segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Pontos Cantados


Pontos Cantados

1) Pontos de Louvação : Geralmente no inicio da sessão quando são homenageados todos os Orixás e linhas auxiliares que trabalham na umbanda, inclusive os Guias Chefes do Terreiro, que geralmente são aqueles do Pai ou Mãe no Santo.
2) Pontos de Segurança: Geralmente logo após a abertura seguem-se os pontos de Firmeza e Segurança, isto é, Pontos que chamam e firmam as Entidades incumbidas da segurança Espiritual dos Médiuns e Terreiros.
3) Pontos de Chamada: São aqueles que iniciam logo após a Segurança, a Chamada da Falange que vai trabalhar naquela Gira, ex. Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Exus.
4) Pontos de Trabalho: São pontos especiais cantados durante a sessão, para Trabalhos específicos, como por exemplo o Descarrego de alguma pessoa.
5) Pontos de Partida: São aqueles que após os Trabalhos chamam a falange que trabalhou para partir.
6) Pontos de Encerramento da Gira: São Pontos de agradecimento a Jesus, a Deus, aos Protetores do Terreiro, pelos Trabalhos decorridos em boa ordem, e pedindo também paz no Terreiro, dos Médiuns, e Proteção durante seu retorno as suas residências.
Entenda que muitos outros pontos existem, inclusive aqueles que ficam louvando as Entidades da Falange de Trabalho, durante as Consultas a Assistência.

O que ocorre no “lado de Lá” enquanto cantamos os pontos?
Segundo o Espírito Angelo Inácio: Os cânticos, além de identificarem cada Espírito que se manifesta, servem igualmente como condensadores de energia, uma espécie de Mantra, que são palavras consagradas por seu alto potencial de captação energética. É a Força Mágica da Umbanda. Observei o ambiente Espiritual da Tenda. À medida que o povo cantava em ritmo próprio, parecia que imensa quantidade de Energia Luminosa ia se formando por cima da Assistência, segundo o “Ponto” cantado. De cores variadas, as energias iam se aglutinando na psicosfera ambiente e depois eram absorvidas pelas Auras de quantos ali estavam, além de agregarem em torno do Gongá. O fenômeno era maravilhoso de se ver. Em meio ao redemoinho de energias, Espíritos que se manifestavam na forma de Crianças canalizavam esses recursos para os Assistentes, que estremeciam ao receber o choque energético. Eram os fluidos que os atingiam e desestruturavam as criações mentais inferiores, os miasmas e os demais parasitas que se encontravam nas Auras dos participantes.

