sexta-feira, 25 de março de 2011

PRECES

Pai Nosso
Pai Nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade assim
na terra como no céu.

O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Ave MariaAve Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.


Símbolo dos Apóstolos Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único filho, Nosso Senhor, o qual foi
concebido do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos; foi crucificado morto e
sepultado; desceu aos infernos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu ao céu. está sentado À direita de Deus Pai todo-poderoso;
donde há de vir julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica; na Comunhão dos Santos; na remissão dos pecados, na ressurreição da
carne, na vida eterna. Amém.

Salve Rainha Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva; a
vós suspiramos gemendo e chorando neste vale de lágrimas.

Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus,
bendito fruto do vosso ventre, ó! Clemente, ó Piedosa, ó! Doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.


Oração de São Francisco de AssisSenhor fazei de mim um instrumento de vossa paz. Onde houver ódio que eu leve o amor. Onde houver ofensa que eu
leve o perdão. Onde houver discórdia que eu leve a união. Onde houver dúvida que eu leve a fé. Onde houver erro que
eu leve a verdade. Onde houver desespero que eu leve a esperança. Onde houver tristeza que eu leve a alegria. Onde
houver trevas que eu leve a luz.

Oh! Mestre, fazei com que eu procure mais consolar do que ser consolado, compreender do que ser compreendido, amar
do que ser amado, pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se nasce para a
vida eterna.Amém.


Ave MariaAve Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.








Símbolo dos Apóstolos Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único filho, Nosso Senhor, o qual foi
concebido do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos; foi crucificado morto e
sepultado; desceu aos infernos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu ao céu. está sentado À direita de Deus Pai todo-poderoso;
donde há de vir julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica; na Comunhão dos Santos; na remissão dos pecados, na ressurreição da
carne, na vida eterna. Amém.








Salve Rainha Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva; a
vós suspiramos gemendo e chorando neste vale de lágrimas.

Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus,
bendito fruto do vosso ventre, ó! Clemente, ó Piedosa, ó! Doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.








Oração de São Francisco de AssisSenhor fazei de mim um instrumento de vossa paz. Onde houver ódio que eu leve o amor. Onde houver ofensa que eu
leve o perdão. Onde houver discórdia que eu leve a união. Onde houver dúvida que eu leve a fé. Onde houver erro que
eu leve a verdade. Onde houver desespero que eu leve a esperança. Onde houver tristeza que eu leve a alegria. Onde
houver trevas que eu leve a luz.

Oh! Mestre, fazei com que eu procure mais consolar do que ser consolado, compreender do que ser compreendido, amar
do que ser amado, pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se nasce para a
vida eterna.Amém.










Prece de Cáritas Deus, nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai força àquele que passa pela provação, dai luz àquele que procura a
verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a
consolação, ao doente o repouso. Pai, dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o
pai.

Senhor! Que vossa bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem,
esperança para aqueles que sofrem. Que vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toa a parte a
paz, a esperança e a fé.

Deus! Um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e
infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como
um grito de reconhecimento e de amor. Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos. Oh,
Poder! Oh, Bondade! Oh, Beleza! Oh, Perfeição! E queremos de alguma sorte, merecer vossa misericórdia.

Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão;
dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se deve refletir vossa doce e divina imagem. Amém.








Prece à Divina Luz
Oh, Luz! Oh, Divina Luz! Iluminai o caminho dos servidores do Senhor; que possam eles serem para seus irmãos, o anjo
consolador a orientá-los; possa cada seareiro trazer em suas mãos a lâmpada acesa do conhecimento da palavra do Senhor
e, em conseqüência, a libertação dos grilhões da ignorância da vida espiritual; possa a esperança ir gotejando em seus corações desesperançados.
Oh, Luz! Oh, Divina Luz! Espargi os vossos raios benfazejos a toda humanidade incrédula e materialista, descerrando
as trevas; atuai nos olhos cegos dos teimosos, nos ouvidos surdos dos renitentes, no sentir frio dos egoístas; iluminai
a mente fechada ao entendimento e abri o coração fechado ao sentimento fraterno.

Oh, Luz! Oh, Divina Luz! Envolvei os bons para que prossigam no bem e os maus para que venham a conhecer o bem.
Obrigado por esta luz, Divina Luz, que está caminhando em direção a mim, pois que ouviste a minha prece.

Graças eu dou ao Senhor, usina da Divina Luz, geradora da paz interior que vislumbro, mediante a vontade de ser melhor do que sou. Curvo-me diante desta Luz, Divina Luz, em agradecimento sincero e imorredouro.








Oração a Bezerra de Menezes Nós te rogamos, Pai de Infinita bondade, as graças de Jesus Cristo, através de Bezerra de Menezes e suas legiões de Companheiros. Que eles nos assistam, Senhor, consolando os aflitos, curando aqueles que se tornem merecedores, confortando aqueles que tiverem suas provas e expiações a passar, esclarecendo aos que desejarem conhecer e assistindo a todos quantos apelam ao Teu Infinito Amor.
Jesus, Divino Portador da Graça e da Verdade, estende Tuas mãos dadivosas em socorro daqueles que Te reconhecem o Despenseiro fiel e prudente; faze-o Divino Modelo, através de Tuas Legiões consoladoras, de Teus santos espíritos, a fim de que a Fé se eleve, a Esperança aumente, a Bondade se expanda e o Amor triunfe sobre todas as coisas.

