quarta-feira, 6 de março de 2013

ESPIRITUALISMO - ATLANTICO NEGRO - NA ROTA DOS ORIXAS - MACUMBA, UMBANDA E CANDOMBLE

Os piores dentre os mais baixos ignorantes são aqueles que desconhecem a própria ignorância.

Aqueles que se deixam instruir desvencilham-se da intolerância, e principalmente, do preconceito, essas ervas daninhas que tanto prejudicam e retardam a evolução dos homens de boa vontade. Benditos os que instruem, pois ajudam a espalhar a luz onde ainda há trevas.

Há os que vêem o Exu como o Diabo, os Orixás como demônios, a Macumba como "trabalho" para prejudicar desafetos. Santa ignorância. Tudo isso é coisa das alas mais atrasadas da Igreja Católica e das denominações evangélicas movidas a dízimos.

O culto dos Voduns e dos Orixás sempre foi marginalizado, quase sempre associado ao mal, a feitiçaria. Raramente é apresentado em suas feições religiosas originais como existe ainda hoje no Benin, no Maranhão, e Bahia.

Vamos conhecer então a sublimidade e a beleza que está nas raízes das culturas Afro-Brasileiras e religiões.

Dalai Lama: A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor, que te faz mais compassivo, que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável.

Na África encontram-se as raízes dos cultos religiosos como a Macumba, a Umbanda, e o Candomblé.


O documentário é dirigido por Renato Barbieri e produzido pelo Pólo de Cinema e Vídeo do DF, mostrando a diáspora negra - o tráfico negreiro entre África e América, que espalhou o povo negro pelo continente.

Atlântico Negro - Na Rota dos Orixás faz uma viagem no espaço e no tempo, em busca das origens africanas da cultura brasileira.

Partindo das mais antigas tradições religiosas afro-brasileiras: o Candomblé da Bahia e o Tambor de Mina do Maranhão, a produção transporta os espectadores para a terra de origem dos Orixás e Voduns: o Benim, onde estão as raízes da cultura Jêje-Nagô.

Poucos brasileiros ouviram falar do Benim, o antigo Daomé. No entanto, muitos têm na história de seus antepassados estreitos vínculos com esse país.

A cidade de Uidá foi um dos mais importantes portos de embarque de escravos para o Brasil.

Historiadores, antropólogos e sacerdotes africanos e brasileiros relatam fatos históricos e dados surpreendentes sobre as inúmeras afinidades culturais que unem os dois lados do Atlântico.

Filmado nos estados do Maranhão e Bahia, no Benim-África.

Realização: Videografia Criação e Produção em 1998.

Contato: videografia@videografia.com.br
Site: http://www.videografia.com.br/