PONTO DE ABERTURA e FECHAMENTO das GIRAS

Dentro da mata virgem
Uma linda cabocla eu vi
Com seu saiote
Feito de penas
É a Jurema filha de Tupi
Com seu saiote
Feito de penas
É a Jurema filha de Tupi
Jurema. Jurema , Jurema
Linda cabocla, filha de Tupi
Ela vem, lá da Juremá
Vem firmar seu ponto
Nesse congar
Ela vem, lá da Juremá
Vem firmar seu ponto
Nesse congar
==========================
Caboclinha da Jurema
Onde é que você vai ?
Vou pra casa de Odé, no terreiro de meu Pai
De Aruanda êee
De Aruanda aah
De Aruanda êee caboclinha de pemba
De Aruanda aah
===============================
Caboclo roxo
Da pele morena
É Seu Oxóssi
Caçador lá da Jurema
Ele jurou e tornou a jurar
E ouviu os conselhos
Que a Jurema vai lhe dar
==========================
Quem manda na mata é Oxóssi
Oxóssi é caçador
Oxóssi é caçador
Eu vi meu pai assobiar
Eu já mandei chamar
Eu vi meu pai assobiar
Eu já mandei chamar
É de Aruanda êeee
É de Aruanda aaaa
Seu Junco Verde é Aruanda
É de Aruanda aaaa
===========================
Não chores não caboclinho
Pra que chorar
A casa é sua caboclinho
Prá trabalhar
Oi olhe agora
E venha receber
Ogum de Ronda
Meu Pai Baluaê
==============================
Curimbembê, Curimbembá
Sete Flechas um grande orixá
Com sete dias de nascido
A Jurema o encontrou
Deitado na folha seca
O caboclo ela criou
Curimbembê, Curimbembá
Sete Flechas um grande orixá
Nasceu na mata de Oxóssi
Na aldeia de Juremá
O caboclo Sete Flechas
Iluminado por Oxalá
=====================
Oxóssi êeee
Oxóssi aaaaa
Oxóssi é marambolê, marambolá
Quem é aquele que vem lá de Aruanda
Montado em seu cavalo
Com seu chapéu de banda
Ele é Oxóssi de Aruanda eeeeee
Ele é Oxóssi de Aruanda aaaaa
===============================
Caboclo venceu demanda
Para o povo de Umbanda
Na ponta da sua flecha
Quando veio de Aruanda
Venceu…
Caboclo venceu…
No fundo da mata virgem
Oxalá gritou
- Esse filho é meu !!!
Esse filho é meu !!!
===============================
Onde está a Jurema?
A Jurema a onde está ?
Tá procurando os capangueiros
Que ainda estão na Juremá
Quem mandou chamar
Em nome do Pai Oxalá?
Foi seu Oxóssi caçador
Que já baixou nesse congar
Salve todo o povo da Jurema
Salve sua luz
Seu jacutá
Levando a todos lares e seus filhos
Trazendo paz e amor
Na fé de Oxalá
=========================
Oxalá chamou !
Oxalá chamou e já mandou buscar
Os caboclos da Jurema
Pro seu Juremá
Pai Oxalá
É o rei do mundo inteiro
Já deu ordens pra Jurema
Chamar seus capangueiros
Mandai, Mandai
Minha cabocla Jurema
Os seus guerreiros
Essa é a ordem suprema !!
===============================
Ogan segura o toque
Com Deus e a Virgem Maria
Ogan segura o toque
Com Deus e a Virgem Maria
Por Oxalá Meu Pai
Saravá Seu Ventania
Por Oxalá Meu Pai
Saravá Seu Ventania
===============================
Um grito na mata ecoou
Foi seu pena branca que chegou
Com sua flecha
Com seu cocar
Seu Pena Branca vem nos ajudar
Com sua flecha
Com seu cocar
Seu Pena Branca vem nos ajudar
=================================
Saravá seu Pena Branca
Saravá seu apache
Pega flecha e seu bodoque
Pra defender filhos de fé
Ele vem de Aruanda
Trabalhar neste casuá
Saravá Seu Pena Branca
No terreiro de Oxalá
Sua flecha vai certeira
Vai pegar no feiticeiro
Que fez juras e mandingas
Para o filho do terreiro
Pega o arco , atira a flecha
Que esse bicho é caçador
Além de ser castigo
Ele é merecedor
===============================
Ele atirou
Ele atirou e ninguém viu
Só seu Flecheiro é que sabe
A onde a flecha caiu
Ele atirou!
=================================
Tupinambá é canga na batalha
Tupinambá ee Tupinambá
Tupinambá guerreiro de Oxóssi
Tupinambá ee Tupinambá
Tupinambá vem defender seus filhos
Tupinambá ee Tupinambá
Só não apanha
Folha da Jurema
Sem ordem suprema
Do Pai Oxalá
Só não apanha
Folha da Jurema
Sem ordem suprema
Do Pai Oxalá
==============================
Tava na beira do rio
Sem poder atravessar
eu chamei pelos caboclos
Caboclo Tupinambá
eu chamei pelos caboclos
Caboclo Tupinambá
Tupinambá chamei
Chamei tornei chamar eaahhh
Tupinambá chamei
Chamei tornei chamar eaahhh
==============================
Ele é caboclo ele é
Flexeiro
tumba la catunga
e matador
de feiticeiro
tumba la catunga
ele vai firma seu ponto
ele já firmo é na Angola
oi tumba la catunga
==============================
Que lindo capacete de penas que tem a cabocla Jurema…
Que lindo capacete de penas que tem a cabocla Jurema…
Foi Oxalá quem deu, ela vem trabalhar oi, ela vem trabalhar…
Foi Oxalá quem deu, ela vem trabalhar oi, ela vem trabalhar…

Arquivo da categoria ‘mediunidade’


É com muitas saudades que estou de volta, tentando somar conhecimento com todos os aprendizes que passam nesse site. Agradeço os comentários, palavras de carinho e incentivo! Muito Axé pra todos!
Vale a pena lembra que esse texto é apenas uma opinião pessoal minha, aproveite a leitura!