Bezerra de Menezes, apóstolo do Bem e da Paz, amigo dos humildes e dos enfermos, movimenta as tuas falanges amigas em benefício daqueles que sofrem, sejam males físicos ou espirituais. Santos espíritos, dignos obreiros do Senhor, derramai as graças e as curas sobre a humanidade sofredora, a fim de que as criaturas se tornem amigas da Paz e do Conhecimento, da Harmonia e do Perdão, semeando pelo mundo os Divinos Exemplos de Jesus Cristo.








Oração de Cardon Deus, de Amor e Bondade, que tudo e sempre faculta, dá-nos força superior a todas as vicissitudes, torna-nos bons, humildes e caridosos; pequenos pela fortuna e grandes de coração.

Permite seja Espírita o nosso espírito na terra, a fim de melhor te compreendermos e te amarmos. Seja teu nome emblema da liberdade, ó! Meu Deus! - o consolador de todos os oprimidos, de todos os que necessitam amar, perdoar e crer. Amém.








Oração ao Anjo de Guarda Meu companheiro de todas as horas; amigo de todos os momentos, tanto os de alegria como os de sofrimento; guia meus passos, meus pensamentos e minhas ações; cria em redor de mim um círculo de defesa contra os fluídos, influências ou interferências que possam afetar-me o corpo ou a mente; ajudando-me também estarás te ajudando, num intercâmbio de amor, de paz e de compreensão; sê o meu porta-voz diante de outro espíritos superiores, médicos ou cientistas; professores ou sacerdotes; guias ou amigos para que me dirijam na solução dos meus problemas físico-espirituais.

Agradeço-te sinceramente toda a assistência que me prestaste, toda orientação que imprimiste à minha vida, socorrendo-me nas horas aflitivas, consolando-me nas épocas de amarguras e sugerindo-me a prática do amor e da caridade. Que Deus te dê mais luz, força e poder como recompensa pelo esforço, dedicação e afeto que demonstras no cumprimento de tão importante missão.










Prece a OxaláNosso Pai Bondoso e Misericordioso. Babá Okê, cacubeká... Meu Pai das Colinas, olhai por nós. Assim como criastes todos os Orixás, Oxalá-Lufã, Oxalá-Guiã, Deus eterno e criador do Universo Celeste. Dai-nos a vossa bênção. Ó Divino Mestre, deixai-nos apoiar em vosso cajado de esperança. Alá, Babá, Orun... Alá, Orixá... Para que vosso Manto Sagrado possa proteger-nos com vossas bênçãos e benevolências. Orixá Babá... Olorun Ifé... Exê Eú pá Babá... Axé Babá!








Prece a OgumOrixá, protetor, Deus das lutas por um ideal. Abençoai-me, dai-me forças, fé e esperança. Senhor Ogum, Deus das guerras e das demandas, livrai-me dos empecilhos e dos meus inimigos. Abençoai-me neste instante e sempre para que as forças do mal não me atinjam. Ogum Iê, Cavaleiro Andante dos caminhos que percorremos. Patacori... Ogum Iê... Ogum meu Pai, vencedor de demandas... Ogum Saravá Ogum... E que assim seja!








Prece a OxossiOkê... Okê Cavaleiro de Aruanda! Okê... Rei dos Caboclos e das Matas! Senhor Oxossi, que as suas matas possas estar repletas de Paz, Harmonia e Bem-Aventurança. Meu Pai Oxossi, Rei dos Caçadores, não permita que eu me torne uma presa dos malefícios nem dos meus inimigos. Okê, Okê, meu Pai Oxossi! Rei das Matas de Aruanda. Okê Arô!








Prece a XangôSenhor de Oyó. Pai justiceiro e dos incautos. Protetor da fé e da harmonia. Kaô Cabecile do Trovão. Kaô Cabecile da Justiça. Kaô Cabecile, meu Pai Xangô. Morador no alto da pedreira. Dono de nossos destinos. Livrai-nos de todos os males. De todos os inimigos visíveis e invisíveis. Hoje e sempre, Kaô meu Pai.








Prece a Obaluaiê-Omulu Dominador das epidemias. De todas as doenças e da peste. Omulu, Senhor da Terra. Obaluaiê, meu Pai Eterno. Dai-nos saúde para a nossa mente, dai-nos saúde para nosso corpo. Refoçai e revigorai nossos espíritos para que possamos enfrentar todos os males e infortúnios da matéria. Atotô meu Obaluaiê! Atotô meu Velho Pai! Atotô Rei da Terra! Atotô Babá!










Prece à Iansã
Oiá... Oiá... nossos passos. Iansã, Deusa máxima do Cacurucaia... Bamburucena, Rainha, Mãe e Protetora. Eparrei nossa mãe Divina. Deusa divina dos ventos e das tempestades. Deixa-nos sentir também a tua bonança. Iansã dos relâmpagos, dá-nos uma faísca da tua graça divina. Eparrei, Eparrei... Oiá!








Prece à Nanã Buruquê Mãe protetora de todos nós. Senhora das águas opulentas. Deusa das chuvas benévolas. Deixa cair sobre nós a chuva divina da tua bondade fecunda e infinita. Salubá Nanã Buruquê! Purifica com tuas forças nossa atmosfera para que possamos ser envolvidos pelos teus olhos maravilhosos. Salubá Nanã Buruquê! Salubá!








