignorância. Tudo isso é coisa das alas mais atrasadas da Igreja Católica e das denominações evangélicas movidas a dízimos.

O culto dos Voduns e dos Orixás sempre foi marginalizado, quase sempre associado ao mal, a feitiçaria. Raramente é apresentado em suas feições religiosas originais como existe ainda hoje no Benin, no Maranhão, e Bahia.

Vamos conhecer então a sublimidade e a beleza que está nas raízes das culturas Afro-Brasileiras e religiões.

Dalai Lama: A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor, que te faz mais compassivo, que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável.

Na África encontram-se as raízes dos cultos religiosos como a Macumba, a Umbanda, e o Candomblé.


O documentário é dirigido por Renato Barbieri e produzido pelo Pólo de Cinema e Vídeo do DF, mostrando a diáspora negra - o tráfico negreiro entre África e América, que espalhou o povo negro pelo continente.

Atlântico Negro - Na Rota dos Orixás faz uma viagem no espaço e no tempo, em busca das origens africanas da cultura brasileira.

Partindo das mais antigas tradições religiosas afro-brasileiras: o Candomblé da Bahia e o Tambor de Mina do Maranhão, a produção transporta os espectadores para a terra de origem dos Orixás e Voduns: o Benim, onde estão as raízes da cultura Jêje-Nagô.

Poucos brasileiros ouviram falar do Benim, o antigo Daomé. No entanto, muitos têm na história de seus antepassados estreitos vínculos com esse país.

A cidade de Uidá foi um dos mais importantes portos de embarque de escravos para o Brasil.

Historiadores, antropólogos e sacerdotes africanos e brasileiros relatam fatos históricos e dados surpreendentes sobre as inúmeras afinidades culturais que unem os dois lados do Atlântico.

Filmado nos estados do Maranhão e Bahia, no Benim-África.

Realização: Videografia Criação e Produção em 1998.

Contato: videografia@videografia.com.br
Site: http://www.videografia.com.br/

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

(MEU ORISÁ)

Eu não sou a verdade nem o caminho , sou a materia em evolução serei certo e errado doce e amargo conforme os olhos quiserem me ver vivo a cada dia sou justo naquilo que acredito ser o certo , sou ombro sou pernas e braços e nada me impede de ir aonde quero sou o choro da impaciência o grito na noite silenciosa , mas também sou (MEU ORISÁ) o riso no raiar do dia sou amigo tiro a roupa pra lhe servir se preciso for , mas quero sinceridade nem sempre penso no que falo mas pra mim o que importar é falar , mesmo que ouvidos doam em ouvir , passo o tempo seguindo minha crença vivo meu ilê a cada toque sinto a folha pular no chão , se morre se queria apenas voltar sendo do mesmo jeito que sou , amo a paz a igualdade e o respeito a hierarquia que modela os seres humanos o respeito o idoso a vida , sou a criança que corre pelos palcos da vida , e antes que essa cortina se feche AO MAIOR ESPETÁCULO espero apenas um na arquibancada ME APLAUDINDO POR TUDO QUE FUI