Mediunidade na Umbanda – Sensações normais que o médium pode sentir

Cada ser humano é um universo e um sistema diferente do outro, e por isso todos nós sensitivos, sentimos de forma única os efeitos que esse complexo movimento constante de energias ao nosso redor, provoca em nós. Alguns têm sensibilidade maior em determinados chackras e isso pode causar que em determinada região ele vá sentir mais efeitos do que em outras áreas. Às vezes a pessoa tem maior sensibilidade para sentir um determinado tipo de ação e movimento energético e sentir mais fortemente um determinado tipo de sensação /sintoma e assim por diante.
Doamos e recebemos energias, somos também manipulados energeticamente e invisivelmente pelos mentores da corrente astral do agrupamento de trabalho, e tudo isso, gera sensações, sintomas, e efeitos mais ou menos perceptíveis, conforme a SENSIBILIDADE de cada um. Não quer dizer que quem não sente nada, ou sente pouco, não está em movimentação energética.
Quando passamos a entender certos processos, eles passam a nos soar mais familiares, a parecer mais simples e natural, nem nos causar mais tanto medo e insegurança, principalmente se temos a oportunidade de estar em contato com outras pessoas que passam a mesma coisa ou parecida com o que passamos.
Quando estamos nos dispondo em ambiente mediúnico de trabalho, estamos em intensa movimentação energética, tendo consciência, sabendo ou não disso. A grande maioria das pessoas não tem sensibilidade mais apurada para sentir os efeitos que essa movimentação energética provoca em todos nós.
Todos os sintomas comuns que sentimos, bocejos, choques, arrepios, lacrimejamento, calor das orelhas e face, tonteiras, enjôos, dormência, rigidez muscular, taqui cardia, tremores, movimentos involuntários, perda do controle de membros ou corpo inteiro, pressão ou formigamento na testa ou nuca, sonolências ou entorpecimento, zumbido ou ruídos dentro da cabeça, pulsação de mãos, pés, cabeça ou corpo todo, pressão no peito, estomago, etc… São sintomas de que está havendo movimentação energética em nosso duplo etérico, chackras e o corpo sente e traduz essa movimentação energética em forma de sensações e sintomas. Esses são processos normais que alguns sentem, uns mais que outros!!! e não importa o tempo de trabalho, pois é a sensibilidade que o médium sente de perceber movimentações energéticas ocorrendo em seu corpo energético.
Alguns outros sintomas decorrente da movimentação e atuação de nossos guias em nossos centros de forças durante uma sessão:
Arrepios – talvez seja o efeito mais comum, resultado da sensibilidade da troca energética que processa descargas elétricas de nosso duplo etérico.
Enjôo – pode ser resultado da movimentação do chakra gástrico para doação de energias, ou alguma entidade que atue e vibre nesse campo de força.
Tremores e movimentos involuntários – indica movimentação do duplo etérico, ação das entidades sobre nosso campo magnético, agindo sobre os chackras, tanto pode ser com o objetivo de troca energética, como para incorporar, ou preparar os centros de força para incorporações futuras, ou seja, quando estão “amaciando a carne’ para posteriores incorporações.
Os Bocejos – São frutos da emancipação/soltura do corpo astral que está sendo preparado para o afastamento que virá com a incorporação. Os bocejos se dá por entrarmos num estado de relaxamento (parecido ao que antecede o sono), onde também há o desdobramento perispiritual.
Formigar na ponta dos dedos – pode estar relacionado com a concentração de energia que ha em nossas mãos, sabemos que o campo eletromagnético que nos circuenvolve é sentido pelas extremidades, pés e mãos, por onde saem energia constantemente.
Falta de ar – É resultado da compressão do diafragma que algumas vibrações podem causar se atuam nos chakras gástrico e cardíaco.
Choro – Pode ser proveniente de vários fatores, inclusive, descargas energéticas e reequilíbrio do corpo emocional do individuo, até as programações mentais do subconsciente; Pode indicar sintonia com uma vibração de Oxum, Yemanjá, ou entidades que ative os chacras responsáveis pela emoção. Como também pode indicar emoção nossa mesmo… se ouvir pontos e nos emocionar…… faz parte : )
Ressalto que uma pessoa pode sentir algumas das vibrações citadas à cima, porém nem tudo que sentimos é sinal de que somos médiuns ostensivo, que precisamos desenvolver, seguir um trabalho e muito menos que somos médiuns de incorporação.
As pessoas podem ter sensações similares e do mesmo tipo, mas te garanto que nenhuma delas, sente igual e com a mesma intensidade de outras. Cada um tem sua própria e única natureza de receber as diversas e ricas energias que circulam , entram e saem de nossos corpos. Todos nós podemos estar mais sensitivos em dados momentos e mais “receptivos” a captar e perceber energias a nossa volta e dentro de nós.
Lembrar com relação à alimentação: as entidades podem atuar no chrakra gástrico, podendo causar enjôos e se nosso organismo estiver pesado com alimentos densos como carnes vermelhas e de difícil digestão, pode até provocar vômito e muito mal estar mesmo.