Prece à IemanjáPoderosa força das águas. Inaê, Janaína, Sereia do Mar. Saravá minha Mãe Iemanjá! Leva para as profundezas do teu mar sagrado. Odoiá... Todas as minhas desventuras e infortúnios. Traz do teu mar todas as forças espirituais para alento de nossas necessidades. Paz, esperança, Odofiabá... Saravá, minha Mãe Iemanjá! Odofiabá...








Prece à OxumCanto sereno que assobia, nos regatos lagos e cachoeiras. Senhora faceira de beleza e ternura. Protetora das crianças e de todos os que necessitam de tua graça. Mamãe Oxum, Deusa formosa dos rios. A Mãe das Águas Doces, acolhe-nos em teu seio, proporciona-nos paz e alegria. Saravá Mamãe Oxum! Ora Iê Ie!








Prece aos Pretos VelhosMeus benditos Pretos e Pretas Velhas. Meus Santos, guias e espíritos protetores. Mestres divinos da Linha das Almas.. Abençoai esta casa e os meus passos. Aplacai as forças dos nossos inimigos. Meus queridos Pretos Velhos, que a sua candura e bondade recaia sobre nós como o véu do divino amor. Meus Pretos Velhos, dai-nos a fé, a esperança e a felicidade. Eu adorei as Almas! Saravá, meus Pretos Velhos!








Abençoe este Lar Meu DEUS! Abençoe esta casa, não deixe nenhum mal entrar. Afaste as coisas ruins, venha conosco ficar. Minha alma Te pertence, só a Ti posso entregar Prometo do fundo de minha alma, só por Tua Lei me guiar.

Penso em Ti todo instante, estás acima de tudo. Pelo Amor que Te tenho, é que eu vivo nesse mundo. Ilumine minha casa, nunca deixe no escuro. A de minha mãe e meu pai, de meus irmãos e de todos.

Abençoe cada quarto, sala e cozinha. Abençoe todo teto, paredes e escadarias. Abençoe onde piso, abençoe todo dia. Abençoe esta casa, como a de José e Maria.

Faça tudo espiritualmente, traga paz e alegria. Afaste todo tristeza, fique em nossa companhia. Dê a todos Fé e Amor, e Humildade toda vida. Dê a todos que precisam, Consciência Divina.

Faça na casa de meus pais, como fizeste no Rio Jordão. Com a água Pura e Santa, abençoaste João. Faça com todos teus filhos, e com todos meus irmãos. Ponha Luz em todas casas, acabe com a escuridão.

Use todo TEU PODER, cuide sempre desse lar. Faça que todos se unam, e possam sempre se amar. Não esqueça um só dia, de vir nos visitar. Sente conosco na mesa, quando formos nos alimentar.

DEUS de Amor meu Pai Eterno, jamais esqueça de nós. Ajude em todas as casas, crianças, pais e avós. Aceite o meu pedido, eu confio em Vós. Não deixe ninguém sofrer, nunca nos deixe a sós.

Abençoe esta casa, como abençoaste tudo aqui. Prometo de coração, sete vezes repetir. Meu DEUS, eu Te amo, vivo somente para Ti. Tua Lei e Mandamentos, sempre hei de seguir.


