terça-feira, 6 de março de 2012

IFÁ

Ifá é o sistema através do qual se processa a consulta oracular, normalmente conhecida por adivinhação, utilizando-se como instrumentos de consulta o Opelé ou os Búzios. Em qualquer dos casos, o oráculo baseia-se nos dezasseis principais Odù (caminhos), através dos quais Orunmila relata as histórias e lendas nas quais os personagens normalmente enfrentam situações semelhantes aquelas expostas pelo consulente. Mas a escolha da história a ser narrada compete à Divindade. Os dezasseis Odù relacionam-se entre si (16 x 16), perfazendo um total de 256 caminhos ou diferentes possibilidades de destino, tratados por Esè. No momento da consulta, Orunmila indica o Odù que será suficiente para orientar as dúvidas do consulente e esclarece de que forma (positiva ou negativa) tal caminho está influenciando a vida da pessoa. O Sacerdote interpreta então a fala da Divindade, estabelece os pontos principais que devam ser modificados e tratados para restabelecer a tranquilidade ou o bem estar do consulente. A partir daí, são definidas as oferendas votivas a realizar para possibilitar a consecução do vatícinio, bem como aconselhar a respeito de atitudes ou comportamentos que facilitem obter o resultado pretendido. Assim, por exemplo, quando um indivíduo se queixa de não conseguir emprego, mas insiste em continuar a laborar numa área onde o mercado de trabalho está completamente saturado, Orunmila pode esclarecer as suas dificuldades, recomendar os rituais necessários e aconselhá-lo a tentar outra profissão para a qual tenha aptidão, ou simplesmente aconselhar o consulente a deslocar-se para outra região onde seja mais simples conseguir ocupação. Por outras palavras, o Céu ajuda sempre, mas a pessoa tem também que fazer a sua parte. Os Odù de Ifá são completos e absolutos; cada um deles possui um lado positivo e outro negativo, o Ing e o Iang, o masculino e o feminino e assim por diante, tal como tudo o mais no Universo. Não existe Odú melhor que outro; dependendo das circunstâncias, o melhor deles pode transformar-se no pior, ou vice-versa.