Antes e Após uma Sessão

Não devemos esquecer que somos um campo sempre em atividade. Existem várias reações, sensações e efeitos que se manifestam em nós, resultado do processo de movimentação energética. Essa movimentação tanto pode ocorrer durante a gira, anterior a ela, pois nossos espíritos já estão preparando nosso campo energético horas e às vezes dias antes (dependendo do tipo de trabalho que ocorrerá) ou após a ela.
Nós estamos sempre em contato com pessoas e ambientes, e somos mais que outras pessoas, sensíveis a possíveis presenças de campos energéticos de outras pessoas e ambiente, assim como nossas entidades podem estar agindo para assistência a terceiros junto a nós, sem que nos demos conta disso. Também podemos estar sendo doadores naturais de ectoplasma, e outros tipos de fluidos a alguém desvitalizado que funciona como uma fonte sugadora de nossas energias, e tudo isso pode causar alguns efeitos colaterais e deixar sensações e causar alguns efeitos, que logo passam. Outras vezes precisamos de algum tipo de recarga; banho de ervas ou passes energéticos, para repor a energia gasta.
É de grande valia, vigiar sempre seu estado emocional e equilíbrio psicológico e não permitir que pensamentos e sensações negativas façam morada de forma alguma, pois pode ser impressões e sentimentos que não nós pertençam , mas que podemos captar em ambientes e de pessoas. É sempre bem vindo a ida num terreiro ou centro espírita para passes e limpezas energéticas e irradiação.
Um fator muito importante em nosso desenvolvimento é aprender a identificar as sensações de nossas entidades, que embora pareçam tudo igual, mas não é. Para se assim nos aprendamos a fechar nossas portas quando entramos em contato com algum tipo de energia desconhecida.
Cada pessoa tem seu tempo, pois não envolve somente “abertura de canais mediúnicos”, mas o emocional e o psicológico precisam estar bem também, para que tudo ocorra de forma salutar, que traga alegria, leveza e satisfação e não mais agonia, desespero, medo e insegurança.
Saravá!
Sempre recomendo que converse com seu Pai/Mãe de Santo ou dirigente para tirar suas dúvidas.
Carol