terça-feira, 15 de março de 2011

Os Odu de Ifá

Meus irmãos, este é mais um texto cedido pelo nosso mais velho Da Ilha (Ary)
OS ODUS DE IFÁ
  1. Naquele tempo, Orunmila não era mais que um jovem, de excepcional possuía apenas a vontade imensa de saber tudo o que pudesse.
Em suas andanças sobre os países então conhecidos, soube da existência de um grande palácio, onde havia 16 quartos, num dos quais encontrava aprisionada uma belíssima donzela denominada Sabedoria.
Muitos jovens aventureiros, guerreiros poderosos, príncipes e monarcas já haviam sucumbido na tentativa de resgatar a bela jovem.
Determinado a conquistar Sabedoria, Orunmila dirigiu-se ao local onde estava edificado o palácio e no caminho encontrou um mendigo que lhe estendeu a mão pedindo um pouco de comida. Colocando a mão em seu embornal, Orunmila dali tirou um pequeno saco com farinha de inhame, que era tudo que tinha para comer e de uma cabaça um pouco de epo (dendê), misturando tudo e dividindo com o mendigo, comendo uma pequena parte do alimento.
Depois de alimentar-se, o mendigo revelou a Orunmila o seu nome, dizendo que se chamava Esu e como agradecimento ofereceu ao jovem aventureiro um pedaço de marfim entalhado, dizendo:
“Com este marfim denominado Irofa deverás bater em cada uma das 16 portas do palácio, pois só assim elas se abrirão. Do interior de cada quarto ouvirá uma voz que te perguntará ‘quem bate? ’. Você se identificará dizendo que é Ifa, o senhor do Irofa. Pois só assim cada uma revelará o seu segredo.
A primeira porta – Ejiogbe
Representa o conhecimento da vida.
A voz perguntará então: O que está procurando? E você dirá, estando diante da porta do primeiro quarto, que deseja conhecer a vida, a competição entre os homens e que quer conquistá-la em nome de Ejiogbe, o princípio de tudo. A porta então se abrirá e conhecerá os segredos da vida.
A segunda porta – Oyeku Meji
Representa o conhecimento sobre a morte.
No segundo quarto, quando a voz te perguntar o que deseja, depois de ter se identificado como antes, dirá que deseja conhecer Iku, a Morte e que deseja dominá-la. Aprender a dependência das almas com a Morte e a reencarnação por intermédio de Oyeku Meji. Então a porta se abrirá e você conhecerá a Morte, seus hororres e seus mistérios. Se não demonstrar medo em sua presença irá adquirir o domínio absoluto sobre ela.
A terceira porta – Iwori Meji
Representa o conhecimento da vida espiritual com as forças do Orun.
Na terceira porta encontrará um guardião denominado Iwori Meji, o anjo exterminador que, depois de reverenciado, colocará diante dos seus olhos a determinação do criador sobre a Terra, os mistérios da vida espiritual e dos nove espaços do Orun, onde habitam deuses e sombras e todas as classes de espíritos que irá conhecer.
A quarta porta – Odi Meji
Representa o domínio da matéria sobre o espírito.
Na quarta porta você reclamará por conhecer o domínio da matéria sobre o espírito, a lei do Karma e a formação do gênero humano. O guardião desta porta chama-se Odi Meji, a quem deverá demonstrar respeito e submissão. É necessário que não se deixe encantar pelas maravilhas e os prazeres que se descortinarão diante de teus olhos, pois podem te escravizar para sempre, interrompendo sua busca.
A quinta porta – Irosun Meji
Representa o domínio do homem sobre seus semelhantes.
Na quinta porta quando for indagado dirá, diante de Irosun Meji, que procura o acaso da vida. O domínio do homem sobre seus semelhantes através do uso das forças físicas e imposições dos homens. Aprenda, mas não utilize jamais as técnicas reveladas para o mal. Apenas como defesa, para não se tornar vítima delas.
A sexta porta – Owonrin Meji
Representa o equilíbrio que deve existir no Universo.
Na sexta porta será recepcionado por um gigante do sexo feminino que deve ser saudado por Owonrin Meji a quem solicitará ensinamentos relativos à possessão espiritual, à cura dos seres vivos e ao equilíbrio que deve existir no Universo. Compreenderá então o valor da vida e a necessidade da morte, o mistério que envolve a existência das montanhas e das rochas. Ali será tentado pela possibilidade de obter muita riqueza, mulher, filhos e bens incomensuráveis. Resista a estas tentações ou verá ser reduzida a uns poucos dias de luxúria.
A sétima porta – Obara Meji
Representa o poder da realização dos desejos e sonhos do ser humano.
Agora estará diante da sétima porta. O habitante deste quarto chama-se Obara Meji, é velho e se apresenta de aparência bonachona. Poderá te ensinar prestígios da cura, soluções para os problemas mais intrincados e te dará a possibilidade de realizar todos os desejos dos humanos. Tome cuidado, pois o domínio desses conhecimentos podem te conduzir à prática da mentira, à falta de escrúpulos e o desequilíbrio mental.
A oitava porta – Okanran Meji
Representa o poder da palavra do ser humano.