Exu no Candomblé e na Umbanda

Há algumas diferenças na maneira de ver Exu no Candomblé e na Umbanda. No primeiro, Exu é como os demais Orixás, uma personalização de fenómenos e energias naturais. O Candomblé considera que as divindades, ou seja os Orixás, incorporam nos médiuns (cavalos ou aparelhos). Na Umbanda, quem incorpora nos médiuns, além dos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, são os Falangeiros de Orixás, representantes deles, e não os próprios. A Umbanda considera os Exus não como deuses, mas como uma entidade em evolução que busca, através da caridade, a evolução. Em síntese, o grande agente mágico do equilíbrio universal. Também é o guardião dos trabalhos de magia, onde opera com forças do astral. E também são considerados como “policiais”, “sentinelas”, “seguranças” que agem pela Lei, no submundo do “crime” organizado e principalmente policiando o Médium no seu dia-a-dia. As “equipes” de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela. Obedecem à severa hierarquia nos comandos do astral se classificando também como Exus cruzados, espadados e coroados. Exus de Umbanda, de acordo com a crença religiosa, são espíritos de diversos níveis de luz que incorporam nos médiuns de Umbanda, Omolokô, Catimbó, Batuque, Santo Daime, Xambá e Candomblé de caboclo. Nos candomblés de Ketu e Jeje não há incorporação de espíritos oficialmente, já nos candomblés de Angola podem-se encontrar casas que adotem a incorporação de Exus, Pomba-giras, Boiadeiros e Marinheiros. Porém, o Exu (Orixá), cultuado somente no Candomblé, não incorpora para dar consultas, diferentemente do Exu de Umbanda, considerado uma entidade. Na Umbanda não se manifesta o próprio Orixá, por meio da incorporação, mas sim seus mensageiros ou falangeiros, espíritos que vêm em terra para orientar e ajudar. Quando incorporam, se caracterizam alguns com capas, cartolas, bengalas (masculinos), e saias rodadas, brincos, pulseiras, perfumes, rosas (femininos, também chamados de Pombo-giras). Mas não necessariamente os médiuns se utilizam destas vestimentas para a incorporação. Cada terreiro trabalha de uma forma diferente, alguns centros uniformizam a roupa dos médiuns, onde todos vestem branco. Natureza e incorporação de Exus Encontramos aqueles que crêem que os Exus são entidades (espíritos) que só fazem o bem, e outros que crêem que os Exus podem também ser neutros ou maus. Observa-se que, muitas vezes, os médiuns dos terreiros de Umbanda – e mesmo de Candomblé – não têm uma ideia muito clara da natureza da(s) entidade(s), quase sempre, por falta de estudo da religião. Na verdade, essa Entidade não deve ser confundida com o (obsessores), apesar de transitar na mesma Linha das Almas, sendo o seu dia a segunda-feira, ficando sob o seu controle e comandando os espíritos atrasadíssimos na evolução e que são orientados pelos Exus para que consigam evoluir através de trabalhos espirituais feitos para o bem. Sua função mítica é a de mensageiro, o que leva os pedidos e oferendas dos homens aos Orixás, já que o único contacto directo entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é coligado ao seu Exu por meio dos chacras. É ele quem traduz as linguagens humanas para os seres superiores. Por isso, é imprescindível a sua presença para a realização de qualquer trabalho, porque é o único que efectivamente assegura em uma dimensão o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados. Possuem a função também de proteger o terreiro e seus médiuns. O poder de comunicar e ligar, confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. Se possibilita a construção, também permite a destruição. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, cemitérios, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas de entradas e saídas. Esses espíritos utilizam-se de energias mais “densas” (materiais). Nota-se que essas entidades podem realizar trabalhos benignos, como curas, orientação em todos os setores da vida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral. Os trabalhos malignos (os tão famosos “pactos com o diabo” ), como matar por exemplo, não são acordos feitos com os Exus, mas com os Kiumbas que agem na surdina e não estão sob a orientação de algum Exu, fazendo-se passar por um deles, actuando em terreiros que não praticam os fundamentos básicos da Umbanda que são: existência de um Deus único, crença de entidades espirituais em evolução, crença em Orixás e Santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual, crença em guias mensageiros, na existência da alma, na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium, e o uso de ervas e frutos. Jamais maldades, e caridade acima de tudo. O verdadeiro Exu não faz mal a ninguém. O chamado “Exu Pagão” é tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da evolução, trabalhando na magia para o mal, embora possa ser despertado para evoluir de condição. Já o Exu Baptizado, é uma alma humana já sensibilizada pelo bem, evoluindo e, trabalhando para o bem, dentro do reino da Quimbanda, por ser força que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um policial que penetra nos reinos da marginalidade. Não se deve, entretanto, confundir um verdadeiro Exu com espíritos zombeteiros, mistificadores, obsessores ou perturbadores, que recebem a denominação de Kiumbas e que, às vezes, tentam mistificar, iludindo os presentes, usando nomes de “Guias”. Para evitar essa confusão, não é dada aos chamados “Exus Pagãos” a denominação de “Exu”, classificando-os apenas como Kiumbas. E reservamos para os ditos “Exus Baptizados” a denominação de “Exu”.

nana]