Desenvolvimento Mediúnico

Posted by Carol Walent em agosto 14, 2011

Desenvolvimento Mediúnico

Falar sobre a mediunidade e sua mecânica é algo muito comum no meio espiritualista. Porém, é sempre um tema bastante complicado e polêmico. Exige sempre muita responsabilidade ao falar sobre este tema.
Mas o que todo autor sempre espera do seu leitor é que ele reflita e pondere sempre para o bom senso crítico, racional e emocional.
Dia-a-dia chegam pessoas novas para o nosso meio religioso, na maioria das vezes dotadas de mediunidade a ser desenvolvida e é aí que mora o perigo…
A mediunidade têm várias funções para o ser humano, sendo que a principal é encaminhar o médium a uma evolução acelerada.
Mas como usar disto para evoluir? Ora irmão, ser médium não é ser diferente de ninguém; na verdade, é ter que saber resolver os seus problemas e dos que te procuram, e digo isto a “grosso modo”.
Mas para se ter este equilíbrio é necessário uma caminhada ao seu interior.
A espiritualidade espera sempre que com o desenvolvimento mediúnico a pessoa busque sua reforma íntima, afim de ser ajudada e depois poder ajudar o próximo. Quando digo ‘se ajudar’, quero dizer que a pessoa deve encontrar seus erros e seus defeitos e na seqüência buscar o aprimoramento moral. Somente assim a mediunidade começará a ter função em sua vida.
Senhores médiuns, problemas materiais todos nós temos; então, isto nunca deverá ser desculpa para evitar os seus trabalhos mediúnicos e caritativos. Devemos saber administrar tudo isto, sem que uma coisa atrapalhe a outra. Médiuns, vocês são o espelho dos que lhe procuram. Então parem e pensem:
“Eu estou sendo um bom exemplo?”
Por favor, não venham com a conversa de que sua vida particular não tem nada a ver com a mediúnica.
Esta desculpa é o mais cruel pecado que o médium pode cometer. Outros usam um ditado que diz: “Faça o que eu falo e não faça o que eu faço”. Um ABSURDO!
Ser médium é buscar viver a vida terrena em paralelo com a vida espiritual e, para isto, é necessário a reforma íntima, a evangelização e o estudo teológico da religião. É o tal do “Orai e Vigiai”; porém, na verdade, devemos vigiar e orar.
Agora, para que sair desenvolvendo sua mediunidade de forma desordenada e acelerada se você nem sabe o que vai fazer com este dom? Para que? Para daqui a alguns anos você jogar no lixo !? ! Saiba irmão que, nessa história de mediunidade, o maior necessitado é você mesmo. É você que precisa se ajudar.
Ser médium é ter a função de aparelho (cavalo ou burro, como queira) para os espíritos. Mas para ser um bom aparelho é necessário ser bem preparado, usar tecnologia de ponta, material de primeira, para que se tenha vida longa, senão será descartado rapidamente e substituído por outro. É assim que a dona de casa faz com a faca que ela compra nas lojas de “R$ 1,99”; porém, se ela comprar uma faca de marca reconhecida e que passou pelos testes de qualidade e procedência, provavelmente irá durar toda a vida.
O processo de desenvolvimento mediúnico e até mesmo a sua continuidade vai muito além dos rodopios na gira ou do comparecimento no terreiro para incorporar um Caboclo ou Preto-velho.
Saiba que o desenvolvimento é eterno.
Após você incorporar o mentor, aí sim seu desenvolvimento espiritual começará.
O trabalho mediúnico não é só incorporar os mentores em datas e horas predeterminadas.
Já disse o grande mentor e mestre Ramatís :
“Não conseguireis bons fluidos em horas programadas, se os contaminais com a intolerância, a cólera, a irritação e o desamor de minutos anteriores.”
Matéria extraída do JUS- Jornal da Umbanda Sagrada

