domingo, 11 de dezembro de 2011
















ANJO DA MORTE...
Intensos olhos d'água
tênue são os teus laços
e tão profunda, a mágoa
na distância dos abraços...
Réstia da minguada luz
que ao coveiro se destina
baixa à cova que o conduz
na fria rigidez, a tua sina...
 Expurgas a dor, na latrina
sê, tuas fezes, o doce odor
e defecas toda fedentina...
Desnudo de toda sorte



anjo da morte

rosa negras

meleficas

perfeitas

de espinhos indolores



arcanjos negros

lagrimas de desespero

para onde se foi nossas dores



q nos destrai

q nos fazem esquecer do tempo

q nos protegem de nossos pensamentos



rosa negras

meleficas

perfeitas

de espinhos indolores



arcanjos negros

lagrimas de desespero

para onde se foi nossas dores



q nos destrai

q nos fazem esquecer do tempo

q nos protegem de nossos pensamentos



rosa negras

meleficas

perfeitas

de espinhos indolores



arcanjos negros

lagrimas de desespero

para onde se foi nossas dores



q nos destrai

q nos fazem esquecer do tempo

q nos protegem de nossos pensamentos









"O mistério de um anjo não está no que ele é,mas no que ele faz."




   “Todo tempo que estive com você
Foi compensado com noites chorosas
A neblina cobre o céu estrelado
roubando meus anseios pelos elogios Prometidos
que consolam meu pobre coração negro
A curiosidade de um anjo negro que busca
Os segredos noturnos proibidos
O mar dos perdidos-Angel of death
Longe Das Estrelas
Os presságios e avisos que os anjos nos dão
São sutis aos meus olhos vedados 
Você só me deu aquilo que eu pude suportar 
A minha gratidão ultrapassa os limites 
D que é real em minha gota de chuva 
Encurralada em becos estreitos 
Juntos os amigos noturnos encaram os desafios 
Em tempo e espaço diferentes 
Com o mesmo desejo de lutar 
Com a mesma idéia escura
Você assim como nós percamos as asas sagradas 
Caindo do céu como a tempestade falida 
Arrebatando os primeiros presságios 
Curtindo a pele ao sol 
Se preocupando demais com os feridos 
Querendo parecer mais para você 
E menos para mim 
Tão longe separa nossas mentes 
Tão longe está o seu calor de mim 
Não, não, não,não quero tudo que está a minha volta 
Do meu pequeno fracasso 
Em todo lugar estou procurando motivo 
Por não poder voar por aí e te cuidar 
Como eu queriaEu não quero ser




me explica uma coisa as pessoas sao frias por que???
people kill people....

as coisas da vida sao como ouro pra você 
você so vê que as coisas são valiosas quando as perdem

olha as pessoas acham que eu sou louco podem achar não
to nem ai sabe por que???por que as pessoas se incomo-
dam com os outros pra nada so pra fofocar foda-se todos
nessa terra ah uma peste que nunca vai acabar sabe o que e?
as pessoas são os maiores monstros da terra
e o q tenho a dizer
essa e a mulher q eu queria ter na vida


A Morte
......“Ó retrato da morte! Ó noite amiga, 
......Por cuja escuridão suspiro há tanto! 
......Calada testemunha do meu pranto,De meus desgostos secretária antiga!...”



O anjo e a morte
Insanidade

Aos bardos e poetas antigos, uma lenda foi contada, e esta possuía o segredo do equilíbrio do universo, história só perdura entre os espíritos noturnos e poetas da noite...

A morte, esposa derradeira de belos e simples homens, reis e guerreiros, heróis e sátrapas a todos possuía exceto a um anjo, ao qual sua corte de beijos gélidos e mórbidos suspiros não seduziu, ele vivia e morria todos os dias pois seu sangue era fel, e seu nome era Tempus, grãos de areia da ampulheta de Tempus brilhavam no céu ao anoitecer e ele emprestava o azul de seus olhos para o belo e claro dia e o atro e triste negro de seu coração para ser o manto celeste das estrelas.
Enquanto ele simplesmente vagava na terra em busca de algo que lhe foi negado pelo ceticismo de sua dor, a morte, senhora de tudo que existe... morria, porque onde ele passava flores surgiam e a natureza sorria a vida voltava radiante, mas ela o amava, e o amava com uma intensidade que fazia os mortos ouvirem. E ele em sua busca vaga, sem objetivo, sem esperança e sem paz; não a via. Ele não tinha o amor que ela tinha, talvez tivesse amor, amor pela luta, pela dor, pela justificativa de seu sofrimento porque tudo passa e nada, nada mesmo dura para sempre, o tempo sempre leva as coisas boas para a insanidade do destino.
A morte pereceu; estava doente, algo inexplicável, algo que doía, doía muito.
E só o tempo podia curar.
Já ele que sentia que nunca amaria de verdade, entendeu pela primeira vez que o destino é certo, mas é cego, e a morte é a única certeza, sempre de braços abertos no fim da vida.
Ele viu que seu ciclo já findara e se rendeu no fim esperado.
Mas a morte não fora busca-lo; ele chorou e perguntou a si:
Onde estás?
E a vida ao seu redor triste lhe falou que a morte se fora.
Ele notou que faltava algo, e tudo parou!
Loucamente a vida parou, e foi então que a morte surgiu e o tempo entendeu que seu papel sempre fora traçar o caminho de tudo e todos até ela; e agora traçava o seu.
Bem, se eles estão juntos? Não sei, o tempo nunca para, mas sempre vai até onde a vida acaba e começa os braços da morte.

Mas isso é só uma história de velhos anjos, e talvez nem possa ser verdade.



ANJO DA MORTE...
Intensos olhos d'água
tênue são os teus laços
e tão profunda, a mágoa
na distância dos abraços...
Réstia da minguada luz
que ao coveiro se destina
baixa à cova que o conduz
na fria rigidez, a tua sina...
 Expurgas a dor, na latrina
sê, tuas fezes, o doce odor
e defecas toda fedentina...
Desnudo de toda sorte
nu, cadavérico, sem cor
ressurges...Anjo da Morte
nu, cadavérico, sem cor
ressurges...Anjo da Morte

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