Dia: Terça-feira Cores: Anil, Branco e Roxo Símbolo: Bastão de hastes de palmeira (Ibiri) Elemento: Terra, Água, Lodo Domínios: Vida e Morte, Saúde e Maternidade Saudação: Salubá! Nanã, a deusa dos mistérios, é uma divindade de origem simultânea à criação do mundo, pois quando Odudua separou a água parada, que já existia, e liberou do “saco da criação” a terra, no ponto de contacto desses dois elementos formou-se a lama dos pântanos, local onde se encontram os maiores fundamentos de Nana. Senhora de muitos búzios, Nana sintetiza em si morte, fecundidade e riqueza. O seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e, para os povos Jeje, da região do antigo Daomé, significa “mãe”. Nessa região, onde hoje se encontra a República do Benin, Nana é muitas vezes considerada a divindade suprema e talvez por essa razão seja frequentemente descrita como um orixá masculino. Sendo a mais antiga das divindades das águas, ela representa a memória ancestral do nosso povo: é a mãe antiga (Iyá Agbà) por excelência. É mãe dos orixás Iroko, Obaluaiê e Oxumaré, mas por ser a deusa mais velha do candomblé é respeitada como mãe por todos os outros orixás. A vida está cercada de mistérios que ao longo da História atormentam o ser humano. Porém, quando ainda na Pré-História, o homem se viu diante do mistério da morte, em seu âmago irrompeu um sentimento ambíguo. Os mitos aliviavam essa dor e a razão apontava para aquilo que era certo no seu destino. A morte faz surgir no homem os primeiros sentimentos religiosos, e nesse momento Nana faz-se compreender, pois nos primórdios da História os mortos eram enterrados em posição fetal, remetendo a uma ideia de nascimento ou renascimento. O homem primitivo entendeu que a morte e a vida caminham juntas, entendeu os mistérios de Nana. Nana é o princípio, o meio e o fim; o nascimento, a vida e a morte. Ela é a origem e o poder. Entender Nana é entender o destino, a vida e a trajectória do homem sobre a terra, pois Nana é a História. Nana é água parada, água da vida e da morte. Nana é o começo porque Nanã é o barro e o barro é a vida. Nana é a dona do axé por ser o orixá que dá a vida e a sobrevivência, a senhora dos ibás que permite o nascimento dos deuses e dos homens. Nana pode ser a lembrança angustiante da morte na vida do ser humano, mas apenas para aqueles que encaram esse final como algo negativo, como um fardo extremamente pesado que todo o ser carrega desde o seu nascimento. Na verdade, apenas as pessoas que têm o coração repleto de maldade e dedicam a vida a prejudicar o próximo se preocupam com isso. Aqueles que praticam boas acções vivem preocupados com o seu próprio bem, com a sua elevação espiritual e desejam ao próximo o mesmo que para si, só esperam da vida dias cada vez melhores e têm a morte como algo natural e inevitável. A sua certeza é a imortalidade da sua essência. Nana, a mãe maior, é a luz que nos guia, o nosso quotidiano. Conhecer a própria vida e o próprio destino é conhecer Nana, pois os fundamentos dos orixás e do Candomblé estão ligados à vida. A nossa vida é o nosso orixá. É na morte, condição para o renascimento e para a fecundidade, que se encontram os mistérios de Nana. Respeitada e temida, Nana, deusa das chuvas, da lama, da terra, juíza que castiga os homens faltosos, é a morte na essência da vida. Características dos filhos de Nana Burukú Os filhos de Nana são pessoas extremamente calmas, tão lentas no cumprimento das suas tarefas que chegam a irritar. Agem com benevolência, dignidade e gentileza. As pessoas de Nana parecem ter a eternidade à sua frente para acabar os seus afazeres; gostam de crianças e educam-nas com excesso de doçura e mansidão, assim como as avós. São pessoas que no modo de agir e até fisicamente aparentam mais idade. Podem apresentar precocemente problemas de idade, como tendência a viver no passado, de recordações, apresentar infecções reumáticas e problemas nas articulações em geral. As pessoas de Nana podem ser teimosas e “ranzinzas”, daquelas que guardam por longo tempo um rancor ou adiam uma decisão. Porém agem com segurança e majestade. As suas reacções bem equilibradas e a pertinência das suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça. Embora se atribua a Nana um carácter implacável, os seus filhos têm grande capacidade de perdoar, principalmente as pessoas que amam. São pessoas bondosas, decididas, simpáticas, mas principalmente respeitáveis, um comportamento digno da Grande Deusa do Daomé.
Os orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda o seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários. Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, cada orixá foi também associado a um santo católico, devido à imposição do catolicismo aos negros. Para manterem os seus deuses vivos, viram-se obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente. Estes deuses da Natureza são divididos em 4 elementos – água, terra, fogo e ar. Alguns estudiosos ainda vão mais longe e afirmam que são 400 o número de Orixás básicos divididos em 100 do Fogo, 100 da Terra, 100 do Ar e 100 da Água, enquanto que, na Astrologia, são 3 do Fogo, 3 da Terra, 3 do Ar e 3 da Água. Porém os tipos mais conhecidos entre nós formam um grupo de 16 deuses. Eles também estão associados à corrente energética de alguma força da natureza. Assim, Iansã é a dona dos ventos, Oxum é a mãe da água doce, Xangô domina raios e trovões, e outras analogias. No Candomblé cultuam-se muitos outros orixás, desconhecidos por leigos, por serem menos populares do que Xangô, Iansã, Oxossi e outros, mas com um significado muito forte para os adeptos dos cultos afro-brasileiros. Alguns são necessariamente cultuados, devido à ligação com trabalhos específicos que regem, para a saúde, morte, prosperidade e diversos assuntos que afligem o dia-a-dia das pessoas. Estes deuses africanos são considerados intermediários entre os homens e Deus, e por possuírem emoções tão próximas dos seres humanos, conseguem reconhecer os nossos caprichos, os nossos amores, os nossos desejos. É muito frequente dizer-se que as personalidades dos seus filhos são consequência dos orixás que regem as suas cabeças, desenvolvendo características iguais às destes deuses africanos. Apresento a seguir as descrições dos 16 Orixás mais cultuados. Recordo no entanto que existem diversas correntes no Candomblé e por essa razão as informações poderão ser diferentes de acordo com a tradição ou região.