No oitavo quarto deverá solicitar a permissão de Okanran Meji para conhecer o poder da fala humana, que infelizmente é muito mais usada na prática do mal do que para o bem, e o encadeamento das forças. Este guardião te falará em muitas línguas e de sua boca só ouvirá lamúrias. Aprende depressa e depressa foge deste local, onde imperam a falsidade e a traição.
A nona porta – Ogunda Meji
Representa os malefícios da corrupção e da decadência no ser humano.
Diante da nona porta, pedirá permissão ao seu guardião, Ogunda Meji para conhecer a corrupção e a decadência, que podem levar os seres humanos aos mais baixos níveis de existência. Naquele quarto, encontrará os vícios que assolam a humanidade e que a escravizam em correntes inquebráveis. Verá o assassinato, a ganância, a traição, a violência, a covardia e a miséria humana, brincando de mãos dadas com muitos infelizes que se tornam seus servidores.
A décima porta – Osa Meji
Representa o poder do fogo e da influência dos astros no ser humano.
No décimo aposento deverá apresentar reverências a uma poderosa feiticeira, cujo nome é Osa Meji. Ela vai contar o poder que a mulher exerce sobre o homem e o porquê deste poder. Conhecerá seres poderosos que praticam o bem e o mal, denominados Ajès que vão lhe oferecer seus serviços maléficos. Caso aceito fará de você o mais poderoso e o mais odiado ser da face da Terra.
Aprenderá a representação do tempo, a dominar o fogo, a utilizar a influência dos astros sobre o que acontece no mundo. Saberá das relações entre o sol e a Terra e a Terra e a Lua, principalmente a influência da Lua sobre os seres vivos. Cuide para que estes segredos não te transformem em um feiticeiro maldito.
A décima primeira porta – Ika Meji
Representa o mistério da reencarnação e o domínio sobre os espíritos.
Bata agora com o seu Irofa na décima primeira porta e a voz do guardião Ika Meji lhe dirá onde os peixes povoaram os mares, o gigante em forma de serpente te fará estremecer. Saúde-o respeitosamente e solicite dele a permissão para conhecer o mistério que envolve a reencarnação, o domínio sobre os espíritos Abikus que nascem com o destino de uma vida curtíssima. Aprenda a dominar este segredo e desta forma poderá livrar muitas famílias do luto e da dor.
A décima segunda porta – Oturupon Meji
Representa os segredos da criação da Terra.
Esta porta te reserva sustos e surpresas sem fim. Seu guardião se chama Oturupon Meji e é do sexo feminino. Possui forma arredondada, mas se parecendo com uma grande bola de carne quase disforme. Trata-se de um gênio muito poderoso que poderá lhe revelar todos os segredos que envolvem a criação da Terra, além de te ensinar como obter riquezas inimagináveis. Aprenda com ele o segredo da gestação humana e a maneira como evitar abortos e partos prematuros. Depois parta respeitosamente em busca da próxima porta.
A décima terceira porta – Otura Meji
Representa o pleno poder sobre a matéria, a força mágica.
Bata com cuidado e muito respeito, neste quarto reside um gigante chamado Otura Meji, que costuma comunicar-se de forma íntima e constante com a energia da criação. Aprenda então como nasceu à raça humana, o domínio do homem sobre todos os animais e como é possível separar as coisas.
Domine os mistérios de dissociar os átomos, adquirindo assim pleno poder sobre a matéria. Aprenda também a utilizar a força mágica que existe nos sons da fala humana, mas usa esta força terrível com muita sabedoria.
A décima quarta porta – Irete Meji
Representa o poder dos segredos dos espíritos da Terra.
Já diante da décima quarta porta, irá se deparar com Irete Meji, que nada mais é do que o próprio espírito de Ilé, a terra. Faça com que desvende seus mais íntimos segredos, aguarde-o e preste lhe permanente reverência e sacrifício. Saiba como ir e voltar do reino de Iku. Contate por seu intermédio os espíritos da terra, “Onile”, transformando-os em seus aliados. Aprenda com ele o poder da cura.
A décima quinta porta – Ose Meji
Representa os males físicos do ser humano.
Na décima quinta porta será recepcionado por Ose Meji, que irá te ensinar sobre degeneração, decomposição, doenças, perdas e putrefação. Aprenda que é perdendo que se ganha, siga sempre pelo caminho mais modesto.
Aprenda a sanar estes males e saia daí o mais depressa possível para não ser também vitimado por tanta negatividade.
A décima sexta porta – Ofun Meji
Representa a união dos poderes dos outros 15 odus de Ifá.
Finalmente a décima sexta porta, o último dos obstáculos que te separam da sua desejada musa. Aí reside Ofun Meji, o mais velho e terrível dos 16 guardiões, aquele que ressuscita os mortos, saúde-o com temor, dizendo “Epa Imole” só assim poderá aplacar a sua Ira. Contemple-o, mas não o encare, observe que ele não é como os outros que você já conheceu durante a caminhada. É a reunião de todos os demais que nele habitam e que nele se dissipam somente de forma ilusória. Conhecê-lo é conhecer todos os segredos do Universo.
“Se for esta a sua busca, então você encontrou a “Sabedoria”, leve-a consigo até a eternidade.”
Ase, Ase, Ase.