Vampirismo e Parasitismo

Posted by Carol Walent em abril 9, 2011
Vampiros humanos com presas afiadas e ávidos por sangue pertencem mais ao reino da ficção. Mas há um tipo de vampirismo bem mais comum e corriqueiro: aquele em que se encontram desde criaturas encarnadas a desencarnados parasitas que sugam, mesmo inconscientemente, energias vitais de suas vítimas, num processo que causa danos físicos e até mesmo a morte.
Vejamos como vê o fenômeno o abalizado médico e instrutor desencarnado André Luiz: “Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens, é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”.
Todos os espíritos inferiores, ociosos e primários, podem vampirizar ou parasitar mortos e vivos. Em biologia, “parasitismo” é o fenômeno pelo qual um ser vivo extrai direta e necessariamente de outro ser vivo (denominado hospedeiro) os materiais indispensáveis para a formação e construção de seu próprio protoplasma (O conteúdo celular vivo, formado principalmente de citoplasma e núcleo)”. O hospedeiro sofre as conseqüências do parasitismo em graus variáveis, podendo até morrer. O parasitismo é largamente difundido entre os seres vivos, animais e vegetais. Grande é o número deles que vive à custa de outros, da mesma espécie ou de espécies diferentes.
No parasitismo, como no vampirismo, há a sucção de energias alheias. Mas a diferença está na intensidade da ação nefasta, determinada pela consciência e crueldade com que é praticada. O parasita de modo geral provoca prejuízos mais brandos, porque costuma não saber o que está fazendo. Já o vampiro propriamente dito tem plena consciência do que pratica, e nunca poupa um vampirizado. No mundo espiritual o fenômeno varia apenas no processo de extração das energias do hospedeiro. Há, como na definição biológica, a dependência do espírito parasita: ele se especializou de tal modo (e durante tanto tempo) em viver às custas de outro, que perdeu toda a possibilidade de sobreviver por seus próprios meios. Esta sucção energética que ocorre em variados níveis de intensidade trata-se de um processo natural, a que nos expomos diariamente, na maioria das vezes sem nos apercebermos do quanto isso nos é prejudicial. Por transitarem livremente, à parte da matéria física, as ondas energéticas se impõem como invasoras sutis. No caminho contrário, se esvaem de nosso corpo, levando com elas nosso ânimo, alegria, otimismo, tornando-nos vítimas desses sugadores naturais que se abastecem de nossa força vital, às vezes até sem a mínima intenção de prejudicar quem quer que seja.
É comum sentirmos a presença desses sugadores ao entrarmos num ambiente: bocejos constantes, apatia e distração injustificados são sinais claros de que estamos sendo vampirizados. Acontece a todo instante, em todo lugar: no escritório, numa loja, no nosso próprio lar, etc.
Outros sintomas característicos de sucção energética são descritos como: a impressão repentina de sentir um frio interno, mesmo que a temperatura ambiente esteja elevada; a sensação de ser aspirado de dentro do corpo para um vazio interior, principalmente através dos pontos dos sete chacras fundamentais com destaque para o básico, o cardíaco e o laríngeo. Também se manifesta como um processo de auto-hipnose, com uma certa aquiescência do vampirizado, fenômeno muito comum entre pessoas que se amam profundamente. Se ocorrer durante o sono a vítima não costuma acordar tão logo.
Em planos astrais inferiores, homens desencarnados e degradados espiritualmente, chegam a assumir a forma de enormes morcegos, em conseqüência da longa viciação. Criaturas perigosas, de freqüência vibratória muito baixa, predadores por excelência, essas criaturas habitam cavernas do astral inferior. Estes vampirizam por que querem, e sabem o que querem. Muitas vezes agem por ordem de régulos das trevas, que os usam com objetivos malignos para prejudicar e aniquilar pessoas.
Extraído de: Espírito/Matéria: Novos Horizontes Para a Medicina José Lacerda de Azevedo –
Missionários da Luz – Francisco C. Xavier – ditato pelo Espírito André Luiz – FEB.
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O Novo Médium na Umbanda

Posted by Carol Walent em fevereiro 6, 2011
Novo Médium… deve merecer dos filhos de Fé já maduros (iniciados) toda atenção, carinho e respeito quando adentram no espaço interno das tendas, pois é mais um filho da Umbanda que é “dado” à luz. E tal como quando a generosa mãe dá à luz mais um filho, onde tanto o pai quanto os irmãos se acercam do recém-nascido e o cobrem de bênçãos, amor, carinho e… compreensão para com seus choros, o novo filho de Fé ainda é uma criança que veio à luz e precisa de amparo e todos os cuidados devido à sua ainda frágil constituição íntima e emocional.
Do lado espiritual, todo o apoio lhe é dado, pois nós, os espíritos guias deles, sabemos que este é o período em que mais frágil se sente um ser que traz a mediunidade.
Para um médium iniciante, este é um momento único em sua vida, e também um período de transição, onde todos os seus valores religiosos anteriores de nada lhe valem, pois outros valores lhe estão sendo apresentados. Leia o resto deste artigo »