sábado, 3 de março de 2012

UMA LENDA CHINESA EXPLICA ALGO MUITO SIGNIFICATIVO... Existe uma lenda chinesa que conseguiu explicar de uma maneira bonita e muito convincente, que os dedos polegares representam os pais. Os indicadores representam os irmãos e amigos. O dedo médio representa você mesmo. O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge e o dedo mindinho representa seus filhos. Agora junte suas mãos, palma com palma, depois, una os dedos médios de forma que fiquem apontando pra você mesmo, como na imagem... Agora tente separar de forma paralela seus polegares (representam os pais), você vai notar que eles se separam, porque nossos pais não estão destinados a viver conosco até o dia da nossa morte, una os dedos novamente. Agora tente separar igualmente os dedos indicadores (representam teus irmãos e amigos), você vai notar que também se separam porque eles se vão, e tem destinos diferentes como se casar e ter filhos. Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (representam seus filhos) estes também se abrem porque os filhos crescem e quando já não precisam mais de nós, se vão, una os dedos novamente. Finalmente, tente separar seus dedos anelares (o quarto dedo que representa seu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplemente não consegue separá-los. Isso se deve ao fato de que um casal esta destinado a estarem unidos até o último dia de suas vidas e é por isso que o anel se usa neste dedo... Por isso pense bem antes de casar!
MANOEL MENINO DE BARROS em Literatura por Victor Silveira em 03 de mar de 2012 às 01:55 O menino poeta, das imagens transmutáveis, da singela e doce liberdade de mato, de pedras, lagartos e pássaros. E uma homenagem musicalizada, exaltando seu olhar. O encantamento que me proporcionou o conhecimento da obra poética de Manoel de Barros, mantém se imune a despaixão. Uma espécie de apego aveludado, um recanto de intimidade, despretensiosidade, espontaneidade, alívio, suspiro e descanso. É dessa forma que se dá em mim a leitura de seus livros e poesias. Uma necessidade para além de um condicionamento engendrado. Mas sim uma fuga necessária e consciente, desse turbilhão chamado vida adulta. E o estímulo é sempre o mesmo. Aleatoriamente me pego a debulhar sua riqueza do nada, pela formas e cores de seus versos. O "Fazer-se menino". O retorno ao estado de onipotência narcísica. Que brinca com as palavras que se o fizesse consigo próprio. O feio do que não é espelho, onde ver a si mesmo contrai a imagem de uma imensidão de desconhecimento, que gera a busca por uma não-verdade. São dessas vivências do olhar de um menino, isoladas das cordas de sociabilidades morais e culturais, que sua letra vira pássaro e verso, e voá fora das assas. Nessa experimentação fascinante de redescoberta das palavras e das coisas, o fazer-e-desfazer, a exaltação dos despropósitos e das insignificâncias. A subversão se instaura em sua obra poética causando uma ruptura literária de densidade crítica e de trans-valoração. Manoel menino de Barros, que tornou-se o título de uma música composta em homenagem ao poeta maior, por José Eduardo Gallindo Novo, o ZeDu. Em uma inciativa da Tv Morena de Mato Grosso, a música virou um clipe, em um projeto idealizado pelo jornalista Ronaldo Balla, de incentivo e divulgação das manifestações artísticas regionais, sendo difundida em veículos de comunicação em massa, rádio e TV. O compositor conta que ao fazer uma visita a Manoel de Barros tinha a intenção de pedir uma poesia para musicalizar. "É um pedido ao qual o poeta responde sempre com a seguinte frase: Leia meus livros e disponha”. E foi por este impulso que o músico decidiu, compor a musica homenageando e exaltando a obra mundialmente conhecida e aplaudida do poeta. Manoel menino de barros (José eduardo gallindo novo - zedu) Néquinho Me ensinas-te a reler Re-olhar, reviver as grandezas do chão Na poesia que nasceu dos desvãos Pra brincar as palavras No estame do som Néquinho, és poeta que brota Como o musgo em silêncio De árvores a sublimar canções Existência sem medida Flor, lápis e papel Rãs, ferrugem e pedras, Manoel Manoel de barros Nasceu cuiabá Vive campo grande Viveu corumbá Rios de janeiros Cidades do mundo Sorveu água fresca E a luz do pantanal Manoel de barros Exagera o azul O desimportante Futuro nobel Manoel de barros Olhar de menino Uma garça branca No azul do céu Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/embriaguez_artistica/2012/03/manoel-menino-de-barros.html#ixzz1o6Av8AYj