Os Odu de Ifá

Meus irmãos, este é mais um texto cedido pelo nosso mais velho Da Ilha (Ary)
OS ODUS DE IFÁ
  1. Naquele tempo, Orunmila não era mais que um jovem, de excepcional possuía apenas a vontade imensa de saber tudo o que pudesse.
Em suas andanças sobre os países então conhecidos, soube da existência de um grande palácio, onde havia 16 quartos, num dos quais encontrava aprisionada uma belíssima donzela denominada Sabedoria.
Muitos jovens aventureiros, guerreiros poderosos, príncipes e monarcas já haviam sucumbido na tentativa de resgatar a bela jovem.
Determinado a conquistar Sabedoria, Orunmila dirigiu-se ao local onde estava edificado o palácio e no caminho encontrou um mendigo que lhe estendeu a mão pedindo um pouco de comida. Colocando a mão em seu embornal, Orunmila dali tirou um pequeno saco com farinha de inhame, que era tudo que tinha para comer e de uma cabaça um pouco de epo (dendê), misturando tudo e dividindo com o mendigo, comendo uma pequena parte do alimento.
Depois de alimentar-se, o mendigo revelou a Orunmila o seu nome, dizendo que se chamava Esu e como agradecimento ofereceu ao jovem aventureiro um pedaço de marfim entalhado, dizendo:
“Com este marfim denominado Irofa deverás bater em cada uma das 16 portas do palácio, pois só assim elas se abrirão. Do interior de cada quarto ouvirá uma voz que te perguntará ‘quem bate? ’. Você se identificará dizendo que é Ifa, o senhor do Irofa. Pois só assim cada uma revelará o seu segredo.
A primeira porta – Ejiogbe
Representa o conhecimento da vida.
A voz perguntará então: O que está procurando? E você dirá, estando diante da porta do primeiro quarto, que deseja conhecer a vida, a competição entre os homens e que quer conquistá-la em nome de Ejiogbe, o princípio de tudo. A porta então se abrirá e conhecerá os segredos da vida.
A segunda porta – Oyeku Meji
Representa o conhecimento sobre a morte.
No segundo quarto, quando a voz te perguntar o que deseja, depois de ter se identificado como antes, dirá que deseja conhecer Iku, a Morte e que deseja dominá-la. Aprender a dependência das almas com a Morte e a reencarnação por intermédio de Oyeku Meji. Então a porta se abrirá e você conhecerá a Morte, seus hororres e seus mistérios. Se não demonstrar medo em sua presença irá adquirir o domínio absoluto sobre ela.
A terceira porta – Iwori Meji
Representa o conhecimento da vida espiritual com as forças do Orun.
Na terceira porta encontrará um guardião denominado Iwori Meji, o anjo exterminador que, depois de reverenciado, colocará diante dos seus olhos a determinação do criador sobre a Terra, os mistérios da vida espiritual e dos nove espaços do Orun, onde habitam deuses e sombras e todas as classes de espíritos que irá conhecer.
A quarta porta – Odi Meji
Representa o domínio da matéria sobre o espírito.
Na quarta porta você reclamará por conhecer o domínio da matéria sobre o espírito, a lei do Karma e a formação do gênero humano. O guardião desta porta chama-se Odi Meji, a quem deverá demonstrar respeito e submissão. É necessário que não se deixe encantar pelas maravilhas e os prazeres que se descortinarão diante de teus olhos, pois podem te escravizar para sempre, interrompendo sua busca.
A quinta porta – Irosun Meji
Representa o domínio do homem sobre seus semelhantes.
Na quinta porta quando for indagado dirá, diante de Irosun Meji, que procura o acaso da vida. O domínio do homem sobre seus semelhantes através do uso das forças físicas e imposições dos homens. Aprenda, mas não utilize jamais as técnicas reveladas para o mal. Apenas como defesa, para não se tornar vítima delas.
A sexta porta – Owonrin Meji
Representa o equilíbrio que deve existir no Universo.
Na sexta porta será recepcionado por um gigante do sexo feminino que deve ser saudado por Owonrin Meji a quem solicitará ensinamentos relativos à possessão espiritual, à cura dos seres vivos e ao equilíbrio que deve existir no Universo. Compreenderá então o valor da vida e a necessidade da morte, o mistério que envolve a existência das montanhas e das rochas. Ali será tentado pela possibilidade de obter muita riqueza, mulher, filhos e bens incomensuráveis. Resista a estas tentações ou verá ser reduzida a uns poucos dias de luxúria.
A sétima porta – Obara Meji
Representa o poder da realização dos desejos e sonhos do ser humano.
Agora estará diante da sétima porta. O habitante deste quarto chama-se Obara Meji, é velho e se apresenta de aparência bonachona. Poderá te ensinar prestígios da cura, soluções para os problemas mais intrincados e te dará a possibilidade de realizar todos os desejos dos humanos. Tome cuidado, pois o domínio desses conhecimentos podem te conduzir à prática da mentira, à falta de escrúpulos e o desequilíbrio mental.
A oitava porta – Okanran Meji
Representa o poder da palavra do ser humano.
No oitavo quarto deverá solicitar a permissão de Okanran Meji para conhecer o poder da fala humana, que infelizmente é muito mais usada na prática do mal do que para o bem, e o encadeamento das forças. Este guardião te falará em muitas línguas e de sua boca só ouvirá lamúrias. Aprende depressa e depressa foge deste local, onde imperam a falsidade e a traição.