Sou médium de Umbanda e acredito Posted by Carol Walent em agosto 10, 2010



Algumas pessoas podem não concordar comigo ou mesmo não acreditar em minhas palavras, porém somos aquilo que acreditamos e assim decidimos o nosso caminho.
Eu acredito em Deus, eu acredito em Jesus Cristo, eu acredito nos Orixás da Umbanda, eu acredito no Mentor Espiritual que me guia e nos Guias Espirituais de Umbanda que utilizam minha mediunidade, eu acredito na Umbanda, por isto as decisões que tomo em minha vida são baseadas no meu entendimento que sem Eles participando constantemente no meu caminhar e que sem um ajuste diário em minhas atitudes, pensamentos e sentimentos, conforme a mensagem de Jesus, além de estudar continuamente buscando a Verdade que Ele trouxe, esta minha vida seria como um navio perdido, sem bússola em um oceano desconhecido.
Eu acredito que minha mediunidade não é missão, mas sim parte da depuração de meu espírito que escolheu este caminho para que eu como encarnado, pudesse amenizar o meu carma e também através da caridade que recebo do Alto Astral, crescer moralmente e espiritualmente. Este foi o caminho que meu espírito escolheu para poder passar por esta encarnação apoiado pelos Bondosos Espíritos que tanto me amam e oram para que eu supere as tentações da carne e aprenda que tudo passa.
Pois realmente tudo passa, alegrias, tristezas, dificuldades, doenças, entre tantas outras experiências, pois a encarnação é muito pequena perto da vida eterna do espírito e a busca por viver eternamente em comunhão com o Amor do Pai, que é o que Ele deseja para mim e para todos os seus filhos. Portanto só posso acreditar que a educação espiritual, a reforma moral constante, a vigília, oração e o Evangelho de Jesus são os únicos meios para que eu possa caminhar seguro nesta direção.
Muitos irão dizer que é uma vida de sacrifícios e renúncias, mas o que para uns é sacrifício para mim é aprendizado, o que para uns é renúncia para mim é conquista. Pois é no aprendizado que me faz crescer e na conquista de minha paz interior que posso dizer a mediunidade, para mim, não é um fardo, pois sei que sempre terei todos os Bons Espíritos e Jesus Cristo a me amparar e nisto acredito e tenho fé, sendo minha confiança total que, assim, posso ser uma pessoa melhor, me amar e poder amar aos meus irmãos encarnados ou desencarnados, amando acima de tudo o Pai que me criou e que também me ama.
Acredito que se estar encarnado é estar na escola do espírito, então terei que passar por provas que mostrem que meu aprendizado permite que eu passe para novos estágios evolutivos, por isto acredito que a Umbanda com Jesus Cristo, a Umbanda que o Caboclo das 7 Encruzilhadas nos trouxe, a Umbanda que o Caboclo Ventania e meu Pai Rompe Mato seguem, é a escola que me permitirá ter bons professores e conhecimento para alcançar a evolução moral e cristã que meu espírito se propôs, ao vir para esta encarnação.
Por isto acredito que ser médium na Umbanda é libertar o espírito das amarras do desconhecimento, das crendices e superstições que paralisam a evolução e que a caridade efetuada pelos Bons Espíritos através de minha mediunidade é luz para o meu caminho e o caminho de muitos que buscam também o Amor grandioso do Pai e somente com disciplina para buscar meu crescimento espiritual e moral, com estudo para buscar o conhecimento e a Verdade que liberta e muito trabalho que fortifica meu espírito, é que poderei ser um médium com Jesus e sempre ser feliz.
Sou médium de Umbanda e acredito.
Pai Reginaldo (Sacerdote Dirigente do T. E. Cruzeiro da Luz – Cabana do Caboclo Rompe Mato – SP)