A nona porta – Ogunda Meji
Representa os malefícios da corrupção e da decadência no ser humano.
Diante da nona porta, pedirá permissão ao seu guardião, Ogunda Meji para conhecer a corrupção e a decadência, que podem levar os seres humanos aos mais baixos níveis de existência. Naquele quarto, encontrará os vícios que assolam a humanidade e que a escravizam em correntes inquebráveis. Verá o assassinato, a ganância, a traição, a violência, a covardia e a miséria humana, brincando de mãos dadas com muitos infelizes que se tornam seus servidores.
A décima porta – Osa Meji
Representa o poder do fogo e da influência dos astros no ser humano.
No décimo aposento deverá apresentar reverências a uma poderosa feiticeira, cujo nome é Osa Meji. Ela vai contar o poder que a mulher exerce sobre o homem e o porquê deste poder. Conhecerá seres poderosos que praticam o bem e o mal, denominados Ajès que vão lhe oferecer seus serviços maléficos. Caso aceito fará de você o mais poderoso e o mais odiado ser da face da Terra.
Aprenderá a representação do tempo, a dominar o fogo, a utilizar a influência dos astros sobre o que acontece no mundo. Saberá das relações entre o sol e a Terra e a Terra e a Lua, principalmente a influência da Lua sobre os seres vivos. Cuide para que estes segredos não te transformem em um feiticeiro maldito.
A décima primeira porta – Ika Meji
Representa o mistério da reencarnação e o domínio sobre os espíritos.
Bata agora com o seu Irofa na décima primeira porta e a voz do guardião Ika Meji lhe dirá onde os peixes povoaram os mares, o gigante em forma de serpente te fará estremecer. Saúde-o respeitosamente e solicite dele a permissão para conhecer o mistério que envolve a reencarnação, o domínio sobre os espíritos Abikus que nascem com o destino de uma vida curtíssima. Aprenda a dominar este segredo e desta forma poderá livrar muitas famílias do luto e da dor.
A décima segunda porta – Oturupon Meji
Representa os segredos da criação da Terra.
Esta porta te reserva sustos e surpresas sem fim. Seu guardião se chama Oturupon Meji e é do sexo feminino. Possui forma arredondada, mas se parecendo com uma grande bola de carne quase disforme. Trata-se de um gênio muito poderoso que poderá lhe revelar todos os segredos que envolvem a criação da Terra, além de te ensinar como obter riquezas inimagináveis. Aprenda com ele o segredo da gestação humana e a maneira como evitar abortos e partos prematuros. Depois parta respeitosamente em busca da próxima porta.
A décima terceira porta – Otura Meji
Representa o pleno poder sobre a matéria, a força mágica.
Bata com cuidado e muito respeito, neste quarto reside um gigante chamado Otura Meji, que costuma comunicar-se de forma íntima e constante com a energia da criação. Aprenda então como nasceu à raça humana, o domínio do homem sobre todos os animais e como é possível separar as coisas.
Domine os mistérios de dissociar os átomos, adquirindo assim pleno poder sobre a matéria. Aprenda também a utilizar a força mágica que existe nos sons da fala humana, mas usa esta força terrível com muita sabedoria.
A décima quarta porta – Irete Meji
Representa o poder dos segredos dos espíritos da Terra.
Já diante da décima quarta porta, irá se deparar com Irete Meji, que nada mais é do que o próprio espírito de Ilé, a terra. Faça com que desvende seus mais íntimos segredos, aguarde-o e preste lhe permanente reverência e sacrifício. Saiba como ir e voltar do reino de Iku. Contate por seu intermédio os espíritos da terra, “Onile”, transformando-os em seus aliados. Aprenda com ele o poder da cura.
A décima quinta porta – Ose Meji
Representa os males físicos do ser humano.
Na décima quinta porta será recepcionado por Ose Meji, que irá te ensinar sobre degeneração, decomposição, doenças, perdas e putrefação. Aprenda que é perdendo que se ganha, siga sempre pelo caminho mais modesto.
Aprenda a sanar estes males e saia daí o mais depressa possível para não ser também vitimado por tanta negatividade.
A décima sexta porta – Ofun Meji
Representa a união dos poderes dos outros 15 odus de Ifá.
Finalmente a décima sexta porta, o último dos obstáculos que te separam da sua desejada musa. Aí reside Ofun Meji, o mais velho e terrível dos 16 guardiões, aquele que ressuscita os mortos, saúde-o com temor, dizendo “Epa Imole” só assim poderá aplacar a sua Ira. Contemple-o, mas não o encare, observe que ele não é como os outros que você já conheceu durante a caminhada. É a reunião de todos os demais que nele habitam e que nele se dissipam somente de forma ilusória. Conhecê-lo é conhecer todos os segredos do Universo.
“Se for esta a sua busca, então você encontrou a “Sabedoria”, leve-a consigo até a eternidade.”
Ase, Ase, Ase.
Dia: sexta feira
Cor: Branco, Prateado, Azul e Rosa
Símbolo: Abebé prateado.
Elementos: Águas doces que correm para o mar, Águas do mar
Domínios: Maternidade (educação), Saúde mental e Psicológica
Saudação: Erù-Iyá, Odó-Iyá





Yemonjá, por presidir à formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o Bori.
É a rainha de todas as águas do mundo, seja dos rios, seja do mar. O seu nome deriva da expressão YéYé Omó Ejá, que significa, mãe cujo filhos são peixes. Na África era cultuada pelos egbá, nação Iorubá da região de Ifé e Ibadan onde se encontra o rio Yemojá. Esse povo transferiu-se para a região de Abeokutá, levando consigo os objectos sagrados da deusa, e foram depositados no rio Ogum, o qual, diga-se de passagem, não tem nada a ver com o Orixá Ogum, apesar de no Brasil Yemojá ser cultuada nas águas salgadas, a sua origem é de um rio que corre para o mar. Inclusive, todas as suas saudações, orikís e cantigas remetem a essa origem, Odó Iyà por exemplo, significa mãe do rio, já a saudação Erù Iyà faz alusão às espumas formadas do encontro das águas do rio com as águas do mar, sendo esse um dos locais de culto a Yemonjá.
Yemonjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo. É ela quem sustenta a humanidade e, por isso, os órgãos que a relacionam com a maternidade, ou seja, a sua vulva e seus seios chorosos, são sagrados.
Yemonjá é o espelho do mundo, que reflecte todas as diferenças, pois a mãe é sempre um espelho para o filho, um exemplo de conduta. Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobre tudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um, como fez com os guerreiros de Olofin, mostrando o quanto eram bons nos seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra maior é a que travamos contra nós mesmos.
Yemonjá foi violentada pelo seu próprio filho, Orugan. Dessa relação incestuosa nasceram diversos Orixás e dos seus seios rasgados jorraram todos os rios do mundo. Yemonjá acabou se desfazer nas suas próprias lágrimas e por se transformar num rio que correu em direcção ao oceano. Portanto, não é por acaso que as lágrimas e o mar tem o mesmo sabor.
Dissimulada, e aridlosa, Yemonjá faz uso da chantagem afectiva para manter os filhos sempre perto de si. É considerada a mãe da maioría dos Orixás de origem Iorubá. É o tipo de mãe que quer os filhos sempre por perto, que tem uma palavra de carinho, um conselho, um alívio psicológico. Quando os perde é capaz de se desequilibrar completamente.
Yemonjá é a mãe que não faz distinção dos seus filhos, sejam como forem, tenham ou não saído do seu ventre. Quando humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, fez irromper um grande guerreiro. Yemonjá criou Omulu, o filho e senhor, o rei da terra, o próprio Sol.
Características dos filhos de Yemonjá
São imponentes, majestosos e belos, calmos, sensuais, fecundos, cheios de dignidade e dotados de irresistível fascínio (o canto da sereia). São voluntariosos, fortes, rigorosos, protectores, altivos e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justos mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérios. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Eles têm tendência à vida sumptuosa, mesmo se as possibilidades do quotidiano não lhes permitem um tal fausto.
As filhas de Yemonjá são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (Omulu). Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas.
São pessoas muito voluntariosas e que tomam os problemas dos outros como se fossem seus. São pessoas fortes, rigorosas e decididas. Gostam de viver em ambientes confortáveis com certo luxo e requinte. Põe à prova as suas amizades, que tratam com um carinho maternal, mas são incapazes de guardar um segredo, por isso não merecem total confiança. Elas costumam exagerar nas suas verdades (para não dizer que mentem) e fazem uso de chantagens emocionais e afectivas. São pessoas que dão grande importância aos seus filhos, mantêm com eles os conceitos de respeito e hierarquia sempre muito claros.
Nas grandes famílias há sempre um filho de Yemonjá, pronto a envolver-se com os problemas de todos, pois gosta tanto disso que pode revelar-se um excelente psicólogo. Fisicamente, os filhos de Yemonjá tendem à obesidade, ou a uma certa desarmonia no corpo. As mulheres, por exemplo, acabam por ficar com os seios caídos e as nádegas contidas e preferem os cabelos compridos. São extrovertidos e sabem sempre de tudo (mesmo que não saibam).
Dia: Sábado
Cor: Branco, Prateado, Azul e Rosa
Símbolo: Abebé prateado.
Elementos: Águas doces que correm para o mar, Águas do mar
Domínios: Maternidade (educação), Saúde mental e Psicológica
Saudação: Erù-Iyá, Odó-Iyá
Yemonjá, por presidir à formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o Bori.
É a rainha de todas as águas do mundo, seja dos rios, seja do mar. O seu nome deriva da expressão YéYé Omó Ejá, que significa, mãe cujo filhos são peixes. Na África era cultuada pelos egbá, nação Iorubá da região de Ifé e Ibadan onde se encontra o rio Yemojá. Esse povo transferiu-se para a região de Abeokutá, levando consigo os objectos sagrados da deusa, e foram depositados no rio Ogum, o qual, diga-se de passagem, não tem nada a ver com o Orixá Ogum, apesar de no Brasil Yemojá ser cultuada nas águas salgadas, a sua origem é de um rio que corre para o mar. Inclusive, todas as suas saudações, orikís e cantigas remetem a essa origem, Odó Iyà por exemplo, significa mãe do rio, já a saudação Erù Iyà faz alusão às espumas formadas do encontro das águas do rio com as águas do mar, sendo esse um dos locais de culto a Yemonjá.
Yemonjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo. É ela quem sustenta a humanidade e, por isso, os órgãos que a relacionam com a maternidade, ou seja, a sua vulva e seus seios chorosos, são sagrados.
Yemonjá é o espelho do mundo, que reflecte todas as diferenças, pois a mãe é sempre um espelho para o filho, um exemplo de conduta. Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobre tudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um, como fez com os guerreiros de Olofin, mostrando o quanto eram bons nos seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra maior é a que travamos contra nós mesmos.
Yemonjá foi violentada pelo seu próprio filho, Orugan. Dessa relação incestuosa nasceram diversos Orixás e dos seus seios rasgados jorraram todos os rios do mundo. Yemonjá acabou se desfazer nas suas próprias lágrimas e por se transformar num rio que correu em direcção ao oceano. Portanto, não é por acaso que as lágrimas e o mar tem o mesmo sabor.
Dissimulada, e aridlosa, Yemonjá faz uso da chantagem afectiva para manter os filhos sempre perto de si. É considerada a mãe da maioría dos Orixás de origem Iorubá. É o tipo de mãe que quer os filhos sempre por perto, que tem uma palavra de carinho, um conselho, um alívio psicológico. Quando os perde é capaz de se desequilibrar completamente.
Yemonjá é a mãe que não faz distinção dos seus filhos, sejam como forem, tenham ou não saído do seu ventre. Quando humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, fez irromper um grande guerreiro. Yemonjá criou Omulu, o filho e senhor, o rei da terra, o próprio Sol.
Características dos filhos de Yemonjá
São imponentes, majestosos e belos, calmos, sensuais, fecundos, cheios de dignidade e dotados de irresistível fascínio (o canto da sereia). São voluntariosos, fortes, rigorosos, protectores, altivos e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justos mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérios. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Eles têm tendência à vida sumptuosa, mesmo se as possibilidades do quotidiano não lhes permitem um tal fausto.
As filhas de Yemonjá são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (Omulu). Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas.
São pessoas muito voluntariosas e que tomam os problemas dos outros como se fossem seus. São pessoas fortes, rigorosas e decididas. Gostam de viver em ambientes confortáveis com certo luxo e requinte. Põe à prova as suas amizades, que tratam com um carinho maternal, mas são incapazes de guardar um segredo, por isso não merecem total confiança. Elas costumam exagerar nas suas verdades (para não dizer que mentem) e fazem uso de chantagens emocionais e afectivas. São pessoas que dão grande importância aos seus filhos, mantêm com eles os conceitos de respeito e hierarquia sempre muito claros.
Nas grandes famílias há sempre um filho de Yemonjá, pronto a envolver-se com os problemas de todos, pois gosta tanto disso que pode revelar-se um excelente psicólogo. Fisicamente, os filhos de Yemonjá tendem à obesidade, ou a uma certa desarmonia no corpo. As mulheres, por exemplo, acabam por ficar com os seios caídos e as nádegas contidas e preferem os cabelos compridos. São extrovertidos e sabem sempre de tudo (mesmo que não saibam).